Wednesday, September 30, 2009

Concentração

Entrou mais trabalho. Tive que declinar de última hora (como sempre) um convite com carona e tudo para sair hj à noite e dar uma relaxada.

Preciso me concentrar e fazer as coisas renderem. Mas quem disse que está fácil?

Tuesday, September 29, 2009

Robbie Williams desiste de turnê por medo de palco

A matéria inteira pode ser lida  aqui aqui, na Folha online, desses dias
Eis o pedaço principal, relatado pelo ex-Take That (?):




"Tenho fobia de estar nos palcos. Não sei explicar direito o que tenho sentido quando subo ali, mas é absolutamente horrível. A mera ideia de me apresentar, dia após dia, para milhares de pessoas, é aterrorizante", diz ele à Folha, em Londres.

Williams é um laboratório ambulante dos efeitos da fama e da hiperexposição midiática. Após anos de holofotes, baladas, drogas e bebedeiras, o cantor quis dar um tempo quando seu disco "Rudebox" foi alvo de críticas ferozes. "Aquelas mensagens negativas tiveram um efeito ruim sobre mim, apesar de o disco ter vendido 2,5 milhões de cópias."

"Sou um popstar de neuroses cíclicas. Quando lanço um disco, me sinto no topo do mundo. À medida em que as críticas saem, começo a ficar deprimido. É um padrão que se repete ao longo da minha carreira. E isso não pode ser bom para a saúde de ninguém."

Bom, é auto-explicativo. E a PROFISSÃO do cidadão é essa. Vejam, novamente, o quanto pode ser incapacitante/restritivo um distúrbio dessa ordem.

Será que alguém ainda vai soltar uma daquelas "pérolas", como "É frescura"?

Monday, September 28, 2009

Coisas de americanos

Recebi este texto por e-mail. Vai saber se é uma gracinha, uma daquelas lendas urbanas ou verdade. De todo modo, é curioso.

Vamos a ele...

Saturday, September 26, 2009

O outro lado da história - Segurado do INSS

Postei aqui sobre a história de gebreguedo, e, no dia SEGUINTE, ouvi uma história que mostra o outro lado da situação. Como a história foi um telefone sem fio, isto é, uma amiga de uma amiga de uma amiga repassou, não posso confirmar mada. Mas acredito que aconteceu realmente. Uma menina que trabalhava em um determinado lugar desenvolveu depressão e síndrome do pânico. Ao ponto de, por vezes, chegar no estacionamento do trabalho para trabalhar (isso no início do problema) e passar o dia inteiro dentro do carro, sem conseguir reunir condições para ao menos sair. Bom, foi afastada pela perícia do INSS. Tratou-se. Melhorou bastante. É de família de classe média, jovem, com ambições de subir na vida, construir seu espaço, essas coisas. Ainda estando afastada, recebeu um comunicado do INSS - ou isso aconteceu pessoalmente, sei lá, onde nova perícia seria marcada para uma data X. O perito enganou-se nas anotações e marcou para 1 mês depois. O que significava ficar em casa mais um mês sem fazer nada e recebendo o auxílio. Questionada sobre isso, a menina diz: Foda-se! Você acha que eu ia avisar? Não tenho mais nada, mas quero mais é que se foda. E quando voltar, vou pedir as contas e por o (local onde ela trabalha) no pau.

Fica claro que ela desenvolveu ódio pelo local onde trabalha. Realmente, ao que consta, a pressão era enorme e foi a partir de lá que ela manifestou esses problemas. Segundo ela, ninguém sabe o que ela passava.

Até aí tudo bem. Em termos. Há muita coisa errada no país. Aproveitar-se do benefício do INSS sem precisar é mais uma delas. Por conta dessas "espertezas", gente como gebreguedo paga o pato.

E assim caminha a humanidade.



Whose line is it anyway?

Esses últimos dias foram de lascar. Peguei uns trabalhos que me deram uma mão-de-obra fora do comum. Depois de terminar cada um (este ano não tive problemas com prazo em nenhum trabalho, ainda bem), ficava esgotado demais. Aí era descansar um pouco, sair um pouco pra não ficar louco, cuidar de coisas externas, então não sobrou muito espaço para fazer as coisas que gosto na Internet, conversar com certas pessoas, nada. I'm a lousy friend. I've always been.

De uma forma ou de outra, no entanto, as coisas parecem estar querendo tomar um rumo. Tenho andado tenso, sem conseguir relaxar, por conta de outros fatores - mudanças, mudanças. Não adianta, acho, ir contra a própria natureza. Dei uma olhada na capa da Superinteressante desse mês, sobre se é possível mudar a própria personalidade, essas coisas. Pessoalmente, não acredito que seja. É possível que reajamos de uma forma melhor quando as coisas melhoram e vice-versa. Tem sido assim comigo, pelo menos.

Esses dias lembrei de um seriado que acompanhava faz um tempo (além de Seinfeld). "Whose line is it anyway?" Colin Mochrie, Ryan Stiles, Wayne Brady eram fixos. Trata-se de um programa de "improvisation comedy". Só assisti à versão norte-americana, mas aqui pode-se ler sobre a história toda e entender como funcionava, etc. Procurei, então, um vídeo de um esquete em especial, um dos que mais me fez rir até hoje. O jogo era o "dubbing", e... veja por si mesmo, se entender inglês. Repare, entre outros muitos momentos bacanas, no Drew Carrey quase tendo um troço de tanto rir. Acompanhando stand-up comedy a partir do meu Twitter, vi que há um pessoal no Brasil que faz algo bem parecido no teatro (Os Barbichas) e outros, às vezes com a participação do Rafinha Bastos e do Marco Luque (os do CQC). Não sei se AINDA fazem, mas há alguma coisa no YouTube, acho que com o nome de "Improvável". Mas não se compara. Bom, esse tipo de humor aí embaixo me mata de rir. Enjoy. 



Wednesday, September 23, 2009

A história de "gebreguedo"

Gebreguedo mandou este comentário para meus 2 blogs, o que me leva a crer que não se importará se eu utilizar seu relato para uma pequena análise. Eis o comentário (copy paste):


Blogger 
gebreguedo said...
Tenho 53 anos, sou separada, moro com minha mãe de 79 anos e meu filho de 22 que está desempregado, contibuo para o INSS a mais de 21 anos, sem nunca ter utilizado qualquer serviço da entidade. Sou sustento de família. Tabalho no Depto. de compras de uma empresa de eventos onde a pressão e o stress é muito grande em virtude do prazo de entrega e da logística dos eventos. Em agosto/2008 comecei a sentir alguns sintomas, angustia, falha na memória, choro fácil, dificuldade em dormir e acordar, mas não dei muita atenção pois a empresa estava as véperas de um grande evento achando que era devido ao acumulo de trabalha. Estava enganada, os sintomas pioraram, e apesar de diversa atitudes negativas por parte da empresa, agüentei até dezembro/2008 quando a mesma nos deu férias. Os sintomas continuaram a piorar e no começo de janeiro/09 eu surtei. Tive acessos de choro, não queria sair de casa, ouvia vozes, via vultos, não dormia ou então dormia demais, não comia ou então me enchia de comer, não sento que essa pessoa seja eu. Fui levada a um psiquiatra que constatou que eu estava com depressão profunda e pediu o meu afastamento - CID10 – F32.3 + 40.08 e me medicou com fluoxetina e bromazepam. Que me deram um certo sossego e me ajudam a dormir melhor. Na primeira perícia me foi concedido auxílio doença por três meses. Voltei ao psiquiatra, que atestou que a melhora foi leve, mas coom aparecimento de novos sintomas: continuava oucindo vozes, a dificuldade de sair sozinha aumentou, o cansaço e o desanimo continuavam – Solicitou novo afastamento pelo período mínimo de 6 meses – CID10 f32.3 + F40.8 + F34.1. Já meio relutante o perito do INSs concedeu auxílio por mais 4 meses. Agora em setembro tive nova perícia e apresentei um laudo do psiquiatra confirmando a solicitação de afastamento pelo período mínimo de seis meses- CID10 – f32.3 + F40.8 + F34.1 + F06.8 e o aumento na dosagem dos medicamentos: fluoxetina - fenobarbital e clopromazina. O perito mal olhou o laudo, não verificou as receitas e não permitiu a entrada da minha acompnhante. Apenas perguntou como eu me sentia, mas a entrada de uma funcionaria trazendo papeis para ele assinar, interrompeu e depois ele e perguntou a cidade em que trabalhava. E em menos de 10 minutos NEGOU a prorrogação e me dispensou feito sapato velho dizento que se eu quisesse poderia marcar uma nova perícia para reconsideração . Agendei o pedido de reconsideração, mas estou sem receber e estou desesperada pois me disseram que dificilmente um perito da mesma agencia ira contra o laudo do outro, o que aumentou os meus sintomas. Os remédios me dão algum alivio,mas me deixam de cabeça vazia e zonsa e não me deixam pensar ou fazer algum trabalho direito. Tenho certeza de que no retorno a empresa irá me dispensar (depoimento escrito pelo meu filho Danilo)
September 21, 2009 3:57 PM
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Daí tiramos alguns elementos para pensar um pouco:
1) Esses dias li sobre afinal a France Telecom começar a dar importância para a sensível ocorrência de suicídios motivados - segundo relatos póstumos dos suicidas e até daqueles que n conseguiram dar cabo da própria vida - pelas condições de trabalho.
França = primeiro mundo. Andamos lendo muito por aí sobre grandes conglomerados que incorporam atividades de lazer, atendimento psicossocial, com psicólogo/psiquiatra disponível para os funcionários, programas de yoga e outros exercícios durante o expediente, salas de relaxamento, etc, etc, etc.
É mentira? Não. Realmente há várias empresas (dentre as maiores) preocupando-se com essas questões. Assim como também é verdade que o que está sendo feito é melhor que nada, mas n está nem perto de ser suficiente. Nem no primeiro mundo nem AQUI.
Por experiência própria, já tive muitos dissabores com:
1) a forma que um paciente psiquiátrico é tratado (isso quando o indivíduo procura tratamento, etc).
2) a forma com que a própria psiquiatria/psicologia e afins são vistas pela sociedade, e até mesmo por profissionais da medicina - supostamente, colegas.
Numa função como a que a gebreguedo descreveu que exerce, é pouco provável que ela possa dar-se ao luxo de tirar férias não-remuneradas. Até porque não são férias, pq ela não aproveita nada do tempo afastada; ela tenta recuperar a SAÚDE MENTAL (e, consequentemente, a física). Até porque é difícil que alguém que seja o sustento da família possa ficar tirando férias. De acordo com a descrição dos sintomas e de posse de laudo atestando a necessidade de um afastamento maior (Gente, problemas dessa ordem NÃO se resolvem rapidamente, depressão profunda NÃO é um resfriado ou mesmo uma cirurgia mais simples), gebreguedo volta para a perícia do Instituto Nacional de Seguridade Social, onde lhe é negado novo afastamento - APESAR de portar um laudo provavelmente assinado e com a identificação/registro do profissional psiquiatra. Ok, a perícia tem que ser feita, não se pode apenas corroborar o laudo que veio de fora. Mas não da forma como gebreguedo relatou que aconteceu. (ou melhor, NÃO aconteceu). Já li várias coisas sobre as perícias/os peritos do INSS há algum tempo. Os 2 lados. Inclusive sobre agressões a peritos que negavam licenças, etc. Sei que, infelizmente, ainda há, sim, gente que quer "dar um tempo" e tenta "ver se passa".
Em um mundo ideal, gebreguedo entenderia, talvez com a ajuda de medicamentos, que há uma série de coisas que precisam ser mudadas em seu entorno para que ela melhore. E que ela melhoraria SE essas coisas mudassem. A forma de encarar o emprego, os relacionamentos em casa (com a mãe idosa e com o filho que procura emprego), e até mesmo seu relacionamento consigo mesma. Entender suas expectativas, organizar o que é possível fazer e definir objetivos plausíveis para sua vida - afinal, não é lá muito animadora a perspectiva de continuidade indefinida de sua atual situação.
Isso em um mundo ideal. Que não existe.
Neste mundo em que vivemos gebreguedo e eu, somos cada vez mais escravos das situações, parece que estamos sempre correndo para tentar manter, minimamente, as coisas nos trilhos, pelo menos. Isso gera ansiedade: manter o emprego (será que, a esta altura do campeonato, alguém ainda pensa que gebreguedo ESCOLHEU ficar ruim?), lidar com sua própria vida, preocupar-se com as contas (estou desesperada, sem receber...), o filho, a mãe... a quem ela recorre para um apoio emocional? É um estado de coisas que vai minando a gente, dia após dia. E chega uma hora que o corpo reclama. E sabe quando vc está lá no alto da montanha, segurando-se da forma que pode para não cair - mas CAI? A queda, especialmente a psicológica, pode ser bem longa e profunda.
(Imagine, por um instante, gebreguedo agora, talvez em casa, mal, ainda tendo que lidar com tudo isso e com a certeza que ela expôs que, quando retornar ao trabalho será dispensada? Com 53 anos, infelizmente, as alternativas começam a rarear. Não conheço nada da vida dela além do que ela pôs nesse comentário/desabafo, mas não creio que ela esteja em vias de receber alguma herança milionária).
Voltando... E quando se cai, meu amigo, é necessário um conjunto de fatores que poucas pessoas têm para levantar.
Gebreguedo é mais um exemplo de como se espera que sejamos sempre leões, que estejamos sempre fortes e bem dispostos. De como não podemos falhar. Só que: 1) não somos todos iguais, reagimos às situações de forma individualizada - o que não significa que alguém seja melhor ou pior que outro por isso. 2) A situação dela já está BASTANTE complicada, e negar uma perícia digna e o respeito que ela merece como ser humano (se ela sentisse que está em condições, até para que, na hipótese da firma colocar alguém em seu lugar enquanto ela está afastada - lembrem-se - ela sustenta a família - e ela receber a notícia de que perdeu o lugar para essa pessoa quando voltasse - bem, se ela está em condições de voltar - o que a nova "perícia" concluiu, ao negar-lhe o auxílio-doença/licença, SERÁ que ainda assim - com a perspectiva de perder o emprego quanto mais tempo ficar longe - ela NÃO VOLTARIA?)
Gebreguedo já ficou afastada por 3 + 4 = 7 meses. Agora o psiquiatra diz que ela precisa de um novo afastamento de, no mínimo, mais 6 meses. Logo, gebreguedo tornou-se um PROBLEMA. Para seu empregador e para o Estado. A própria gebreguedo conta com a possibilidade de ser demitida. Isso "resolve" o problema do empregador". O Estado, esse "resolve" o problema da concessão do auxílio-doença NEGANDO o mesmo.
Provavelmente gebreguedo está pedindo demais. Uma política de seguridade social, para funcionar, tem que ser RÍGIDA. Colocar no mesmo balaio doentes e vagabundos. Ou tomar todos como vagabundos que é mais fácil. Gebreguedo que se vire. Afinal, ela é só mais um número de CPF, não é mesmo?
Parabéns, Brasil. Cada vez que me deparo com algo assim (e não é a 1a., 2a. ou 3a. vez), orgulho-me mais e mais do país em que vivo.
Como ironia não resolve nada, que seja feito algo por gebreguedo! Da minha parte, ge, se vc achar que pode ajudar em algo, está autorizada a levar meu comentário na perícia que vc remarcou. Outra coisa: NÃO aceite como um carneirinho que lhe seja negada a presença de um(a) acompanhante se vc não se sentir em condições de entrar sozinha e expor seus problemas. E sim, CAUSE: leia (ou faça com que seja lido) para o sr. perito o que eu escrevi.
E boa sorte.

Monday, September 21, 2009

Cloudy skies

Fiquei sem Internet desde ontem à noite.

Bom, queria colocar várias coisas em que ando pensando por aqui, mas não agora. ando nuns dias de ansiedade perto do insuportável. Pra quem passa ou passou pelo que eu passei, é algo familiar.

Coisas inesperadas acontecem, a gente fica meio sem saber como vai lidar com o que vem chegando, ainda mais que nem tudo (na verdade, muito menos do que eu gostaria) depende de mim.

Tenho procurado me acalmar, praticar até um pouco de desapego e pensar em tratar dos problemas um a um - uma receita antiga minha, for the darkest hours - dividir um problema grande em vários problemas menores, sequenciá-los e colocar na fila. E fazer o melhor pra resolvê-los, da forma que for possível.

Só é preciso manter o controle.

O duro é quando a gente cerca vários lados, consegue até mesmo "relaxar" um pouco pq acredita que, ao menos temporariamente, a coisa está encaminhada, e aparecem bombinhas por outros lados, aqueles lados que vc nem tinha percebido antes.

Estava conversando outro dia com um amigo pessoal a esse respeito. Em português claro, é uma foda atrás da outra. Mas sem dramatizar e sem paranoia: assim é a vida. Pra mim e pra maioria das pessoas.

Alguns de nós temos a mania de achar que somos o para-raios de todas as fodas do mundo, mas n é assim.

Vamos seguir batalhando. Como vai terminar n dá pra saber, essa é a verdade.

Atualmente, em dias nublados, é mais difícil pensar positivamente.

But it comes and goes...

Sunday, September 13, 2009

*

Eu espero que daqui pra frente

Eu siga o meu caminho
E você siga o seu
E acho que isso é mais forte que eu
Tive minha chance
E não sobrou mais nada

Thursday, September 10, 2009

A MELHOR propaganda de que consigo me lembrar nos últimos anos

Sempre fui apaixonado por publicidade, sempre foi o meu sonho. Na época da Folha da Tarde até acompanhava um caderno de propaganda e marketing q eles tiveram durante um tempo e tals. Gosto muito de observar propagandas. E essa, da Claro, sem entrar no mérito de nada, só da propaganda, achei simplesmente fantástica. A escolha da música x as situações mostradas x a mensagem da operadora, tudo. Fazia muito tempo q n via algo tão inteligente. Parabéns a quem quer que tenha sido a cabeça que bolou.

Wednesday, September 9, 2009

Valeu, Djoko


Djoko passa por cima de Verdasco e vai pra semi do US Open. Vai parar no Federer, provavelmente, mas tá valendo! (Foto: UOL)

Monique Evans com depressão e síndrome do pânico



O drama de Monique Evans

Apresentadora está com depressão

Ela, que vive sorrindo, agora se diz em “depressão profunda”. A apresentadora do TV Fama, Monique Evans, revelou que enfrenta um quadro grave da doença. Segundo a ex-modelo, nem mesmo remédios estão surtindo efeito. A doença, que atinge duas vezes mais as mulheres, se tornará, nos próximos 20 anos, o problema de saúde mais comum do mundo, superando o câncer e as doenças cardíacas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Durmo e não quero acordar. Tenho vontade de ficar na cama. Passo o dia inteiro em casa, sozinha com a empregada. Vou para o computador, mas não leio as notícias, fico jogando. A minha secretária faz a comida e, quando me dou conta, passei o dia inteiro sem comer nada, e sem tomar banho. Quando saio de carro, me perco nas ruas e esqueço onde estou”, disse Monique Evans, em entrevista ao site Ego.

A ex-modelo conta ainda que também foi diagnosticada com síndrome do pânico. Mas Monique afirma que não sabe identificar o que a leva à depressão, apenas diz que tem medo de sair de casa, na capital.

Dados recentemente divulgados pela OMS revelam que, atualmente, existem 450 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental. A maioria dessas pessoas vive nos países em desenvolvimento.

“Poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo”, disse Shekhar Saxena, médico do departamento de saúde mental da OMS. Segundo ele, a depressão tem diversas causas, tanto biológicas como ambientais. Isso explica porque pessoas pobres, de países em desenvolvimento, são mais atingidas.

“A produção do TV Fama informou ao DIÁRIO que a apresentadora gravou os programas normalmente na semana passada e ainda não falou nada sobre sua depressão à emissora. Mas uma reunião deve acontecer nos próximos dias para avaliar a necessidade de um eventual afastamento para a ex-modelo.




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Essa reportagem é de hoje, do Diário de São Paulo. Fica o alerta - mais um - sobre como transtornos mentais EXISTEM, não ESCOLHEM ninguém, têm um GRANDE poder incapacitante e podem levar, se deixados pra lá ou tratados incorretamente, a consequências das mais nefastas. Especial atenção para o alerta da OMS.

É isso. Como se não bastassem todas as dificuldades...

Não há limites

Seconds hours so many days
You know what you want but how long can you wait
Every moment last forever
If you feel you’ve lost your way

What if your chances are already gone
Started believing that I could be wrong
But you give me one good reason
To fight and never walk away
Cause hear I am still holding on

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe
You’ll make it through the pain
Weather the hurricane
To get to that one thing
When you think the road is going nowhere
Just when you’ve almost gave up on your dreams
They take you by the hand
And show you that you can
There are no boundaries
There are no boundaries

I fought to the end to stand on the edge
What if today is as good it gets
Don’t know where the future’s headed
Nothings gonna bring me down

I’ve jumped every bridge and I’ve run every line
I’ve risked being saved but I always knew why
I always knew why
So hear I am still holding on

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe
You’ll make it through the pain
Weather the hurricane
To get to that one thing
When you think the road is going nowhere
Just when you’ve almost gave up on your dreams
Then take it by the hand
And show you that you can

You can go higher, you can go deeper
There are no boundaries above and beneath you
Break every rule coz there’s nothing between you
and your dreams

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe

Yeah, there are no boundaries
There are no boundaries

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe
You’ll make it through the pain
Weather the hurricane
There are no boundaries
There are no boundaries

There are no boundaries




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Esse cidadão aí parece que foi o último ganhador do American Idol.

Apesar de saber que a musiquinha é uma babinha, tenho escutado ela ultimamente e, quer saber? Em alguns momentos, me faz bem. Há uma versão bem mais bacana (emocionante) no YT, mas acabei me decidindo por essa, mais tranquila. Como grande bobão que sou, às vezes quando escuto na caranga me marejam os olhos.



02:46h, quarta-feira


Queria pq queria começar a escrever hj, q já n é mais hj (terça), é amanhã (quarta). N queria deixar o feeling de hj (ontem) escapar. Várias coisas têm acontecido e ainda estão acontecendo, algumas já não têm mais o frescor da novidade do momento em que aconteceram, mas são interessantes para ordenar minhas ideias. Vou dormir umas horas e volto depois. Já ajustei o clima q queria.
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Quarta, 14:05h

Que merda, rs. Tinha redigido 90% do post e ído almoçar. Qdo voltei, vi que tinha perdido tudo que fiz do meio dia e meia à 1 da tarde. So much for setting up the atmosphere...Dá vontade de deixar pra lá (pra ser educado), mas vamos tentar de novo.
Nos últimos dez dias, mais ou menos, estive ocupado o tempo todo. Primeiro com trabalho, depois, no fim de semana prolongado, ajudando minha irmã com a mudança dela. Finalmente cortou o cordão umbilical. As coisas não aconteceram da forma que eu esperaria que acontecessem, nem como eu gostaria. But then again, as coisas quase NUNCA acontecem dessa forma, então no whining que não adianta. Só constatando, mais uma vez, o que, aliás, acontece em cada pequena experiência da vida, o desapontamento profundo com as atitudes (ou a falta de) de pessoas que, por mais que vc conheça e ache que sabe o que esperar delas, ainda acabam te surpreendendo. Negativamente.

Eu, por outro lado, for a change, estou com a consciência tranquila. Não vou dar detalhes nem name names, pq apesar de aqui ser meu cantinho, as estórias que conto só podem ser contadas até o limite da minha intimidade (o limite que eu escolher), não invadindo a dos outros. Vivendo e aprendendo.

Tem havido frequentes e intensas mudanças de humor. (Tem havido é plural, eu sei, AINDA não me decidi por adotar ou não a tal reforma, aliás, que assunto chato). Todas elas acompanhadas - e é curioso quando vc está lúcido o suficiente para observar isso - de consequências físicas. Dores no corpo, problemas gastrintestinais, essas cousas. Quando vc está em um ambiente onde se sente à vontade, tanto o físico como o emocional funcionam melhor. Da mesma forma, é incrível como um ambiente ruim te afeta. (Ou a mim, sei lá). De qualquer forma, meu comportamento externamente mudou significativamente (de novo, claro, não com TODOS). Mas por algum milagre tenho sido um cara mais paciente.

Continuo na minha toada de decepção crescente com o ser humano. Não sei se é uma fase, nem é com todos, claro, mas chega a impressionar o quanto o número de pessoas que eu não faço questão de ver nunca mais na vida vai crescendo.


Decidi tentar parar de fumar. Já reduzi para menos da metade a cota diária. A ideia (affe, sem acento) é cair para uns 5, 6 por dia e depois parar. Por que? Sei lá. Não há uma razão específica. Da mesma forma como quando vc está fumando vc repara (ou observa) o que quer, como o pessoal que fuma, seja jovem, velho, etc, comecei a reparar, nos últimos tempos, nos círculos sociais, até tbém por causa dessa nova lei, essas coisas, como fumar está meio outfashioned.

Também estou comendo quantidades monstruosas (mas não necessariamente voluntariamente) de verduras e frutas.
E agora, para o fim desse mês, se as coisas derem certo, devo fechar um planinho modesto mas bacaninha. Nos últimos anos, nos últimos mais de 6 anos estive tão imerso nas mazelas do tratamento da depressão (e quanto dinheiro foi...) e em tantas outras coisas na vida que deixei isso de lado. Foi um erro. Fazer o quê? Vamos tentar remediar. É claro que tudo isso são apenas planos que podem mudar a qualquer momento. Não vou mais me iludir com nada nesta vida, nem com as mínimas coisas. Pretendo realmente tentar essas pequenas mudanças, mas já estou calejado da vida mudar tudo que planejo.

Bom, ontem foi o primeiro dia de folga nos últimos dez, mais ou menos, como eu falei no começo. Tentei dar uma olhada no Twitter, mas quando tinha lido (e retrocedido) umas 15 horas, não aguentei mais. Ontem, no fim da tarde, com o corpo todo dolorido, fiquei fora do pc pelo resto do dia.

Para terminar, tenho recebido vários e vários convites do Facebook. Gente do Orkut que vem me chamando, uns com quem eu tinha algum contato, outros com quem eu tinha pouco ou quase nenhum contato. O fato é que entrei realmente no Facebook faz um tempo, sei lá, um ou dois meses (e nem lembro se saí), por um motivo:

- encontrar um cara que bateu (balado) no carro da minha tia. Googlei o cidadão e ele apareceu no facebook. Para ver os detalhes, entrei. E aí essa estória toma outro rumo que já não vem ao caso. Fato é que nem sei se meu cadastro ainda existe - deve existir, pq chegam convites, sei lá, nem sei ou entendo como é a interface do Facebook. E tbém não sei se quero.

Pq aí, quer queira quer não, me vem muitas outras coisas na cabeça. Coisas que não esqueci. E que dóem muito.

E é isso. Quem diria, né? Droga.

PS: Mas não se pode por a responsabilidade em ninguém, não. Ninguém além de mim mesmo.

Felicidades

Wednesday, September 2, 2009