Monday, June 29, 2009

Nossa, quanta merda junta num mesmo texto...

Cheguei a esta pérola por caminhos indiretos. Na revista dominical do jornal Diário de São Paulo, que meu pai lê, havia uma referência ao blog da atriz Daniela Escobar, que postou o texto abaixo. Na verdade havia apenas a referência, o que serviu para despertar minha curiosidade sobre se a simpática atriz teria sido a culpad..., isto é, autora, da excrescência reproduzida abaixo. Fui ao blog dela, vi que ela não fez senão propalar as asneiras abaixo, que passo a comentar na sequência:


UM MEIO OU UMA DESCULPA?

Um MEIO ou uma DESCULPA? Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam Sol à beira da piscina. O mundo não está nem aí, se vc está cansado ou triste, ele não para. E quem vive lamentando ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar em lugar nenhum. A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.

Roberto Shinyashiki

(http://www.bloglog.globo.com/danielaescobar/)

* O triste não são as obviedades / colocações redundantes / suposições ignorantes / conclusões impositivas fundamentadas em generalidades / frases feitas, etc. Enfim, o triste não é o seguimento desavergonhado da fórmula "abc da auto-ajuda".

O que é realmente triste é a falta de responsabilidade em escrever tais linhas, a despreocupação com qualquer particularidade que, sim, faz toda a diferença na análise de uma situação INDIVIDUAL e muitas vezes pode ser o combustível que falta para a continuidade - ou para a desistência.

Esse é o paradoxo: o cidadão em epígrafe tem direito à liberdade de expressão, e/mas os meios de comunicação que lhe dão espaço ajudam a disseminar, neste caso específico, um conjunto de tosquices e pior, em um tom quase que ACUSATÓRIO, que, dependendo do estado de espírito em que se encontre quem o ler, pode ter consequências desagradáveis. Muito desagradáveis. Não para ele, que continuará com suas colunas, seu site, seu blog, suas palestras, seu espaço nas livrarias (!), a espera da parcela de incautos, isto é, leitores infelizes, deprimidos e desesperados, ávidos por "psicanálise/filosofia" de boteco, rápida e rasteira, que lhes infunda ao menos algum ânimo.

MAS QUE, pelo contrário, ao menos nesse texto, sob o falso pretexto - subideia - de que é necessária a tomada de uma ATITUDE, encontram um dedo em riste - incompreensivo, acusador e ignorante - como a chamá-los de CULPADOS pela situação - ou as hipóteses de situações - que o texto invoca.

OBVIAMENTE falo na condição de ex-paciente de depressão, tendo vivido a minha própria experiência e tido contato com CENTENAS (é, para mim, alguém comum, é bastante significativo, daí as maiúsculas) de pacientes psiquiátricos de toda ordem que, em primeiro lugar, desejam ao menos SEREM OUVIDOS.

Por último, o excerto que mais me revoltou/enojou: "E quem vive lamentando ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar (sic)em lugar nenhum."

Quem vive lamentando está em uma CONDIÇÃO. À parte os masoquistas psíquicos ou os histriônicos da chatice, ninguém lamenta nem reclama porque GOSTA.

E se, por acaso, ALGUÉM O FAZ, isso está ERRADO. E não será resolvido apontando o dedo na cara da pessoa, mas sim com orientação e tratamento adequados.

Se alguém lamenta e reclama, como sua DIVINDADE pode advinhar o estado de esgotamento que a pessoa está por já ter tentado CENTENAS de vezes que as coisas dessem certo?

Se o sr. se dispõe a escrever sobre algo, assume a responsabilidade pelo que escreve. Ponha a mão na consciência e use MELHOR a fama que amealhou.

Pelo menos isso, já que de otários que continuarão a sustentá-lo o país está cheio mesmo.

Saturday, June 27, 2009

Beth



Beth é essa loirinha linda aí do lado, irmã da Fê, com ela na foto. A Beth se foi. Nossas histórias são até bem parecidas. Beth se foi. E está doendo. Muito.

Beth, quero acreditar nisto:

Cedo ou tarde a gente vai se (re)encontrar numa bem melhor.

Saudades, Beth. Um vazio imenso e dolorido.

Friday, June 26, 2009

Após utilizar as linhas abaixo em resposta a alguém, pensei que elas tbém podiam, talvez, serem úteis de alguma forma aqui, nem que sejam apenas para eu mesmo reler de quando em quando:
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É dose quando chega o ponto em que concluímos que as pessoas que nos importam vão ficar melhor sem nós. Eu vejo isso sob dois pontos de vista: 1) Elas não vão, mas é meio que impossível tirar essa idéia (de que vão) da nossa cabeça em determinados momentos ou fases. 2) Elas não vão, mas infelizmente para todos, tem horas que vc quer mais é que se foda, por mais cruel e egoísta que isso possa parecer.

A short story I heard talking to a friend (who happened to be a girl) just the other day, face to face. Ela tinha me pedido pra adicioná-la no Orkut, eu falei que não rolaria, tinha deletado minha conta, etc e tals. O papo rolou pra esse lance de se matar, conversa vai, conversa vem...:

(Rafa, desculpe se eu me emocionar. Meu primo estava noivo, com a data de casamento marcada. Ele já tinha uma filhinha de outra relação, e ele tinha 24 anos (or so). Ele tinha um emprego razoavelmente bom; o pai, este não tinha muitas posses, mas tinha ajudado de alguma forma a levantar uma casinha lá em (sei lá onde). Ele (o primo) sempre foi um cara alegre e comunicativo. Era espírita. Em fevereiro último, em um determinado dia, ele estava estranho no trabalho. O chefe lhe perguntou, o que há com vc, fulano? Ele disse: não sei. O chefe: É físico ou emocional? Ele: Talvez os dois. O chefe: Ok, quero que vc tire o dia, mas antes passe na enfermaria e volte aqui pra me dizer o que deu. Ele: ok.
Rafa, esssa história eu soube quando voltei pra casa, à noite. Quando ele chegava do trabalho tinha, necessariamente, que passar na frente da minha casa, pois morávamos na mesma rua, mas ele um pouco mais adiante. E eu costumava ficar no terraço, e o via passar quase toda noite. Ligaram da delegacia. Minha mãe atendeu. Fiquei desesperada, porque o (fulano) nunca tinha arrumado encrenca, era um cara de boa paz. Pensei logo que ele devia ter sido assaltado ou algo parecido. Pediram pra gente ir pra lá. Fomos todos, e a fulana (noiva dele) foi também. Ele nunca chegou a passar pela enfermaria, nem voltou pra falar com o chefe. Ele foi pra um hotel perto do trabalho. Em vista de que ele não voltava e não foi pra casa, o chefe acionou a polícia. Ele se enforcou no hotel. Deixou um bilhete pedindo pra que a filhinha não ficasse sabendo como ele tinha morrido por tanto tempo quanto fosse possível.

Rafa, a noiva dele virou nossa irmã. Nossa família toda é espírita, e nós a temos arrancado de casa sempre, pq ela ficou em estado de choque. Agora (*agora esses dias, não mais do que uma semana atrás, quando eu e essa amiga conversamos*) é que ela está começando a falar um pouco mais. E ela não aceita. E a filha dele sabe que ele morreu e não aceita, chora desde que ocorreu, chora até hoje, e está estranha, está estranha com a gente e estranha na escola. E eu choro todos os dias. E ainda fico no terraço, como se ele fosse passar por ali. E outro dia levei um susto, passou um cara e eu pensei que era ele, e o chamei. E claro que não era. As pessoas pensam que a gente vai esquecer delas depois de sofrer um pouco. Mas não, viu Rafa? Esse tipo de coisa mudou as nossas vidas. Pra sempre.)
E ela chorou. E eu a abracei. E não tinha nada pra dizer a ela.

Thursday, June 25, 2009

F.F.



É isso aí, Farrah.

Na minha época de moleque tinha uma revista pornô chamada "Internacional", que de internacional n tinha nada, mas era uma das mais explícitas. Um dia saiu uma com a Farrah na capa, fiquei doido. A chamada era "A Aranha da Pantera". Comprei, lógico e fui direto ver. Havia UMA página com UMA foto, aliás, a MESMA da capa, apenas um shot (o tal "flagra"), só que no interior da revista sem a tarja preta, mostrando a Farrah saindo de um carro, de saia, sem calcinha. A "aranha" era a periquita dela, que ficou bem à mostra num determinado momento, ao sair do carro, qdo os caras aproveitaram pra bater a foto.

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E morrer desse jeito, fodida com um câncer de reto...

Bom, vc vai ser uma pantera pra mim sempre, Farrah.

Sobre sociopatas, caminhos e racismo.





Então ontem fui levar o Peugeot da minha irmã na Concessionária. A frente ficou destruída. O outro assumiu a culpa e acionou o seguro. Sul América do Banco do Brasil.... Bom, levei lá, em Santa Cecília, na SUPOSTA concessionária Avignon. Vi o trajeto pela Internet. O analista da seguradora viria, então, e daria o ok - ou não. Ocorre que a concessionária NÃO É MAIS Avignon, é Paris. Até aí, por assim dizer, nada demais. Ocorre também que fui informado LÁ e apenas LÁ, que a tal Paris não vai mais trabalhar com funilaria a partir do dia 30 próximo e que, por isso, não poderia receber o carro, pq já tá meio que com a funilaria encerrando e tals, falta menos de uma semana e tals, etc.

Perguntei: A Sul América não sabia disso? (assim eu n teria perdido tempo, etc)

Escutei: Deveria saber.

Ok, toca trazer o carro de volta pra casa.

Hoje ficou definido que um guincho (da seguradora da minha irmã) iria vir aqui às NOVE horas da manhã para levar para a Peugeot da Vila Leopoldina. Coloquei o despertador para as 8. 7:30 toca o interfone.

- Quem é?

- O guincho.

Ok. Desci para manobrar e ajudar a por em cima do guincho, etc, e ir até lá, entregar documentos e tals, supervisionar o lance.

No Trânsito

Guincheiro: Essa merda de trânsito, essa merda de país, olha só o que esse filho da puta fez, me passou pela direita e jogou na frente, depois a gente deixa bater e o cara acha ruim. Porra, tô sem comer direito, tomei uma porra dum café preto velho hj cedo, nem fui pra casa ontem. Preciso trocar a roupa.

Eu: fumando.

Guincheiro: Olha, veja só o caso do PCC. Se esses caras se juntassem pra dar um jeito na situação de todos, não só na deles, eu era o primeiro a me alistar pra essa facção. Mas não, pra derrubar esse governo de merda ninguém quer, cada um só olha pra si, se tá bem o outro que se foda. Peraí, esse porra não vai me passar não, que bata atrás, quero que se foda. (Caminhão do guincho em zigue-zague). Pronto, tá pensando o que com essa merda de Megane? Ah, ainda junto grana e compro um Corolla, por enquanto tô a pé, mas na verdade eu quero mesmo é comprar um caminhão destes, esse nem é meu.

Eu: Quanto vc ganha?

G: Ah, a gente ganha R$9,00 por carro transportado, n ganha tíquet refeição nem vale transporte, vc vê que merda, eu, com 49 anos, um cara inteligente - pelo menos eu me acho inteligente - bom, pelo menos a gasolina eles pagam, também só faltava, né? 9,00 por carro e ainda ter que pagar a gasolina?

Eu: E vc quer um Corolla...

G: É, a gente vai batalhando, né? Olha, eu já fui isso e aquilo, mas a merda é que eu GOSTO de ser guincheiro.

Eu: É, é legal, né, a gente vê que vc é um cara calmo...

G: A merda é esses porra que fica embaçando na rua, sabe? Isso me deixa MEIO nervoso às vzs.

Chegamos na concessionária. O guincheiro desce e muda de personalidade completamente. Vira um gentleman, parece um diplomata tratando com o chefe da oficina e comigo, FORA do caminhão.

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Chefe da Oficina (Seu J*): É, já falei com sua irmã no telefone ontem, a Sul América é braba, eles n trabalham quase com a gente, querem pagar a METADE da nossa mão-de-obra...

Eu: É, né? Bom, vamos deixar como está pra ver como fica (Prevendo o stress, não é a primeira vez com a Sul América, já tive que ir no Procom e tudo mais).

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Chove. Um trânsito de merda. Na volta, passo por uma certa rua, uma certa avenida pela qual passei tantas vzs. A partir de um determinado ponto, exatamente o mesmo caminho que eu fiz várias vzs pra voltar de lá. Lembranças vêm. Coração aperta. Mas meu jeito instável dá medo.

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Uma senhora nitidamente não-brasileira. A notícia passa na TV da loja da rua. Gremista vai pra prisão (ou pra delegacia, sei lá) pq aparentemente ofendeu de maneira racista um do Cruzeiro, no jogo de ontem (que não vi).

- É um crime.

Eu: É, né?

- É um crime levar um cara desses pra delegacia por chamar o preto de preto.

Eu: Anhn??

- É isso aí. Pra essas coisas (?) sou racista mesmo.

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Pois é.

Wednesday, June 24, 2009

Boa noite





"Good night, John Boy" - "Good night, Mary Ellen". Good night all.

A igreja





Hoje aconteceu algo muito ruim. Por causa de, por assim dizer, um "fuio na paiede". Tive que sair. Com XX mg de Y na cabeça, mal conseguia me manter de pé. Acabei dentro da igreja. Católica. É a única que eu conheço por aqui. Fiquei lá un 2o, 25 minutos.


Sabem o que ACONTECEU lá?


Nada.
Nada.
Nada...

Monday, June 22, 2009

Forças

Não há mais dúvidas que forças universais desconhecidas conduzem nossos caminhos. Obviamente não descobri isso HOJE, mas é bom relembrar, ou ser relembrado pelos fatos, de que assim é. Não é tão simples como se costuma dizer nos livros de auto-ajuda; aliás, de simples não há nada nessa estória toda, mas tudo acaba se resumindo a uma única palavra:
ATITUDE.

Um sonho estranho




Tive um sonho inédito hoje - à tarde, durante um cochilo depois do stress da manhã, de ontem, de anteontem, enfim... (em alguma oportunidade, talvez conte sobre os recorrentes).


Sonhei que notei, nos cantos de minha boca, mais precisamente nos cantos dos lábios - tanto inferiores quanto superiores quatro marcas, duas em cima, duas embaixo - de cada lado. Simetricamente dispostas. Como aquelas marcas me incomodassem, cutuquei-as para arrancá-las, como a uma ferida e senti uma protuberância. Puxei e, para meu espanto, cada uma das quatro marcas de cada lado, sendo oito no total, eram PREGOS. Fiquei espantado. Não me recordava de como aquilo pudesse ter acontecido.


Muito interessante.

Sharapova



Sharapova, em sua estreia em Wimbledon (é, ao que parece, estreia não tem mais acento), encorajada a vencer depois que eu liguei pra ela enquanto ela foi fazer pipi. Expliquei como fazia e tals e falei que ela é o cara.

Taí. É uma boa menina.

Ombudsman: Veja, é um claro caso de delirius tremens.

Boxer

É.

É uma cueca na cabeça.

Achei bacana, ué.

(Ali do lado, no about me)...

Mãe Dinah









O ambiente desta casa é cancerígeno. Sempre foi. E eu fui exposto a ele por tempo demais. Por isso, vou morrer de câncer. (Não sou mais nem menos hipocondríaco do que qualquer um). Um câncer lento, corrosivo, destruidor. Daqueles que levam anos pra te matar e te desgastam, te tiram o sopro da vida bem pouco a pouco, não têm ao menos a decência nem a dignidade de acabar de uma vez com as coisas. Essa é apenas UMA das possibilidades, mas é uma bastante plausível, por assim dizer. "Por assim dizer" é uma expressão curiosa. Completamente inútil, lembro que o ex-jogador de futebol (fantástico) e já há alguns anos comentarista - péssimo, diga-se de passagem, Júnior, tinha esse vício de linguagem. Provavelmente a turma da Globo deu-lhe um toque, agora parou com isso. Mas na tradução de Crime e Castigo, que estou lendo, essa expressão aparece dezenas ou até centenas de vezes, o que a reavivou em minha memória. Não sei se Dostoiévski usou isso em russo, não entendo nada de russo, mas a tradução usa e abusa. Às vezes aparece até 3 vezes em um mesmo parágrafo. Experimente suprimi-la completamente do texto escrito ou falado. Não faz falta nenhuma, porque não tem função nenhuma.

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Ter uma pessoa que é sangue do seu sangue - no caso, sua mãe - como alguém ruim, que cultiva várias das piores características - ou pelo menos as mais desagradáveis - que um ser humano pode ter, como a inveja, a amargura, o preconceito, a baixeza de caráter, um linguajar que faria corar a uma prostituta bêbada - com todo respeito as prostitutas, bem, isso não pode ser bom nem fazer bem - a ninguém. Alguém que se deleita em falar mal de qualquer outro ser vivo - ou morto que não ela própria, alguém que evita de todas as formas 0lhar para o próprio umbigo - pq se suicidaria imediatamente se o fizesse, em vista do total desastre que representou o simples fato de ter sido posta neste mundo, em resumo, alguém por quem ninguém, no máximo três ou quatro gatos-pingados que são ou ingênuos ou ignorantes a respeito dela vão chorar em seu enterro.

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Ontem saí à procura de encrenca, como há muito não fazia. Fui assistir ao jogo do São Paulo, atual saco de pancadas de qualquer um que esteja do outro lado do campo, em um boteco. Telão e tudo mais. Álcool. Sangue envenenado, com uma irresistível vontade de explodir. Escolhi o maior cidadão que consegui encontrar. PELO MENOS duas vezes e meia maior do que eu. Provoquei, gritei na orelha dele, tirei sarro, fiz de tudo. Acontece que o cara, que além de tudo não nenhum palerma, era bem bacana. Riu, brincou, depois bateu um papo comigo de boa, na racionalidade. E me desarmou apenas com seu jeito amigável.

Claro, a adrenalina e a sede de encrenca baixaram a zero. Só sobrou a vergonha - pela minha imbecilidade.

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A vida já não é nada fácil. Se formos encará-la ainda sem disposição, quando ocorrem os momentos dos quais vou falar, de diversão, de descontração, de alegria genuína, de simplicidade, aí a vida torna-se um tormento. Pq é insuportável viver assim. Essa é a herança que recebi e a qual me cabe mudar.

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Só que a vida não espera por ninguém. Nem ninguém espera por vc. nem vc pode querer, se gosta realmente de alguém, que esse alguém espere por vc. Ao contrário, se vc ama uma pessoa, quando vc ama uma pessoa, vc quer, sem nem pensar, que ela tenha uma vida boa e que seja, na medida do possível, feliz.

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Ontem mudei de humor várias e surpreendentes vezes em um mesmo dia. E violentamente, nada sutil.

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Um cidadão fez uma paródia de certo personagem de certa novela que aparentemente está no ar atualmente, personagem esse que é esquizofrênico. Passou-me pela cabeça voar no pescoço do idiota, num primeiro momento, mas refreei-me. Estava em um círculo de conhecidos, todos riram. Depois vim a saber que esse mesmo cidadão - o imitador - toma remédios psicotrópicos e já tentou o suicídio. Como são as coisas. De qualquer forma, independente de sua situação, a meu ver, nada justifica - pq não é de forma alguma engraçado - fazer troça a esse respeito. Só posso desejar às pessoas que acham graça verdadeiramente nisso que passem pela experiência de conviver com um esquizofrênico - e que, de preferência, tenham laços afetivos com ele/a. E depois me contem se é engraçado.

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Hj fui acordado com minha irmã chorando, um pouco desesperada, ao telefone. Mal tinha saído de casa, a duzentos metros daqui colidiu com um infeliz que passou o farol vermelho. Stress. Forte. Fui convocado ao local. As coisas estão resolvidas.

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Estou, depois de um bom tempo, com uma tradução do espanhol para o português, para amanhã de manhã. O espanhol não me preocupa. Mas que vai ser um SACO dar uma olhada - finalmente - nessa tal de refoma bostográfica - lá isso vai. Apesar que já peguei acho que quase tudo, só de olhar nas revistas e jormais a "nova" e hedionda grafia de certas palavras. Fim do hífen, eliminação do acento em ditongos que não se separam, essas merdas. Malditos sejam aqueles que não têm o que fazer e, ao invés de irem tomar coco de canudinho na praia, balançando sobre uma rede, criam fatos para atormentar a paciência - e a inteligência - alheia.

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Ontem, em um momento de melancolia e saudades, entrou uma mensagem de uma amiga de longe, a Allê. É, acho eu, a primeira vez que cito o nome de alguém aqui deliberadamente. Mas acho que não tem problema. Fez um bem enorme. Obrigado, mocinha. Tô com saudades de ver vc sorrindo. Foi muito bom quando te vi. Tô com saudades de vc tbém, não apenas do teu sorriso, affe.

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E de VC, sempre. Todos os dias. Te amo.

Ombudsman: Veja, esse post de hj ninguém merece. Saiu amargo, ruim, pestilento e mal-cheiroso. Recomendo aos 2 ou 3 leitores deste blog que tentem a revista CARAS, muito mais colorida e com conteúdo mais interessante e educativo, além do que é uma revista que retrata a vida como ela realmente É - e não como a vê esse indivíduo que aqui escreve, recalcado e chato.

Saturday, June 20, 2009

Achei...




...que merecia um post. Quase 5 anos depois e após um retorno de mais ou menos 3 meses, talvez um pouco mais, deixo o Orkut. Não estava mais sendo legal e, de uma certa forma, a fórmula de "portal de relacionamentos" do Orkut me cansou. Uma, porque eu não entrei no Orkut para procurar relacionamentos, APESAR de ter conhecido pessoas bastante legais por lá, o que foi obra do acaso. Outra, porque a finalidade se perdeu. E a finalidade todo mundo sempre soube qual era. Ainda, porque tenho que confessar que cansei de muita coisa. E que tenho que aprender muita coisa se for para continuar nessa vida bandida. Tenho outros interesses em mente. Sob a perspectiva de um paciente de depressão em fins de tratamento (mas não por isso) e em "reconstrução", finalizar a conta no Orkut - o que pode parecer uma grande besteira, mas que significou muito pra mim nesse tempo todo - simboliza a quebra do último elo com o passado, a etapa final das coisas que deixei pra trás. Casa, carros, móveis, roupas, o Lippi e a Laila (que estão sendo bem cuidados, melhor do que por mim), minha coleção de 7,000 + gibis, TV, DVD player, máquina de lavar, geladeira, etc, etc, etc...


Quero muito voltar a uma condição razoavelmente estável o mais rápido possível. Mas de forma revigorada, talvez até melhor do que antes. E quero fazer direito. Pretendo tentar de novo. Será a 4a. vez nestes 39 anos. Está mais do que na hora de ser definitivo.


A melhor coisa do Orkut eu levo guardada no coração. A melhor coisa da minha vida. A melhor coisa não é uma coisa, é uma menina, é um amor.


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Dentro da minha realidade atual, são poucas as sensações que se comparam a de sentir-se útil e produtivo novamente. Mesmo que não ainda no padrão que eu preciso, já é um avanço que eu não posso deixar de considerar.


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Nunca pretendi seduzir ninguém com minhas opiniões. E não posso e nem quero controlar o que os outros pensam ou como vão reagir. De forma que, ao primeiro sinal de um mal-entendido, evito emitir mais opiniões. Ao segundo, me afasto. Ao terceiro, coloco uma placa na porta: "ENTRADA PROIBIDA". Até pq meu lance são janelas, as quais abri recentemente para que alguém que, querendo, será a pessoa mais bem-vinda do mundo.


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Pergunto-me se perdi um pouco da sensibilidade. Respondo-me que não. Continuo sutil e me movendo elegantemente, como o velho elefante na loja de cristais. Com dor de dente.


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O twitter é bastante interessante. Pelo menos tem sido até agora. Apenas esse lance de seguidores spammers me incomoda um pouco.


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Passei da metade de "Crime e Castigo". Não, não é um seriado de TV do tipo "Law and Order".


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"Dostoiévski é o único psicólogo que tem algo a me ensinar." Metido esse tal de Nietzsche. Gosto dele!


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Tentaram me assaltar ontem, na entrada do prédio. TENTARAM. rs.


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Saudades da Sofia.
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Por enquanto é isso. Certas outras coisas are better left unsaid.

Monday, June 15, 2009

agora que desvirginei


passou o deslumbramento. Troquei uma rápida idéia com ninguém menos que o criador do cidadão aí do lado
Yessir, Mr. Clive Barker.

Sunday, June 14, 2009

Arrá!

Nada menos que Neil Gaiman me respondeu no Twitter! O que esse mundo de hj nos proporciona, affe. O garçom do operetta que é fanático por Sandman vai desmaiar quando eu contar pr'ele, rs.

Balanço




Foi uma noite agradável. Um casal de amigos e o namorado de minha irmã vieram aqui em casa e rolou fondue de queijo e vinho, depois ficamos em um bate-papo gostoso. Este rapaz, o namorado da minha irmã, trouxe o violão e ficamos brincando até 4 da manhã. Pode ser que ensaiemos uma das músicas que ficou bacana. Quem sabe não está surgindo a próxima dupla do ROCK & ROLL? Hahahahahahahaha. Só rindo mesmo.


Sabe, o interessante é como não foi preciso torrar um monte de grana, nem sequer sair de casa, nada de high-tech. Diversão simples e gostosa. Violão e vinho.


Ah, e eu abri a janela, uma janela bonita, com uma floreira. E vi que era bem-vindo. E sorri. Que bom. Que bom...

Saturday, June 13, 2009

O Dia D

Hoje foi o dia D.

O dia em que perdi a pessoa mais importante da minha vida. Gostaria de ter sabido me expressar melhor.

Friday, June 12, 2009

Deleção

O post que falava sobre o ciclo da vida foi apagado. Conversando, cheguei à conclusão de que se trata de um assunto sensível demais.

Wednesday, June 10, 2009





A luz, a única luz daquele quartinho pequeno e abafado, havia sido dirigida diretamente à sua face:






- POR QUE? - trovejou o mastodonte de paletó e gravata, enquanto aplicava-me um direto no nariz com seu soco inglês envolvendo os dedos da mão direita, embora ele tenha usado a esquerda para desferir o soco.






Eu não estava entendendo direito a situação. Amarrado àquela cadeira, cercado por aquele pessoal que lembrava um grupo de ex-campeões mundiais de peso-pesado de box vestidos a caráter para tirarem um instantâneo 3X4, só pude sentir o sangue que escorria do nariz quebrado sobre meus lábios, que, como resultado da surra até então, pareciam ter saído de uma aplicação maciça de botox.






- POR QUE ELA TE LIGOU???? - insistiu o armário, partindo no meio, contra meu crânio, uma tora de madeira que mais tarde usaria para acender um pequeno fogaréu, onde todos os pertences que trazia comigo seriam queimados, juntamente com minha identidade e meu estômago, que ardia terrivelmente - talvez reflexo da pimenta baiana que usei em excesso no hot dog que tinha engolido horas antes. Resolvi tentar pela via diplomática.






- ELA QUEM, CARALHO????






(Cont.)









Tuesday, June 9, 2009

Continuando...




Há esse cara que eu conheço. Mais ou menos da minha idade. Solteiro. Mora longe. Com os pais. Toma sua cervejinha, fuma seus cigarrinhos, trabalha. Ganha seu dinheirinho, tem seu carrinho, torce pelo "Timão", conhece um monte de gente.


APARENTEMENTE, pq a gente nunca chega a realmente saber, o cara está tranquilo, n tem pressa de nada, n é corroído por nenhuma ambição, vai vivendo a vida, curtindo a família, os barzinhos, as baladinhas, as pessoas. Chega nos lugares e cumprimenta todo mundo, parece estar sempre de bem com tudo. Fica com a mulherada, mas n parece estar preocupado (ou, pelo menos, excessivamente preocupado) em fincar raízes.


Bom, o que é que tem ele, afinal? Pq estou falando dele?


Porque ele parece ser feliz. Não estou dizendo isso à toa. Dentro dessa maneira simples de ver a vida, não que haja nada de errado com isso, pelo contrário, ele parece ser feliz.


Vc não vê ele falar de casos em que se arrependa disso ou daquilo, nem vê ele franzir a testa pensativo. Pelo contrário, está sempre animado e adora contar estórias. E elogia as pessoas. E gosta da vida.


Talvez as coisas mais simples sejam, afinal, as melhores. Ou, posto de outra forma, uma questão de criação, personalidade e atitude. Não é nem o foda-se nem o recalque. É uma coisa "live and let live", em todos os sentidos.


Era esse o lance do "O que vale a pena"

Sunday, June 7, 2009

o que vale a pena


Foto de agorinha. A turma acabou de chegar. Trabalhando. Sem dar um tapa na barba nem raspar o cabelo há mais de uma semana. Na frente do computador. De óculos, que a vista já n é mais a mesma há um bom tempo.

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Ontem

Saí à noite, só quero falar sobre uma coisa: a mulherada tá pegando pesado demais. Na bebida, no jeito despachado. Com esse negócio de querer ser igual a homem, ficou pior do que homem. Tão dando vexame. Sem hipocrisia, como homem, é interessante assistir as "performances". Como ser humano, dá pena. Caindo de bêbadas, rolam na mão de 4 ou 5 em 40 minutos, nem sabem direito o que está acontecendo, são apalpadas em tudo que é lugar, a turma aproveita mesmo. Peitos pulando pra fora (literalmente) dos decotes que elas nem fazem questão de ajeitar, sainhas que elas nem sabem como usar sem mostrar a calcinha a todo momento (e sei lá se querem esconder), taí, tão pagando mico. Antigamente eu via isso em puteiro. Sei lá se tô falando merda, mas é isso aí.

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Não estou com mais ninguém. Completamente sossegado. Gostaria de ter uma rotina mais disciplinada, acho que me ajudaria a focar mais no trabalho, que é o que eu preciso e me propûs a fazer. Coisas que aconteceram no fim do ano me fizeram tomar decisões que mudaram minha vida. Se eu fiquei no vazio, foda-se. O que tá no meu coração, foda-se. Quem importava foi embora. Esses dias passou uma nuvem de esperança, mas o que veio dessa nuvem foram raios e trovões. Não saio mais na chuva. O sol n é pra todos.

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Cansei. Outra hora escrevo sobre um lance que observei e que inspirou o título desse post, que, por enquanto, ficou meio sem sentido.

Saturday, June 6, 2009

Ontem

Depois de uma situação que se iniciou na noite anterior e provavelmente terminou na tarde de ontem, fiquei arrasado. Prostrado. Meu corpo reagiu de maneira estranha, até. Eu, que adoro frio, ando confortavelmente de bermuda e camiseta a temperaturas de 13 graus, comecei a sentir um frio insuportável - dentro de casa. Almocei pouco e arquivei-me debaixo das cobertas. Até minha mama me perguntou, durante o almoço, vendo minha expressão, o que tinha acontecido para eu estar com aquela cara de abatido. Fato é que não consegui olhar para o trabalho. Olhar até olhei, tentei raciocinar sobre como começar, mas não foi possível. Deitei, tentei pegar "Crime e Castigo", que estou lendo, e tbém não consegui focar minha atenção. Um profundo desânimo, uma sensação de ter sido condenado sem entender muito bem o porquê. Franz K. fala bem, embora meio prolixamente, sobre isso, em "O Processo". Cheguei a mais uma triste conclusão/constatação sobre mim. Tão fartamente e exageradamente elogiado pelo meu poder de convencimento & argumentação, às poucas pessoas que me importaram fazer-me entender eu fracassei vergonhosamente, tal como o Baresi cobrando o pênalti na decisão da copa de 94 contra o Taffarel.
Adormeci, numa espécie de torpor tranquilo, tal como em "Comfortably numb", do Pink F. Acordei por volta de 8 da noite. Minha irmã me chamou para ir no bom e velho Operetta. Disse-lhe que precisava trabalhar, expliquei o bode da tarde - ela sabe da situação, mas ela insistiu, "vamos lá, amanhã vc trabalha". N precisou insistir muito. Afinal, embora com algumas peculiaridades que demandarão mais tempo do que o normal, a quantidade de texto deste trabalho específico não é lá tão grande, o que torna viável entregá-lo na 2a. de manhã, que é o prazo. Combinamos de sair de casa as 11. (esse "as" antes das horas eu confesso que estou em dúvida se é craseado, mas deixemos assim mesmo, estou bem menos perfeccionista quanto a escrever - quando é sem compromisso profissional, bem entendido).
Foi uma noite surpreendentemente bacana. A mesa com gente bacana, dei boas risadas. O pessoal de sempre por ali, tbém, aquele alô para todos. Embora eu n seja do tipo que cria raízes, acho bacana aquela turma que vem te abraçar, dar um beijinho, os habitués de lá. Na verdade eu sou quase um habitué tbém.
Ontem bombou lá. affe. Depois de algumassssssssssssssssssssssssssss Skols e algunssssssssssssssssssssssss cigarros e um papo agradável, chegou a minha vez e mandei um "Alive", do Eddie V., pra galera. O pessoal cantou junto. É interessante como quando canto essa música esqueço de tudo, fecho os olhos até e dou tudo. Sinto que nesse momento até chego a passar uma vibe positiva. Fora que o pessoal adora quando alguém se arrisca a algo diferente dos Vitor e Léos da vida. Mais tarde, subi pra ir fazer pipi e uns bacanas que eu nunca tinha visto falaram que eu mandei muito bem, enquanto eu passava, no caminho até o pipi room.
Mais tarde a A., da banda C. de A., estava lá e desceu pra cantar. Claro que música da banda. O povo foi ao delírio. Foi uma espécie de uma pequena canja, todo mundo gostou. Até eu. Estavam lá tbém o M.V., que eu n conheço mas me falaram que esteve na Casa dos Artistas. Bonito pacas esse cara. Mandou um Born to be Wild e n fez feio não. Disse "estavam" pq ele estava com o irmão, que estava com a namorada e vários outros amigos e amigas.
Virou uma zona gostosa, o pessoal puxava a gente pra cantar com eles, aquela bagunça tranquila que uma certa quantidade de álcool proporciona, todo mundo fica mais sociável e todos ficam amigos de todos.
Lá pelas tantas, o irmão do M.V. sobe para mandar um "My Way", do Frank, mas está tão mamado que n consegue nem falar direito. A namorada, com ele no palco, coloca o microfone dela na frente da minha boca - minha mesa era de frente para e grudada ao palco. Gostando do que ouviu, me puxou para um dueto com o namorado e desceu do palco. Deu que o cara se emocionou, me abraçou e cantamos juntos. Acabou, o cara continua agarrado em mim, "Meuuuuu, caraaaaaaa, sou fãzaço do Frank e nunca vi alguém cantar ele como vc (o que o álcool n faz com o julgamento das pessoas...). Escuta, eu sou dono do bar tal e de mais esse e aquele e aquele outro e tbém trabalho com isso, aquilo e aquilo outro, e meuuuu, vou te levar lá, vc vai cantar comigo, meu, tem 700 pessoas lá n sei onde, fechadooooo?" - "Fechado, cara, fechado". E dá-lhe conversa. Um cara bacana. Mais tarde ainda, uma menina despenca de bêbada no chão, ontem quase todo mundo exagerou na cana. Levei ela, ajudado pela namorada do irmão do M.V., que aliás tem um apelido carinhoso que n posso falar por aqui, ao banheiro. E a menina (a que desabou) ainda queria ir dirigindo pra casa...
Mais tarde rolou um começo de stress no palco, um camarada levantou e cruzou os braços, nervoso, para dois mamados que foram atrapalhar a cantoria da namorada dele, esperando eles descerem pra ver qual é que era, depois de tirar o fio do microfone deles. Levantei também, para fazer número. Dois X Dois fica melhor do que Um X Dois. N deu nada.
Lá pelas 4 da manhã, fechou a bagaça mas continuamos, um grupinho, lá fora, conversando mais um pouco. Até de Neil Gaiman encontrei um bacana que entendia.
Ah, ainda lá dentro, a dona do Operetta, a N., sentou com a gente e me convidou pra cantar na abertura de uma casa que vai ter aí, n entendi direito, parece que ela tá juntando um pessoal convidado e quer que eu cante na abertura. Falei que ia, beleza, tô em qualquer parada agora.
Ah (2), lá pela meia-noite entra uma msg no celular super fofa de uma menina muito bacana.
Pra terminar: linda, só n deu pra digerir que eu estou de saco cheio de vc. N contava com essa, n mesmo. Acabou comigo.
É isso, agora vamos voltar ao trabalho.

Thursday, June 4, 2009

Reflexão pessoal

Quem lê isto aqui, lê pq quer. Eu escrevo aqui pq, como disse a uma pessoa muito bacana, me é terapêutico. E vou continuar a escrever enquanto me der na telha. E vou parar a hora que me der na telha. Pt final. N exponho ninguém, n cito nomes, nguém que me conhece consegue fazer qquer alusão (verdadeira) a respeito de qquer coisa baseado no que escrevo aqui. Esse cuidado eu tomo, é uma questão de RESPEITO, de CARÁTER, coisas que, pelo menos a mim importam.

Isto posto, que bacana é a (minha) vida. Já deixei de acreditar em deus, agora vejo que não há nem ao menos justiça para mim. Meus sonhos n importam, o cuidado, a retidão, o respeito com quem o fez por merecer e que eu sempre tentei ter em nada fizeram a diferença. Tudo bem que cada um pensa o que quer, imaginar o contrário seria ingenuidade. Só que chega uma hora que CANSA sempre tentar entender, sempre tentar aceitar. Pq veja, n há VOLTA nisso, n há retorno. N se trata de CONTAR com um retorno, isso eu já sei que n é pra mim, mas sim de cansar de só levar PORRRADA. E qdo menos se espera. Qdo a pouca lucidez que acredito ter me diz que nada fiz de errado.

Bom, talvez seja isso. No fim das contas saber que vc ao menos tenta ser um cara bom, ou pelo menos mais bom do que ruim.

Mesmo que isso n te leve a lugar nenhum.

Restam poucas pendências por acertar, depois disso vou pensar com tranquilidade se vale a pena continuar. Pq esse vazio mata a gente em vida.

Monday, June 1, 2009

7 anos no Tibet

Minha cabeça está complicada. Pra variar. Emocionalmente, sou uma criança. Só que ninguém merece sofrer por isso. Dessa forma, até equacionar as coisas dentro de mim, vou passar 7 anos no Tibet. Quem me conhece um pouco sabe o que eu já vivi, mais ou menos, com meninas. Não quero prejudicar ninguém, nem a mim mesmo. Julgado eu já sou o tempo todo, então não espero que ninguém compreenda. Mas preciso do meu tempo.

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Ontem fui na praça, na área fechada da cachorrada, a minha terapia semanal. Lá chegando, uma cena estranha: todos os donos estavam com seus cães na coleira, na guia, sentados. Normalmente fica a cachorrada solta e brincando. Questionei um citizen: ?que pasa? (Ainda aprendo a por a interrogação de cabeça pra baixo no começo da pergunta), ele me diz que o buldogue de um marrento tinha avançado, do nada, em uma poodle, ia matá-la, quando o bull terrier de um rapaz correu, no instinto, para defender a poodle, do nada, e trancou na orelha do buldogue, e não queria largar. Qdo cheguei, tava todo mundo chocho e segurando seus cães. Um bull terrier BRANCO, FÊMEA.

Advinhe de quem eu lembrei....

(O rapaz dono da fêmea b. terrier falou que ela NUNCA tinha feito isso. Bom, o buldogue aprendeu uma lição...)

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Citando um dos livros do Calvin, "Os dias estão sempre lotados", ou algo assim. Bom, está assim comigo. Pelo menos enquanto estou ocupado n penso. N quero pensar agora no que ela falou. Se depois for tarde demais, paciência. N fui eu quem quis nada disso, que as coisas acontecessem dessa forma. N estou insinuando que tenha sido ela, mas enfim, o que importa é que as coisas aconteceram da forma que aconteceram. O que tiver de ser, será. Mas a seu tempo. Ou então n é pra ser.

Bjomeliga