Saturday, August 29, 2009

Dinheiro!

Neste período difícil, é reconfortante saber que os problemas financeiros acabaram.

E-mail 1, vindo de uma tal "Assessoria Financeira":


ComprovDeposito - 580420 (216,2 kb)

O dinheiro já foi depositado na sua conta e já deve ter sido compensado.

Segue na mensagem, um anexo do comprovante de depósito com os dados e o valor depositado, desculpe-nos o transtorno.

Tenha um bom dia.


No virus found in this incoming message. Checked by AVG - www.avg.com Version: 8.5.409 / Virus Database: 270.13.70/2329 - Release Date: 08/27/09 08:11:00

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E-mail 2, de uma tal de "Marina Backstrum, Director" (Sensacional, vejam que eu ganhei TRÊS PONTO CINCO MILHÕES DE DÓLARES, do NADA!)

STATE LOTTERY WINNERS (HEADQUARTERS)
ATTENTION: WINNER!!!
TICKET NUMBER: 688433210875
SERIAL NUMBER: 34567-53533
BATCH NUMBER: PL90-082-00POL


WINNING NOTIFICATION:


We happily announce to you the draw of the State Lottery International Lottery Sweepstake Online Lottery International programs held on the 10th of AUGUST, 2009 in UNITED KINGDOM Your e-mail address attached to ticket number: 688433210875 with Serial number 34567-53533 drew the lucky numbers : PL90-082-00POL , which subsequently won you the lottery in the 2nd category.

You have therefore been approved to claim a total sum of $3,500,000.00 Usd ( Three Million, Five Hundred Thousand Dollars) in cash credited to file SBBC-88438-837PL .This is from a total cash prize of $3,500,000.00, shared among the first Ten lucky winners in this Category. All participants were selected randomly from World Wide Website through computer draw system and extracted from over 100, 000 companies.

This promotion takes place annually Please note that your lucky winning number falls within our England booklet representative office in Guangzhou, CHINA as indicated in your play coupon. In view of this, your $3,500,000.00( Three Million Five Hundred Thousand Dollars) would be released to you by our payment office in CHINA. Our China agent will immediately commence the process to facilitate the release of your funds as soon as you contact him.

For security reasons, you are advised to keep your winning information confidential till your claims is processed and your money remitted to you in whatever manner you deem fit to claim your prize. This is part of our precautionary measure to avoid double claiming and unwarranted abuse of this program by some unscrupulous elements. Please be warned to file for your claim.

Please contact our fiduciary agent:

*************************************
Mr.Glen Smith
Hot Line : +8613670681004
Email: mrglensmith2009@yahoo.com
*************************************

To avoid unnecessary delays and complications, please quote your full details correctly, because if what we have on our system those not comply or match with what we have on the system, payment not be made to you in any way.


1. Full Names: ------------------------------------------
2. Residential Address: ---------------------------------
3. Phone Number: -----------------------------------
4. Fax Number: ----------------------------------
5. Occupation: --------------------------------------
6. Sex: ---------------------------------------------------
7. Age: -----------------------------------------------------
8. Nationality: --------------------------------------------
9. Present Country: --------------
10. Ticket Number: 688433210875-------------------------------------------
11. Payment Method: ------------------------------------------


YOUR WINNING TICKET NUMBER SHOULD BE KEPT CONFIDENTAIL TO YOU ONLY, FOR SUCESSFULL PAYMENT

Sincerely,
Marina Backstrum - Director
State International Lottery Online Co-ordinator
Sweepstakes International Program.



No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - www.avg.com
Version: 8.5.392 / Virus Database: 270.13.54/2300 - Release Date: 08/13/09 06:11:00

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Como vcs podem ver, depois de ignorar e-mails do "ministério público" e tantas outras autoridades, além de bancos que pedem recadastramento disso ou daquilo clicando aqui ou acolá, sou PREMIADO. Claro, basta clicar aqui ou acolá e/ou fornecer um ou dois dados de menor importância...

Não sei que tipo de incautos eles esperam apanhar. Se vc é inteligente o suficiente para usar um pc conectado à internet e cair numa dessas...

Friday, August 21, 2009

Então cada um tem o que merece?

Nessas minhas andanças, captei esses 2 momentos: Numa das imagens, o maltrapilho "checa" junto ao lixo se dá pra aproveitar alguma coisa. Na outra, por incrível que pareça, há um ser humano debaixo do embrulho do cobertor, vejam o pé para fora. Justamente horas antes (de estar na rua e tirar essas fotos), conversava com algumas pessoas sobre certos tipos de situações, que alguns classificam como infortúnio, outros como destino, outros como "a vontade de Deus" e outros ainda, simplesmente não classificam, só praticam o reducionismo julgador - como se, vejam bem, COMO SE existisse sequer UMA pessoa neste mundo que pudesse JULGAR algum semelhante.
Daí vem o título, o post não se deve a essa conversa em si, mas sim ao fato de ter ouvido muito nesta vida que "Cada um tem o que merece".

Sabe, acho que nessa expressão está contido um pouco do muito que a gente tem de ruim. A omissão, o "que se foda", o recalque, o egoísmo e até mesmo a "inveja resignada".


Até porque não é verdade, muita gente não tem o que merece. Sob nenhum ponto de vista. - não há igualdade de oportunidades; - se alguém tem uma oportunidade e não a aproveita, simplesmente NÃO pode aceitar, se conformar ou se resignar com a idéia de que vai se foder pelo resto da vida. - estamos voltando a um esquema que eu nem lembro mais como se chamava, ouvi falar algo na escola, onde o fulano que nasce sob determinado manto social nunca vai ser nada fora da esfera do que permite aquela classificação. As cada vez mais raras exceções têm q tomar banho de sal grosso, pq vou te falar...

Não é pq vc NÃO caga dinheiro que vc NÃO tem direito a ALGUM tipo de diversão. Não é pq vc já usou drogas na vida que vc deve ser taxado ETERNAMENTE como um errado ou ser ETERNAMENTE motivo de desconfiança. Não está escrito em nenhum lugar que eu conheça que a vida deve ser SOFRIDA para ser válida.

Se está, não é justo que seja assim.


Concluindo, pq a maioria dos meus posts contêm idéias q não desenvolvo completamente por certas questões de não expor pessoas e suas opiniões horripilantes, é errado dizer que cada um tem o que merece.


Vejo muita gente por aí que tudo lhe caiu de paraquedas e nunca vai ter que se preocupar com nada na vida.


Vejo muita gente por aí que nasceu fodido e dificilmente vai chegar a ser menos do que um fodido.


Vejo muita gente por aí que luta, luta e só com alguma mudança no curso da vida que eu não sei dizer qual é talvez venha a ter alguma chance de levar uma vida digna e sem necessidades.


Pq necessidade não é só comida na mesa e um teto sob o qual dormir (embora muita gente não tenha nem isso, eu sei).


Pq, de novo, não nascemos pra sofrer.


Pq está tudo errado, pra todos os lados em que se olha.
Pq estão fazendo desse país uma comédia, e de nós, palhaços.

E pq só resta às pessoas pedir pra alguém superior em quem acreditem para que olhe por elas.


Pq tomar uma atitude ninguém toma.


Pq este é o povo mais pacífico do mundo.


E pq merecimento deixou de ser, ou nunca foi - na prática - critério para colocar ninguém nos lugares apropriados - e merecidos.

Thursday, August 20, 2009

Sobre tradução, tradutores, interpretação, segmentação (parte 2)

a few remarks sobre a parte 1:

a) logicamente a palavra inglesa não tem circunflexo no "e", conforme grafei corretamente em outras partes do texto. Eqto escrevo, fico apagando, reformulando frases e adaptando palavras, mas nada justifica ter escrito "inglêsa".

b) a moça Isa, que comentou na parte 1, sabe mais de inglês do que 95% dos NORTE- AMERICANOS que conheci pessoalmente na vida. Fico sempre impressionado com ela.

c) Formatar texto neste blogger é um saco. A não ser qdo vc tem o texto pronto, mudar fonte, sublinhar, negritar, quebrar parágrafos, etc, nunca sai certo como vc pretende (no caso, eu).

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Parte 2

Terminei a 1a. parte falando da faculdade.

Já a partir do 2o. ano, comecei a procurar estágio ou algum tipo de ocupação relacionada à área. Na faculdade, 97% da classe eram mulheres. Dessas, 80% queriam ser secretárias bilíngües, 10% queriam ser professoras, 6% n queriam ser NADA e 1% talvez fosse trabalhar com o q estava estudando. Éramos em 3 homens, eu, um japa roqueiro alienado e um moço gay. Mesmo com a convivência, nunca cheguei a saber os objetivos deles (no sentido de estarem ali).

Fiz, realmente, alguns "estágios". Trabalhei no escritório de um tradutor juramentado, ali no centrão velho, que só sabia berrar e beber cerveja o dia inteiro (literalmente). Nesta época a turma estava começando a usar computadores, o editor de texto era o Word for DOS, mas ele se negava terminantemente, era tudo na máquina de escrever.

Ora, no trabalho de tradução vc ERRA muito, MUDA muita coisa. Bom, essa linha da história n vai dar em nada. Houve muitos caminhos e descaminhos, mas vamos ao que eu queria colocar:

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Como eu comecei a aprender e outros assuntos:

a) por observação: quando vc está começando, seja HUMILDE e observe muito. Se vc for provido de inteligência, conhecimento e bom-senso, tanto melhor. Fica mais fácil diferenciar os bons dos ruins, e assim separar o lixo (mesmo no lixo há coisas interessantes, vc aprende muito sobre o que NÃO fazer) daqueles tradutores com qualidade e diferentes estilos.

b) no começo, antes de vc desenvolver seu próprio estilo, vale a pena copiar. Um pouco desse, um pouco daquele, alguns métodos, alguns truques. Além da qualidade, velocidade vai ser importante. Treine digitação, acostume-se com o teclado.

c) é básico, mas fundamental: invista em dicionários. Não saia comprando indiscriminadamente, vc só vai saber quais são verdadeiramente úteis com a experiência adquirida. Em valores atualizados, entre inglês, espanhol e português, tenho aproximadamente R$20.000,00 em dicionários.

d) no entanto, cuidado com dicionários. Não adianta comprar um Taylor e achar que está pronto para mexer com textos de engenharia mecânica. Uma mesma palavra pode ter cinco, seis entradas diferentes. Como vc vai saber qual é? Ao longo da carreira, vc vai receber glossários (pequenos arquivos com termos do CLIENTE, para AQUELE trabalho). Guarde esses glossários como jóias preciosas. Compare terminologia. Como vc diria que se verte "terraple(a)nagem" para o inglês? Falando em "terra", como vc se referiria ao PLANETA? Ainda, como seria "aterrisar"? E se vc se deparar com "forno industrial", como é "forno"? Experiência, boa memória, tentativa e erro (embora n seja aconselhado "treinar" fazendo um trabalho, pq um trabalho entregue mal-feito é o melhor caminho para não receber mais trabalhos) e as FERRAMENTAS DE BUSCA são essenciais. Observe qual é o assunto específico do trabalho que vc recebeu. Busque por esse assunto na Internet, encontre artigos, sites de empresas, textos inteiros que vão te dar o contexto de como e quando usar tais e tais termos. Descobre-se muita coisa assim. Até o que vc não estava procurando. Quando estiver em dúvida entre dois termos, por exemplo, digite um de cada vez no buscador (AltaVista, Google, etc), coloque algo mais para dar contexto e verifique o NÚMERO DE RESULTADOS, comparativamente. Mas tome cuidado pq na internet tem muita coisa errada. Tente filtrar, quando procurar coisas em inglês, para obter resultados dos Estados Unidos. E mesmo assim observe a origem dos sites (abaixo de cada resultado vem o site onde aquele trecho do texto aparece como texto completo). Muitos resultados vão conter textos em inglês feitos em outros países, com muitos erros. E, mesmo dentro dos Estados Unidos, observe as diferenças entre os ESTADOS. O que é considerado standard no trabalho de tradução e versão, como em tudo, é o que vem das grandes cidades, grandes capitais (grandes no sentido de globais, muito comércio, muita circulação de informações).

e) Crie seu próprio glossário. Tudo que vc observar, todo o retorno que vc obtiver, vá juntando, o que vc n estiver bem certo diferencie por cores, mas vá incluindo, aos poucos e com o tempo vc vai achando as respostas e consolidando seu material. Conhecimento acumulado, neste ramo, é tudo.

f) Vai se meter a fazer a área financeira? Dicionários específicos, glossários, modelos de arquivos, internet. Em "Demonstrações Financeiras" (pra ficar num dos mais óbvios), como vc diria "demonstrações"? "Demonstrations", "Exhibits"? Não, "Statements". "Financial Statements".

g) Leia muito. Em português, em inglês, em espanhol, na língua que vc tiver interesse. Não deixe pra ler e/ou pesquisar só quando tiver trabalho (até pq n há tempo, os prazos são cada vez menores/piores). Se algo apresenta LIQUIDEZ imediata, como é essa "liquidez"? Aliás, como é "líquido", as in "lucro líquido"? Nem pense em "liquid". Em lucro líquido, líquido é "net", a mesma net de "network", rs. Já a "liquidez", e aqui fica uma dica interessante, vc vai saber o que é aprendendo os CONCEITOS. Não pense, tratando-se de textos do mercado financeiro, em liquidez como o estado diferente do sólido e do gasoso. Pense no que SIGNIFICA algo (um bem, uma aplicação) ter LIQUIDEZ. Liquidez, grosseiramente, é a qualidade de algo que fica disponível para uso ou comercialização (um bem ou mesmo dinheiro). Assim, liquidez é "marketability". Se vc n entendeu, sinto muito, ainda tem um bom caminho a percorrer.

h) Lembra aquele filme do Keanu Reeves com o Al Pacino, o "Advogado do Diabo"? Pois é, em inglês era "The Devil's Advocate". Quando vc recebe um texto da área jurídica, o advogado (ou a firma de advocacia) que defende uma parte é um "advocate", um "lawyer", um "legal counselor" ou um "attorney" (ainda há mais termos para "advogado", mas vamos ficar com esses)? É disso que estou falando.

i) No trabalho de tradução, recebemos por lauda feita. O que é uma lauda? É a mesma coisa que uma página? NÃO. Geralmente, hj em dia, uma lauda equivale a 1.000 caracteres, ou seja, cada letra ou sinal de pontuação (menos acentos) digitados. Costumeiramente, vc recebe pela lauda "limpa", isto é, sem contar os espaços. A diferença para 1 página fica, então, óbvia. Vc é pago pela quantidade de texto produzida. Uma página pode conter dois ou três parágrafos com 3 linhas cada. Outra pode ser como uma página do Diário Oficial, com toneladas de texto. O tamanho da fonte também influi, então o mais justo mesmo é a contagem de caracteres digitados.

h) Quando vc se depara com algo a que se atribui a "prescrição após 5 (ou um tempo diferente de) anos", não se espera que vc vá procurar como é "prescrição". Espera-se (novamente) que vc tenha familiaridade (por familiaridade, entenda um "conhecimento rasteiro, de leigo") com o CONCEITO de prescrição. Por isso volto à observação de que dicionários não são solução mágica, nem "saber inglês" faz de alguém um tradutor. Quando vc souber que existe e o que significa "Statute of Limitations", vc estará no caminho certo. Seja em papel ou na Internet, busque glossários/dicionários monolíngües. Às vezes a explicação te dá o caminho para a busca.

i) Outro dia passei 2h 10min para lembrar o que se usava na expressão "os autos vieram até mim conclusos". Não lembrava de jeito nenhum o que significava "conclusos". Desisti. Fui lembrar na manhã seguinte, tomando café. "Under advisement".

j) Supondo que vc conheça bem o idioma, a tendência é querer dar uma sofisticada no começo. Passa o tempo, vc percebe que é importante que as pessoas que te dão trabalho SAIBAM que vc SABE um monte de coisas. E é bacana mesmo saber. Depois, a tendência é vc refinar seu estilo, produzindo textos BEM-ESTRUTURADOS, CONCISOS, FIÉIS AO ORIGINAL - porém com as adaptações culturais - quando estas forem aplicáveis e, por fim, a SIMPLIFICAÇÃO. Usar o que é CERTO e não encher linguiça. Nesta fase, vc deixa os "hereto", "hereafter", "Should one choose to do something". Claro, para cada tipo de texto, o estilo adequado. Mas sem ser "over" em nenhum deles.

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Cansei de novo. Na parte final, em mais um post, falarei finalmente sobre:

a) espanhol;
b) freqüência de entrada de trabalho / ganhos;
c) como boa parte dos clientes vê o processo de tradução e como, apesar de toda a repisada "busca por qualidade total", ainda há muito picareta atrapalhando o mercado de quem realmente é profissional.

Até.

Tuesday, August 18, 2009

A depressão de Lars Von Trier


Texto do link abaixo:

http://bravonline.abril.uol.com.br/conteudo/cinema/terror-filmar-489094.shtml



Revista BRAVO! | Agosto/2009

... E o Terror de Filmar

O cineasta Lars von Trier enfrentou uma depressão enquanto rodava “Anticristo”. Ele diz que muito do que há no filme tem a ver com os fantasmas que o assombraram durante a doença

Por Thiago Stivaletti, de Cannes

O que faz um artista em depressão? Desiste de criar ou serve-se da crise para conceber não aquilo que previa, mas uma outra obra, que incorpore essa nova visão de mundo?

O dinamarquês Lars von Trier propôs no passado uma depuração do cinema com o Dogma 95 — uma série de "regras" para livrar o cinema dos rebuscamentos de linguagem. Seu novo filme, o terror Anticristo, que estreia neste mês no Brasil, teve o roteiro escrito no meio da crise de depressão que o cineasta sofreu há dois anos. Exímio roteirista, ele é o primeiro a admitir que, desta vez, não escreveu um bom roteiro. Em vez de conexões lógicas ou reflexão dramática, as cenas se juntavam sem razão, muitas vindas de sonhos que teve na infância ou durante a depressão.

No filme, um casal em luto pela perda do filho se retira para o "Éden", um chalé isolado na floresta, onde tenta curar suas feridas e reparar um casamento em dificuldade. Mas a natureza toma as rédeas, e as coisas só pioram. Anticristo está longe de ser um dos grandes filmes do diretor. As cenas vão do sublime (o prólogo em preto-e-branco) ao trash mais patético. Para o diretor, mais do que um filme, é uma vitória sobre sua própria crise.

Há dois anos, você passou por uma grave depressão. O que mudou em sua visão de mundo naquele período?

Fiquei extremamente autocentrado. Olhava de modo estranho para uma parede. Podia chorar durante uma hora. É como voltar a certo estado da infância.

E hoje você sabe o que o levou à depressão?

Sabe quando seu corpo enfrenta muita dor e acaba por desmaiar? O desmaio é como um tempo que o corpo pede para se recuperar. Acredito que a depressão seja o tempo que a sua psique pede para se recuperar e se reciclar, depois de um período de intensa ansiedade e estresse. E durante a depressão, quando você passa o dia todo deitado, parece que o cérebro libera algumas substâncias químicas que intensificam ainda mais esse estado, dificultando ainda mais a cura.

Em que momento da depressão você interrompeu a escritura do roteiro de Anticristo?

Quando meu estado ficou muito grave, eu tive que começar a fazer terapia. Nas sessões, eu começava a descrever o meu dia: "De manhã fiz isso, de tarde fiz aquilo...". Comecei a colocar as coisas em perspectiva, a fazer uma agenda mental de minhas ações, incluindo minhas horas de escrita e trabalho. Isso, de alguma forma, bloqueou minha criatividade. Lembro da fase de escalação de elenco para Anticristo: marquei encontro em Copenhague com Willem Dafoe e uma atriz inglesa que eu ainda não conhecia [Charlotte Gainsbourg] e não consegui dizer nada para eles. Minha mente era um branco total, eu só queria sair dali e ir chorar em outro lugar. Nesse momento, eu me perguntei: "Será que ainda sou capaz de fazer um filme?". Mas hoje esse filme existe. E não importa se ele funciona ou não, se ficou bom ou não. Tê-lo realizado já é uma vitória.

Então, a partir de agora, você acredita em terapia?

Não sei. A terapia que descrevo no filme é tratada de forma sarcástica [o marido interpretado por Willem Dafoe promove uma espécie de psicodrama com a própria esposa no meio da floresta, para ajudá-la a superar a dor da perda do filho, mas a mulher só piora]. Depois de ver o filme, meu psicólogo me mandou um pequeno bilhete em que dizia apenas: "Sim, sim...". [risos] Depois de Anticristo, vai ser difícil convencer as pessoas de que a terapia pode ajudar.

Ver o filme pronto foi como reviver a sua depressão e as limitações que você teve de encarar?

Não. Às vezes, eu me lembrava de alguns momentos de grande pressão que vivi no set. Mas, sobretudo, estou muito feliz de ter terminado Anticristo. Estar lá fisicamente foi o meu maior desafio, e eu o venci.

Ao lançar seu último filme, O Casamento de Rachel, o americano Jonathan Demme declarou-se um grande fã de seus filmes e do uso da câmera digital que você fez em Dançando no Escuro. Você teve alguma ideia particular sobre como filmar Anticristo?

Tive duas ideias distintas. A primeira era construir quadros monumentais, com muito trabalho de composição e detalhamento dentro de um mesmo plano. A segunda era filmar num estilo documentário, com câmera na mão. Mas logo encontrei problemas. Queria eu mesmo operar a câmera, mas minhas mãos começavam a tremer. É muito humilhante tentar fazer algo que você já fez antes e não conseguir. No fim, eu não tive muito controle sobre o lado técnico do filme. Por outro lado, me orgulho muito do trabalho que consegui fazer com os atores.

Por que, em Anticristo, você decidiu mostrar cenas de violência e mutilação genital, masculina e feminina?

Simplesmente achei que seria errado não mostrar. Sou um cineasta que acredita que devemos colocar na tela tudo o que pensamos. Sei que é doloroso ver, mas esse filme tem muito a ver com essas dores. Não dá para negar que existe algum componente de culpa no sexo. O mesmo vale para as mães: se observarmos ao redor, veremos muitas ações mesquinhas e malignas praticadas por elas com seus filhos. A maternidade não é unidimensional, não é só algo bom. Tem a ver com raiva e outros sentimentos menos nobres.

De onde vem esse estranho sentimento de culpa que você explora em todos os seus filmes?

Não sei muito bem de onde vem, não foi algo que assimilei dos meus pais... Não acho que eu sinta muita culpa na minha vida pessoal. Certamente não é uma culpa cristã, mas o fato de nascer em um país protestante já deve implicar certo número de culpas marcadas na minha identidade, mesmo que eu não seja um sujeito religioso.

Qual o sentido de Deus em seus filmes?

Nenhum. Deus não existe. Meus pais sempre foram ateus. Hoje, é como se eu pudesse devolver a Deus algumas coisas que aprendi sobre ele, e assim colocar minha vida em ordem.

Thiago Stivaletti é jornalista.

O FILME
Anticristo, de Lars von Trier. Com Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg. Estreia prevista para este mês.


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(Maioria dos negritos e todos os realces em vermelho são meus)


OU SEJA...

Lars n se preocupa no que deu, mas apenas em TER CONSEGUIDO. De certa forma é triste p um cara do seu calibre, de outra é instrutivo para quem está em depressão, conseguir fazer algo a que se propõe é uma vitória; de outra, ainda, uma constatação: TODOS estamos sujeitos. E, quando acontece, nada mais importa a não ser sair desse estado maldito.

O homem não manda mais em PORRA nenhuma


JUSTIÇA NOS EUA DECIDE: ESPERMA MASCULINO UMA VEZ EJACULADO DURANTE RELAÇÃO SEXUAL PASSA A SER PROPRIEDADE DA MULHER

Usar esperma para engravidar sem autorização do homem não caracteriza roubo porque uma vez ejaculado, o esperma se torna propriedade da mulher.

O entendimento é de uma corte de apelação em Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma ação por danos morais à primeira instância para análise do mérito. Nela, o médico

Richard Phillips acusa a colega Sharon Irons de "traição calculada", pessoal e profunda ao final do relacionamento que mantiveram há seis anos.

Sharon teria guardado o sêmen de Richard depois de fazerem sexo oral, e usado o esperma para engravidar.

Richard Phillips alega ainda que só descobriu a existência da criança quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia.

Depois que testes de DNA confirmaram a paternidade, o médico processou Sharon por danos morais, roubo e fraude.

Os juízes da corte de apelação descartaram as pretensões quanto à fraude e roubo afirmando que a mulher não roubou o esperma.

O colegiado levou em consideração o depoimento da médica.

Ela afirmou que quando Richard Phillips ejaculou, ele entregou seu esperma, deu de presente.
Para o tribunal, houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade já que não houve acordo para que o esperma fosse devolvido.

Ou seja, agora é oficial :

Os homens não mandam mais em porra nenhuma !...


Monday, August 17, 2009

Sobre tradução, tradutores, interpretação, segmentação (parte 1)

Trabalho com prestação de serviços de traduções e versões TÉCNICAS. Ao contrário do que várias pessoas pensam, "versão" não é uma adaptação de um texto em outra língua para o português (muito por causa de músicas, que têm "versões" em português, que nada têm a ver com o original, a não ser pela melodia). Versão é passar um texto do seu idioma (no meu caso, português) para outro. Tradução, óbvio, é o contrário. Muitas pessoas, mas muitas mesmo, pensam, acham e dizem que qualquer um que saiba o idioma (pra ficar no mais usado, inglês), pode ser um tradutor.

Quero falar um pouco sobre meu trabalho, como cheguei ao ponto onde estou e sobre o mercado.


Na época em que a Cultura Inglesa (escola de inglês) prestava, fiz o curso completo. Professores de ALTÍSSIMA qualidade, havia a Cultura e mais duas ou três escolas. Depois, claro, com o advento de dezenas de outras "escolas" que ofereciam "cursos" MUITO mais em conta, com promessas completamente IRREAIS de ensinar inglês em pouquíssimo tempo, a Cultura (pra ficar na que eu fiz), é óbvio, teve que se adequar ao mercado. E o nivelamento foi por baixo, conseqüência natural da necessidade de reduzir custos.
Ao longo do caminho, prestei e consegui certificados de proficiência, tais como o de Cambridge e o de Oxford. Além do Toefl, mas este tem prazo de validade. Por falta de necessidade, prestei o Toefl por 2 anos, se não me falha a memória, depois não atualizei mais. Pois bem. Mesmo tendo feito um curso próximo do que eu classificaria de "espetacular", saí com uma série de problemas. Sabia muita coisa, mas não sabia o porquê. Não era capaz de redigir textos mais elaborados. Cansava-me ler livros originais em inglês (e eu adoro ler), não aqueles "para estudantes de inglês como segunda língua", que vêm adaptados e tals, os originalzões mesmo. Minha terminologia era boa, conhecia um número impressionante de vocábulos em inglês, mas faltava ainda muita coisa. Por um ano, fiz um curso de didática.

Também estudei sobre literatura inglêsa e norte-americana.
Dei aula por aproximadamente 5 anos, em 2 escolas diferentes. Melhorei muito, tinha que estudar para preparar as aulas, tinha que saber responder pq as coisas eram assim e não assado quando os alunos perguntassem. Meu nível cresceu significativamente nesssa época, já muito além do que era ao sair do curso da Cultura. Por esforço exclusivamente MEU, que fique claro, sem incentivo algum de nenhum de meus empregadores. Aliás, se havia algo, era "desincentivo". "Salários" de fome, um atendente de padaria ganhava mais do que eu (sem desmerecer a profissão de atendente de padaria, que, aliás, envolve em muitos casos até PSICOLOGIA, rs, mas para explicitar os requisitos que cada profissão exigia e a necessidade de uma diferenciação de salários). Assistia filmes sem legendas, pausava mil vezes, depois comparava o que eu tinha captado ao que tinha sido usado na legenda, ouvia mil e uma músicas mil e uma vezes, depois ia checar a letra traduzida, procurei acostumar meu ouvido aos mais diversos sotaques e, assim, entendê-los. A oportunidade surgiu, viajei para os Estados Unidos. Sou grato por essa oportunidade ter surgido, penso que sem ao menos VISITAR o país do idioma que vc estudou, não tendo outro contato mais próximo - como, por exemplo, pais nativos ou coisa parecida, por mais que vc estude, fica sempre faltando a cereja do bolo. Isso é o que eu penso. Para meus propósitos relacionados ao idioma, a estadia em Nova York foi a mais proveitosa.

Voltei e trabalhei durante um tempo com legendagem de filmes, em uma produtora. Foi excelente, por várias razões. Como os filmes vinham para nós já com a marcação de tempo inserida, pude entender melhor a dificuldade desses profissionais em condensar, às vezes dentro de dois segundos onde o cidadão mexe a boca e pronuncia palavras em inglês, o DOBRO do tamanho do texto naturalmente traduzido para português. Fica longe do ideal, muita coisa se perde, mas a gente tem como missão chegar o mais próximo possível da transmissão mais completa da idéia original dentro das limitações de tempo, isto é, para que a legenda não continue na tela (até porque não dá, não é possível, encavalaria tudo) depois que o ator já parou de mexer os lábios. Nunca trabalhei com dublagem, mas imagino que algumas das dificuldades sejam comuns às da legendagem. Muitos filmes - a maioria - vinham sem roteiro. Dá-lhe pausar e despausar o videocassete mil e uma vezes. Não havia - ou ainda não tinham sido implementados - computadores dedicados a isso e muito menos a INTERNET, uma REVOLUÇÃO, em todos os sentidos.

Apesar das dificuldades que citei do processo de legendagem, isso não desculpa certos erros absurdos de tradução; a propósito, ficou um clássico na minha memória: No filme "Harley Davidson & the Marlboro Man", com Mickey Rourke e Don Johnson, em certo momento, os personagens estão reunidos em um bar, planejando um assalto para arrumar dinheiro pro dono do bar renovar o aluguel, etc. Um deles, explicando porque não poderia participar da empreitada, diz que está casado agora, pretende constituir família e não pode se arriscar a passar o resto da vida "behind bars". Como a cena se passava dentro de um BAR, o cidadão que traduziu não teve dúvidas e colocou na legenda "Não posso passar o resto da minha vida em BARES". Ora, todos sabem que "behind bars" é "atrás das grades". Quando muito, se houvesse necessidade de economia de texto, "PRESO". Pois é.

O curso natural das coisas me fez optar por prestar, entre outros, o vestibular para LETRAS, com especialização em tradução e interpretação, na antiga Faculdade Ibero-Americana, hoje UNIBERO. Por uma série de razões e um conjunto de decisões (que não cabe aqui comentar se hj acho certas ou erradas), não segui PUBLICIDADE E PROPAGANDA na ESPM, onde entrei duas vezes, uma em 22o. lugar e outra em 36o., nem ADMINISTRAÇÃO no Mackenzie ou em Mogi ou na FMU ou Publicidade na USP, etc, etc, etc... O curso foi uma completa DECEPÇÃO. Costumo dizer, para quem me pergunta, que o que realmente APRENDI lá, ou seja, o que NÃO SABIA antes de entrar lá, poderia ter sido condensado, dentro dos QUATRO anos que lá fiquei, em quatro MESES. O vestibular foi uma baba. Não pq eu fosse um gênio, mas sim pq era uma baba pra qualquer um mesmo. Uma vez lá dentro, vc vem a entender o pq: captação de alunos. Mais alunos são aprovados = mais mensalidades a faculdade recebe. Coisas do capitalismo + país de 5o. mundo.

Tive (alguns) professores maravilhosos. Aliás, os mais odiados eram os melhores. Não era fácil ser professor da Ibero naquela época. Pq?

Simples. Presupõe-se que quando o cidadão se aventura a entrar num curso de TRADUÇÃO e INTERPRETAÇÃO, ele, o cidadão, como PRÉ-REQUISITO indispensável, DOMINE O IDIOMA. Afinal, o curso não é para ENSINAR o idioma. É para ensinar (ou um incauto esperaria que assim fosse) TÉCNICAS de trad&int., dicas para o MERCADO DE TRABALHO e coisas afins. Nos dois primeiros anos, se não me falha a memória, NEM LABORATÓRIO de intepretação tínhamos.

Mas isso acabou sendo o de menos, em vista de outras aberrações. Pelo menos no primeiro ano INTEIRO, os coitados dos bons professores eram obrigados a, ao invés de seguirem o conteúdo programático, ficarem repassando (repassando para ser legal, era ensinando pela primeira vez mesmo), conceitos BÁSICOS de primeiros estágios, como, por exemplo, as DIFICÍLIMAS conjugações do COMPLEXO verbo "to be".

Já ficou grande demais esse post e n contei metade da história. Se alguém reparar na não adequação às novas regras de ortografia, parabéns. Como disse em outro post, não gosto de mudanças e por este texto não vou receber nada, então fica como está.

Falando em "to be", esse texto fica "to be cont'd". Aí entrarei nos assuntos principais que queria discorrer sobre, os que coloquei no título, para uma noção sobre o que REALMENTE é um trabalho como o meu e o que ele implica. Dicionários, glossários, mecanismos (ferramentas ) d e
busca, bom-senso, prazos, o que é uma lauda, tradutores automáticos, ferramentas de tradução, localization, mercado de trabalho, etc.

Havia separado este link de um artigo que fala sobre tradutores automáticos, fica ele aí pra dar uma visão geral, embora quando se trata de traduções (e versões) técnicas o buraco seja ainda muito mais embaixo.

Falarei sobre isso.


Até a parte 2.

Sunday, August 16, 2009

Pequenas aquisições, grandes negócios

Hj fui dar um pulinho na megastore saraiva do shopping. Comprei essa edição aí do lado de War and Peace. Crime e Castigo passava de 500 páginas e me divertiu por uns 20 finais de noite antes de apagar, Guerra e Paz passa de 1,000 é considerado talvez o mais aclamado romance de todos os tempos.























Também peguei a coletânea encadernada de Watchmen, que aliás eu já tinha lido em português na época do lançamento ( mid-80's) e tinha na minha coleção da qual me desfiz quando mudei pra cá. Agora peguei em inglês. Watchmen é considerada a "história em quadrinhos que toda história em quadrinhos queria ser".

Sempre gostei de ler um pouco à noite, quando estou sozinho, na cama, antes de dormir.

Além do que, esse gasto relativamente pequeno (as duas obras por menos de 100 reais) vai me manter longe de CERTOS OUTROS LUGARES. (Ainda vou aprender a posicionar imagens melhor nesta %&%#@(*!$.

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Poxa, e o Roddick que n passou pelo Del Potro, hein? E o Murray no. 2? E o Djokovic caindo, caindo... Levava tanta fé no Djokovic...

E o saque do Roddick hj, que coisa.

Saturday, August 15, 2009

System restored


Faz tempo q n atualizo contando nada. Isso é ruim, pq pra mim, este espaço é minha terapia.

Mas tbém não queria postar só mazelas, embora de certa forma sejam as merdas que me ferem os assuntos que mais quero por pra fora.

Têm sido semanas muito estressantes. Nunca lidei bem com mudanças, por isso nunca mandei currículo pra Granero.

No entanto, estou me adaptando. Já consigo MUDAR a página que acabo de ler, tanto de livros como revistas e outros, tendo assim acesso a uma nova página cheia de informações fresquinhas. Até mesmo de canal eu já consigo MUDAR, o que permite ver programas diferentes.

Faz uns 15 dias eu MUDEI de desodorante. Só que provavelmente vou voltar pro antigo, pq n gostei da MUDANÇA.

Mudanças acontecem, a vida acontece, o mundo gira e a lusitana roda, por mais que vc nunca esteja preparado.

Até COGITEI, visto q estou com eles na gaveta logo embaixo do pc onde teclo, voltar pros remedinhos. Mas não voltei. Foi um instante de fraqueza mesmo, onde já se viu cada vez que der uma foda pensar nisso? Bom, mas foi só uma vez em que pensei e tbém tem a desculpa que não faz tanto tempo assim que parei e tals... mas não.

CHORAR, por outro lado, é livre. E eu tenho andado mais sensível que mulher na TPM tomando suco de nitroglicerina ao lado do fogão com o gás vazando prestes a riscar um fósforo pra acender o cigarro.

Mas é um choro meio não-choro, às vezes, quando me toco, as lágrimas já estão descendo pelo meu rosto.

Depois das mudanças que aconteceram no final do ano - sobre as quais EU decidi, vêm agora mudanças que só posso observar e sobre as quais n vou falar.

Fazer o quê?

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O trabalho tem melhorado bastante. Os contatos de quem me distanciei parecem ter finalmente me apagado de seus históricos, o que é bom para eles.

Algumas poucas amigas pessoais têm mantido meu lado social vivo.

Sinto saudades, é claro. Não vou falar nomes porque nomes dão problema. Seria ridículo, no entanto, imaginar que eu não sinto saudades.

Algumas saudades eu talvez venha a matar, talvez eu tente refazer alguns contatos, com algumas pessoas.

De outras eu nem sinto saudades.

E há saudades que vão morrer comigo...

Thursday, August 6, 2009

Na caixa "Rascunho"


Antes, um comment sobre o Zé: agora entendi pq ele está na ABL.

O cara é IMORTAL.

Viva Sarney! (Eu estava errado o tempo todo, tem q pagar pau pra um cara desses...)

#vergonhanacional






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Bom, o fato é que ultimamente, neste blog, tenho redigido muito mais posts do que os que clico "publish". Minha caixa de rascunhos tem vários.

Tem sido muito difícil manter qualquer ânimo.

Vou postar a respeito.