Sunday, July 28, 2013

Há quase 5 anos, eu dizia aqui mesmo que uma relação havia chegado a um "point of no return".

5 anos depois, outra chega ao mesmo ponto.

Conclusão: Todas as relações tem um prazo de validade, e não existe amor eterno. Ou, pelo menos, não funciona.

Não comigo.
Se ele conseguiu, por que eu não poderia? E ainda tem a vantagem que eu devo UM POUCO menos... (Créditos: UOL)

Mauricio de Sousa conta como deu a volta por cima após dívidas com parque da Mônica

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DEPOIMENTO A...
MORRIS KACHANI
DE SÃO PAULO

Mauricio de Sousa, 77, criador da Mônica, do Cebolinha e do maior estúdio da América Latina, chegou a correr o risco de ficar inadimplente, com dívidas demais de R$ 40 milhões.
Eram débitos fiscais ou contraídos pela aquisição do parque da Mônica.

Danilo Verpa/Folhapress
Mauricio de Sousa, no estúdio da Turma da Mônica, em SP
Mauricio de Sousa, no estúdio da Turma da Mônica, em SP
A volta por cima passou por uma revisão dos negócios, demissão do corpo administrativo e renegociação da dívida.
Embora ainda não a tenha pago integralmente, a empresa se equilibrou, investe em novos segmentos e "vai bem, obrigado".
*
Todo mundo tem altos e baixos, a vida toda. De tanto que já apanhei, me acostumei com a ideia de que pode não dar certo. Só acidentalmente você tem 100% de resultado.
Várias vezes arregacei as mangas, investi, e não foi para frente. O negócio é você atirar com espingarda de chumbinho. Se jogar mais bolinhas no cano, algo você acertará.
O que sempre deu certo foram as histórias em quadrinhos. Cinema, nem sempre. Tivemos problemas sérios nos anos 90 e decidimos parar. Os planos econômicos nos tiraram o chão dos pés.
Os parques temáticos foram um sucesso, sempre operaram no azul. Muita gente até hoje me diz ter saudade.
Mas esbarramos em outros problemas. O Parque da Mônica se pagava. Mas o custo da dívida que acumulei ao comprá-lo, no final do século passado, não.
O parque era uma parceria com a Globo. Mas ela não foi adiante. Houve um pouco de má administração de nosso lado, e a Globo saiu do negócio.
Um parque vive de renovação. Era preciso importar brinquedos, a taxas e juros proibitivos. É difícil convencer investidores quando a conta não fecha, quando há outras coisas que rendem mais. O shopping que abrigava o parque também já não nos queria.
Acuado, desfiz o negócio em 2010 e decidi que não seria mais dono de parques temáticos. É um investimento muito grande para nosso esquema. Saí endividado.
De repente, tinha uma dívida que chegaria a R$ 40 milhões --à dívida do parque se somaram as fiscais que eu não fazia a menor ideia. Outras áreas da empresa estavam contaminadas. Houve confusão de documentação e fui castigado pela má administração de meu pessoal.
Então troquei toda minha administração. Primeira coisa que pedi para o novo rapaz que veio cuidar das contas: saber o que custa cada coisa, como estamos cobrando.
Cheguei a receber uma proposta de aporte de R$ 2 bilhões de um grupo estrangeiro, cinco anos atrás. Nem tive dúvida, antes de mais nada porque não quero sócios. "Estou mal das pernas, nem sei o que tenho para vender, espera eu arrumar a empresa e voltamos a falar", respondi.
Eu não sabia o que ganhava nem o que sobrava, uma confusão danada. Nem sabia se teria dinheiro pra pagar o pessoal no mês seguinte.
Veio o Refis [programa de recuperação fiscal da Receita], ajeitamos as contas. Logo a gente se livra dos rabichos que sobraram. Boa parte dos que estão comigo hoje diz que não acreditava que conseguiríamos sair dessa. O bom desempenho de alguns produtos, como Mônica Jovem e "graphic novels", ajudou.
Hoje nosso foco é exportação. De três anos para cá, temos investido o dinheiro que sobra nisso, pois a Turma da Mônica é universal e tem público cativo em países como China, Itália, Portugal. Agora entraremos com Neymar em quadrinhos na Espanha.
Exportar desenhos animados não rende muito, mas abre caminho para o licenciamento internacional, e aí sim vejo ótimas possibilidades.
De toda forma, nunca perdi o sono. Hora de dormir é hora de dormir. No início da carreira, eu trabalhava como repórter policial na Folha. Além das reportagens, em meio à gritaria do fechamento --e da barulheira das máquinas de datilografar--, eu tinha que fazer HQs para o dia seguinte. Foi a melhor escola para eu aprender a não ficar estressado no meio do Carnaval.
Eu era tudo que um repórter policial não devia ser. Não suportava ver sangue e desmaiava. Lia um livro por dia e escrevia de forma clássica, inspirado em Eça e Machado. Na Redação aprendi a utilizar uma linguagem mais concisa... ideal para o balão de HQ.
Hoje tenho seis filhos, de quatro casamentos, e mais de vinte familiares trabalhando na empresa. É uma mistura que deu certo. Mônica, minha filha, é uma diretora comercial que sabe tudo. Minha mulher, Alice Takeda, diretora de arte, é mais exigente que eu.
Trabalho praticamente todo o tempo. Ainda leio todos os roteiros, e estou treinando minha filha Marina, 27, para me ajudar --e com ela aprendo a linguagem das novas gerações. Trabalhar com familiares é ótimo. A não ser na hora de mandar embora.
And I'm making it public. You understand, it's part of the process.
Tem gente que gosta de aprender do jeito mais difícil, e que gosta de achar que as coisas vão acontecer quando se deseja.

EU costumava ser assim. Você ainda é.

Honey, you're in for a big surprise. Too bad it's YET another lesson of life. And those lessons can be hard.


Tô aprendendo a viver sem você.



Imagem: blog da Juliana Dias

Ler













Fonte: Allan Sieber's blog

A verdade O fato (Preciso parar de soar como o sabe tudo) O que acontece é que nego diz que não teve como estudar, que isso, que aquilo, mas ler - nem que seja um pouco - é como atender (a)o(?Fuck?) telefone: querendo, até o Obama tem tempo.

Agora falando com conhecimento de causa e pelo que o Alzheimer me deixa lembrar, ler, aprender, estudar, td isso É legal. E, às vzs, vc chega a algum lugar com isso.

Só às vzs.

Ser culto e educado é como ser honesto: é mais pela satisfação pessoal.

De qualquer maneira, apoio.

Friday, July 26, 2013






Créditos: Allan Sieber

Wednesday, July 24, 2013

Amor









Créditos: Blog da Chiquinha - UOL

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