Wednesday, November 25, 2009

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Saturday, November 7, 2009

O Solista - A esquizofrenia e o medo de ficar louco

"O Solista" é um filme baseado em fatos reais. Conta a história de Nathaniel Anthony Ayers ,  ex-aluno da renomada Juilliard School e prodígio em música clássica, que se tornou morador de rua e passa os dias tocando violino e violoncelo nas ruas de Los Angeles. Em seu terceiro ano na renomada escola, Nathaniel sofreu um colapso mental e foi internado. Diagnóstico: Esquizofrenia Paranóide. Prognóstico: Incurável.

 
<------- Este é Nathaniel.












Descoberto por acaso pelo jornalista Steve Lopez, que buscava uma pauta para sua próxima coluna no Los Angeles Times... (bom, como se formou a amizade/relação entre eles pode ser lido aqui.

Na adaptação para o cinema, Jamie Foxx foi escolhido para o papel de Nathaniel e Robert Downey, Jr., para interpretar o jornalista.

Nesta matéria do UOL cinema, Jamie Foxx fala sobre o processo de filmagem e sobre o medo que experimentou de perder a sanidade durante o mesmo.

Para os propósitos deste post, reproduzo algumas partes da matéria que julguei interessantes:

"Jamie Foxx tinha uma história pessoal dramática para contar. Durante as filmagens de "O Solista", o ator, (...) teve que ser monitorado constantemente e precisou da ajuda de um terapeuta quando começou a confundir sua vida com a do personagem. O diretor do filme, o inglês Joe Wright (...) chegou a sugerir que ele desistisse do papel, mas o ator decidiu enfrentar seu medos e traumas e ir em frente.

(...)

O jornalista da Califórnia publicou uma série de colunas a respeito de sua relação com Nathaniel, de todos os problemas que o músico enfrentava, e como a sociedade não está preparada para lidar com distúrbios mentais. As colunas fizeram tanto sucesso que viraram livro. Agora, a história de Nathaniel e Steve virou cinema. E o filme fez os demônios que vivem dentro do ator Jamie Foxx ameaçarem aparecer.

(...)

"Desde criança tenho um medo inexplicável de que um dia vou enlouquecer" - Jamie Foxx

(...)

"Mas antes de começar as filmagens comecei a ficar muito ansioso, sem saber exatamente o que era real e o que não era, comecei a achar que era o personagem. Então o Joe (Wright, diretor) me procurou e disse que se eu não quisesse fazer o papel ele entendia e procurava outro ator, mas acreditava que isso poderia ajudar minha performance, desde que eu tivesse assistência durante o processo. Aí eu quis ir em frente." - Foxx



<-------------- À esquerda, Foxx caracterizado como Nathaniel, ao lado de Downey Jr.









O que fica disso tudo? Verei o filme, claro. E também que o statement: "...como a sociedade não está preparada para lidar com distúrbios mentais." é um UNDERstatement.

Sad, but true.

Tuesday, October 27, 2009

Some of us

"We were sometimes respected, sometimes analyzed, and most often laughed at (...)"

"Yes, some of us were unstable and neurotic".

"After that, things went bad. We had worms in the apple, eating it from inside".

Watchmen

* Mr. Alan Moore is a genius.

Transtornos Mentais no Trabalho

Esse vídeo estava hj na home do UOL.






Transtornos Mentais no Trabalho. Esperava mais, algo diferente, uma abordagem mais incisiva. Mas fiquei a fim de comentar alguns pontos, entrando pouco a pouco no tema:

1) O tal concurso público para garis onde vários mestres e doutores se inscreveram. Já tinha lido sobre isso, até que ponto chegamos? Como a sra entrevistada disse, não se trata de desmerecer esta ou aquela profissão, mas gente que estudou (teve a chance) mais, obteve uma qualificação para outras atividades, simplesmente não consegue se colocar no mercado dentro daquilo a que se propõe. Como todo mundo precisa comer, acabam se propondo a cargos que exigem uma qualificação bastante inferior à que tem.

2) Frustração por não fazer o que gosta: Além do óbvio (a frustração em si), ninguém vai achar que você está fazendo um favor à determinada firma/contratante por estar "se propondo a fazer algo que não é exatamente o que você gosta/preferiria". Esqueça. Se for pra haver (e geralmente há) pressão por desempenho, resultados, intrigas e demais conseqüências da convivência no ambiente de trabalho, o assédio moral, a sensação de não ser adequadamente reconhecido (além da parte financeira, fique claro), tudo isto é adicionado à sua frustração inicial (não fazer o que gosta) e vc pensa: Poxa, tudo isso e eu NEM estou fazendo o que gostaria...

3) Porque algumas pessoas sentem mais, outras menos: A entrevistada diz/repete (não é culpa dela) o óbvio ululante - óbvio pra quem acompanha os assuntos de distúrbios da mente -  "Essa é a grande questão". Ninguém sabe porque algo cai como uma bomba em um e a mesma coisa é absorvida tranquilamente por outro, que mata no peito e bate pro gol. Nisso, caímos de novo no bom e velho círculo vicioso: se ninguém sabe, abre margem para julgamentos especulações: sujeito é um fraco, vagabundo, vive no mundo da lua, etc e tal. Também entram no jogo os que gostam de dar palpite amigos: Você é um(a) vencedor(a)! É questão de levantar a cabeça e ver o quanto a vida é bela. E outras frases menos cotadas, sucessos dos livros de auto-ajuda.

4) Qual o transtorno "top"?: Ou algo do gênero. A entrevistadora parecia meio despreparada (não desqualificada, despreparada) para a pauta. Perguntas inócuas e comentários vazios. Bom, assim como vi na capa da Revista Cult (depressão, a epidemia silenciosa do século XX!), a sra entrevistada disse que é a depressão.

5) Mais para frente, ela falou um pouco de suicídio, passando por alto sobre o caso da Telecom estrangeira.

6) Uma coisa interessante que ela comentou foi sobre os peritos, dizendo que apesar de serem médicos qualificados, poucos entre eles tem formação psiquiátrica// (Eu: E todos sabemos como a avaliação de um caso psiquiátrico por um não-psiquiatra pode ser subjetiva/interpretativa/fadada ao erro).

Resumindo/concluindo: distúrbios do sono, irritabilidade, depressão, ansiedade generalizada e síndrome do pânico são alguns dos Transtornos Mentais que podem ser desenvolvidos (ou "triggered" - disparados) graças a determinadas condições de trabalho.

Há muito mais no meio de tudo isso, mas vale como mais um pequeno passo na direção de abrir certas cabeças.

E não estou nem considerando lobotomia...

Sunday, October 25, 2009

As facilidades do pc e da Internet (e a descompensação)

Ontem, em uma conversa, conetei sobre a notícia que vi na tábua dos dez mandamentos no jornal sobre o médico que roubou a grana da carteira de um paciente. Roubou R$171,00 e teve que pagar R$ 10.000,00 de fiança. Bom, só li a manchete. O fato é que nem eu nem minha interlocutora conseguimos, de momento, lembrar o nome do distúrbio que "concluímos" como bons PhDs palpiteiros que somos, que o médico teria, em vista do mau negócio (171 x 10.000) que ele fez.

Já tive a memória muito melhor, hoje ela decaiu muito, mas ainda é uma memória razoável. Mas nenhum de nós lembrava. Com o pc a poucos metros da sala, perdi a paciência e corri pra digitar no Google: "compulsão por roubar". 0,0239 segundos depois, os resultados: CLEPTOMANIA.

Que legal, né? Sim, por um lado. Por outro, frustra um pouco saber que antes dessas facilidades eu ficaria nem que fossem 40 minutos tentando lembrar, mexendo com os mecanismos que ativam a memória (como se eu soubesse quais são, mas enfim), fazendo associações, etc....e LEMBRARIA.

Agora eu corro pro pc pq perco a paciência.




                                                                Essa foto eu peguei daqui                                        

Da mesma forma, no meu trabalho, passo muitos textos técnicos do português para o inglês. Já estudei inglês pracarai nessa vida. Mas o Word me deixou preguiçoso. Toda vez que tenho que escrever "recommended", já nem paro mais pra pensar se é com dois "c" e dois "m", um "c" e um "m" e assim por diante. Digito e o Word corrige. O que ele não sabe a gente vai alimentando nas listas de auto-correção. E assim caminha o processo de tornar a inteligência artificial cada vez mais inteligente e a mim, cada vez mais burro.Sei que não é bem assim, sei que eu mesmo não concordo com tudo que escrevi, mas é o que senti ontem.

Saturday, October 24, 2009

Import-Export

Não, não é sobre comércio exterior. No meu antigo blog no UOL, que comecei em 2005, que chegou a ser o "blog legal" do UOL por uma semana e teve milhões de vários acessos, se eu quisesse, poderia importar todo o conteúdo pra cá e unificar minha grandiosa e inesquecível pequena e modesta história na blogosfera. Mas o contrário ou não dá ou eu sou burro demais e ainda não aprendi ainda não sei fazer.

Pena.

Hoje também reparei, quando fui copiar um texto à mão, que, diferentemente da minha antiga maravilhosa e encantadora letra, desaprendi a escrever. Nem eu entendi o que escrevi.

Affe...

Friday, October 23, 2009

O dia em que a Nike "roubou" minha ideia - sem saber...

Faz tempo, muito tempo que estou querendo escrever este texto. Tanto tempo que nem mesmo sei se JÁ o escrevi, e com certeza, se não foi o caso, nada do que eu possa escrever vai ficar tão legal quanto a imagem mental de como ele ficaria que eu criei. Vamos a ele:

Thursday, October 22, 2009

Medidor de Estresse

Olhe para as 3 figuras abaixo, 1 de cada vez, fixamente, depois leia os quadros que vem em seguida.




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via: e-mail
Fica a dica.

Wednesday, October 21, 2009

Ainda vou aprender

a deixar este blog bonitinho e com uma visualização legal. É questão de tempo, até para mexer nele. Uma das minhas fontes de consulta vai ser o blog da Juliana Sardinha.

Se eu viver, o mundo verá.

Também vou atualizar a lista de blogs que eu acompanho e tentar configurar a "tag list" para encontrar posts antigos sobre determinados assuntos.

Mas só depois que eu for buscar pão.

Rafael Ilha tenta suicídio

Aqui tem uma matéria sobre a tentativa de suicídio do Rafael Ilha, o ex-polegar, ex-Cristiana Oliveira, ex-punguista de 1 real e 1 ticket de metrô, ex-engolidor de pilhas e canetas, mas muito fodido. Na matéria do link dizem que ele sofre de depressão e ansiedade.

No Jornal Hoje de hj passou uma matéria sobre o assunto, falando que ele tem transtorno bipolar, e que em um momento de surto, tentou tirar a própria vida. Aparentemente ele ficou inconformado com a atual mulher dele desencanar da relação (nem sabia que ele estava com alguém, essa é a verdade) e caiu.

Só uma coisa: depressão (unipolar) e ansiedade são diferentes de transtorno bipolar (ex-psicose maníaco-depressiva). Já expliquei (após estudar sobre, falar com psiquiatras/psicólogos e conviver com pessoas que sofrem desses males) muito sobre isso no Orkut, quando eu estava lá, no MSN, pra muitos contatos e no meu antigo BLOG no UOL, o Distúrbios da Mente e a Vida, que, aliás, era o nome da comunidade que mantive por 4 anos no Orkut. Pra quem ainda não sabe, eu fiz tratamento por bastante tempo para depressão unipolar e ansiedade.

Eis, a propósito, uma imagem do Rafael (meu homônimo):



Ah, o Rafael também lutou contra as drogas. Quem tem transtorno bipolar (que é o que eu penso que ele tem, mas é apenas um palpite, nem o conheço), infelizmente, muitas vezes se envolve com drogas.

Qual a razão desse post? Falar sobre o Rafael? Não.

A razão desse post é, mais uma vez, alertar sobre a gravidade dos transtornos mentais, alimentares e de comportamento.

Depressão umipolar, bipolar, ansiedade, pânico, transtorno da ansiedade generalizada, personalidade emocionalmente instável (ex-personalidade borderline), fobia social, anorexiaesquizofrenia e tantas outras são males cujo diagnóstico NÃO é simples, tem motivos e causam certas reações que AINDA não são totalmente entendidas pelos profissionais da área, são ALTAMENTE incapacitantes, é muito difícil acertar a medicação para os pacientes (não só QUAL remédio, mas em que DOSAGEM), o tratamento pode ser LONGO, há o problema de rejeição dos pacientes aos medicamentos (muito por não querer admitir que tem o mal, muito pelo preconceito que sofre(mos), muito pelos devastadores efeitos colaterais que experimentamos até acertar a medicação) e, em última instância e resumindo, se mal-tratadas ou não tratadas podem:

a) incapacitar o indivíduo para o convívio social;

b) incapacitar o indivíduo para uma vida produtiva;

c) causar definhamento progressivo de todas as funções orgânicas;

d) causar a MORTE.

Tendo convivido nesse meio, já lidei, de uma forma ou de outra, com alguns casos de suicídio. Não é fácil para quem é "apenas" um amigo, nem para os familiares, nem para ninguém (sem falar de quem se vai).

Concluindo, sou só uma voz no deserto, mas deixo mais uma vez (como já fiz tantas vezes no passado) meu pedido:

Vamos trabalhar para uma maior conscientização de TODOS os cidadãos sobre esses problemas. Não dá mais para viver em uma sociedade onde até MÉDICOS de outras especialidades ridicularizam esses males, como já aconteceu comigo.

Thursday, October 15, 2009

O garoto do balão/ The balloon boy




Nesta tarde, bombou no twitter, praticamente minuto a minuto, a história do garoto de 6 anos da California que, pensavam, supostamente teria entrado em um balão, ficado preso lá dentro e o danado do balão teria levantado voo com o garoto dentro. N acompanhei, mas diz que a CNN transmitia ao vivo (imagino que filmando o percurso do balão, etc).

O pessoal (brasileiro e estrangeiro) ficou alvoroçado, uma hora a Alyssa Milano disse que não conseguia mais assistir e ia rezar e tals.

Bom, o balão desceu e não viram o menino dentro. Desespero. Segundos depois, tweets pululavam, entre tristeza e as indefectíveis piadinhas, como:

"O padre (o que sumiu em um balão) pediu delivery" - pedofilia, e outras envolvendo Michael Jackson, e outras menos cotadas.

Chegaram a criar um perfil no twitter como se fosse o menino twittando do balão.

Agora há pouco, acharam o menino. Parece que ele estava escondido no sótão da casa da família durante todo o bafafá.

De tudo isso, a impressão que fica é que deu uma brochada na turma. Não imagino que alguém poderia conscientemente querer que o desfecho da história fosse trágico, que o menino tivesse realmente entrado no balão e, ao não o encontrarem quando o balão caiu, descobrirem depois que o menino tinha caído durante o voo e se escafedido.

MAS todo mundo ficou estranhamente excitado e curioso. Aposto que muitos acreditavam (repito, não desejavam, ACREDITAVAM) que ia dar zebra essa história. No momento em que viram que não deu, houve um mix de sentimentos:

alívio

e

cara de bunda

Isso não tira de forma alguma o valor de poder acompanhar os acontecimentos "em tempo real" e não apenas ler no jornal no dia seguinte, mas acredito que parametriza um pouco o quanto esse nosso admirável mundo novo deve ser encarado com precaução.

A sabedoria popular do Seu Zé

Seu Zé é o zelador do meu prédio. Pegamos o elevador juntos e comentei sobre uns pobremas.

Diz o Seu Zé: É isso aí, Rafael. Já passei por isso e olha, o que tá guardado pra gente tem que enfrentar, não adianta se jogar da janela que só vai fazer sujeira!

Eu: E dar dor de cabeça pros outros, né, Seu Zé?

Seu Zé: Isso aí, hahahaha.

O Seu Zé falou numa boa. Simples e direto, de uma mente simples e direta. É assim que ele pensa.

Quem sou eu pra contrariar?

Filosofia/psicologia - FAIL. Seu Zé - WIN.

Climate Change

Eis algumas palavras para o "Blog Action Day".

Não pesquisei, só vou falar sobre o que li e/ ou ouvi falar, randomly.

Então todo mundo está preocupado com as mudanças climáticas e o derretimento da calota polar e as inundações que dizem que vão acontecer em 2019 e as emissões de gás e o aumento no buraco da camada de ozônio e todos os outros efeitos que dizem, cada cidade no planeta sofrerá e, por conseqüência, quem viver verá.

Ouvi dizer que a casa onde o Al Gore mora é um bunker de poluição ambiental ambulante, cômodo por cômodo, item por item. E ele é um dos que virou hype após ter sumido da cena política norte-americana, através desse "engajamento" na causa.

Ouvi falar que, diferentemente do que os cientistas estão propagando e o povo fica aterrorizado - as quase iminentes catástrofes ambientais, nada demais acontecerá se o gelo da Antárctica derreter. O volume que o gelo/água ocupam é o mesmo, então nada mudará - ouvi falar.

Não chequei nada disso, o que torna esse post uma fonte de porra nenhuma, só especulações sem base factual.

Mas a verdade é que o povo está tão sofrido que acaba sendo egoísta, pensando no seu dia de hoje e no seguinte, no máximo, e não tem tempo nem condições de se preocupar com/ fazer alguma coisa por esse assunto.

Outra parte está se lixando, tipo, não vai ser a MINHA SUV a mais que vai acabar com tudo.



















E uma terceira parte preocupa-se legitimamente e tenta fazer algo, como o pessoal que organizou o "Blog Action Day". No mínimo, está sendo produzido barulho. E as pessoas ouvem o barulho. E em algumas, o barulho ficará no inconsciente.

O que já não é pouca coisa.

Wednesday, October 14, 2009

E eis que eu chego em casa

E a encontro, lendo Dr. Estranho. Ela me olha com essa carinha...















E eu acordo.

The Expendables

Parece bom demais para ser verdade. Stallone, Jet Li, Jason Stathan, o pai do Chris no Everybody Hates Chris, o Dolph Lundgren (ok, forcei), o Randy Couture (+ forçado), todos juntos no mesmo filme.

O conjunto de canastrões mais bacana do mundo, muitos deles meus heróis de adolescência, não pode dar errado.

Só faltou o Steven Seagal.

Esse vou querer ver no cinema.

Tuesday, October 13, 2009

Não queria desapontar quem gosta de mim.

MAIS ainda.

New York Times e Seinfeld

Há 2 coisas pelas quais sou fascinado: Uma propaganda bem feita e Seinfeld, a série.

Via @Alyssa_Milano, no Twitter, dei de cara com duas pérolas, e reproduzo aqui:















Repare na chamada do NYT, o jornal: "Some promise you the world. We deliver".

Achei sensacional. Pode ser que só eu me empolgue com essas coisas, mas fiquei com vontade de postar aqui.

Fora isso, fizeram um mini "roteiro" do que seria um sketch do Seinfeld no Twitter, com todos eles. Fantástico. Se n der pra enxergar o link, esta página abre aqui, em inglês. Enjoy.

Sobre tradução, tradutores, interpretação... Final

Tardo. Às vezes muito, e falho, sim, mais do que gostaria. Mas vamos ao post final sobre meu trabalho.


Tinha ficado de falar sobre espanhol, né? Bom. Sou filho de espanhóis (o que, por si só, não quer dizer muita coisa), minha família inteira é de espanhóis (tios e tias). Como gosto e tenho facilidade para idiomas (pelo menos eu acho), peguei muita coisa durante o crescimento. Depois, já na faculdade, fiz um ano de espanhol. Da Espanha - o que NÃO é o que mais interessa para o mercado de traduções. Durante o transcorrer de certos empregos - sempre envolvendo tradução, mas nunca em escolas de idiomas, era quase sempre designado como o contato com gente de toda a América Latina. Li muito em espanhol. A gramática é barra, quando se pensa na suposta facilidade que as pessoas costumam associar ao português - o portunhol. Ganhei experiência em traduções (Espanhol-Português). Cheguei a fazer versões (português-espanhol), mas percebi que demorava muito. Demorava porque nunca gostei de algo mais ou menos. Como em qualquer idioma, na construção dos parágrafos, não basta apenas "usar palavras que existam". Ou você escreve de modo que dificilmente um leitor diria que não foi escrito originalmente naquele idioma, ou não faz.


Por essas e outras razões, em relação a espanhol, hoje em dia pego trabalhos de:


a) Tradução simples - Espanhol - Português
b) Versão dupla - Espanhol - Inglês.


PS: Óbvio que precisei investir em vários dicionários específicos, inclusive espanhol-inglês e vice-versa, espanhol técnico, médico, etc.


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Instabilidade do mercado:

A não ser que vc esteja muito bem estabelecido, não terá horários certos de trabalho. E o mercado é sazonal. E os prazos vem piorando muito nesses últimos anos.

De qualquer forma, como qualquer trabalho em que você ganha pelo quanto faz, quanto mais trabalho entra, mais você ganha. E, trabalhando para bons escritórios, numa comparação rasteira com boa parte das profissões que há por aí, não se ganha mal neste trabalho. Quando entra. E uma das coisas mais importantes de ser tradutor, que acredito não ter citado antes, é estar disponível. À noite, bem cedo, em fins-de-semana, feriados. Em determinadas épocas passadas, na antevéspera de Natal, ano-novo, essas coisas. Saber se organizar é fundamental neste campo. Um ditado bem pisado da área é que "o tradutor, quando não morre de sede, morre afogado", uma clara referência aos períodos em que vc fica meio sem nada pra fazer, enquanto em outros tem que se virar em mil pra dar conta de tudo que entrou.
 

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Há dez anos, por ex, o mercado era bem diferente. Clientes cotavam processos inteiros, fechavam projetos de meses. Não que isso tenha acabado de vez, mas rareou muito. Com os lances de crise, agora a turma prioriza o que considera ser "absolutamente indispensável". E, infelizmente, em boa parte dos casos, a tradução acaba sendo o item que é "deixado pra última hora" no projeto. E aí dá-lhe a turma orçando com prazos apertadíssimos. Survival of the fittest, fazer o quê?


Por último, a gente ainda sofre bastante com um monte de gente que não tem a menor condição de trabalhar nessa área mas se mete a tal, por preços ridiculamente baixos. a tal filtragem de mercado acontece, mas é um processo demorado. Prejudica bastante, porque o cliente só vai ver a merda que fez lá na frente, como por ex já aconteceu comigo em uma determinada época, um cliente contratou praticamente um "refazimento" de um material enorme que havia sido feito com determinado escritório pq, quando ele (o cliente) esteve em sua primeira convenção nos US, apresentando o produto, o material em inglês foi ridicularizado pela turma de lá. "You can't be serious about this shit!" Pena que isso AINDA acontece.


Bom, era mais ou menos isso. Acabou ficando uma visão pessoal, mas dá pra dar uma idéia. Como em tudo na vida, acho que se vc e decidir a entrar neste meio, tente ser profissional. Em todos os sentidos.


E boa sorte.

Yo no creo en brujas, pero que las hay, hay

O Horóscopo p esta 3a. (Sagitário):

Mais responsabilidades para você, e mais trabalho, e também funções mais pesadas a caminho. É mais um jugo do que um prazer. Dividas devem ser pagas! No plano afetivo, é hora de tomar um rumo: seguir só ou se comprometer mais ainda. Contemporizações terminaram.

Monday, October 12, 2009

Não conte comigo. Sou muito inconstante. Além dos prejuízos que isso me traz, torno-me um péssimo amigo. Posso mover o mundo por você hoje e desaparecer por 1 ano na seqüência.

E já fiz isso, mais de uma vez. Não me deixa nada feliz, apenas sou assim.

Bar/Boteco São Bento

Hj fui no Bar do Juarez (da Juscelino) e passei pelo Bar São Bento (ou uma de suas filiais, sei lá). Falando com quem estava no carro comigo, é o tal (não sei se essa filial que eu vi, mas...) que deu o bafafá no twitter e que tirou o blog Resenha em 6 do ar. Hoje li qualquer coisa sobre o lance dos blogueiros não terem condições de sustentarem pendengas jurídicas e tals, e o que isso poderia significar em relação à liberdade de expressão ou coisa parecida.

Só curiosidade mesmo. Minha.

Nossa, que post de merda. Nem eu entenderia qual a mensagem exposta aqui.

Sunday, October 11, 2009

Tantas coisas que eu estou me privando de fazer. Algumas até mesmo por decisão minha. E nem sei se estou certo ou não.

O fato é que às vezes da uma sensação de sufocamento, como se eu estivesse enjaulado. E isso é muito ruim, porque traz irritação e ansiedade. E, a médio prazo, depressão.

E aí volta o círculo vicioso. Em todos os sentidos.
Outubro, já. Este foi um ano instável de muitas formas. E a famosa ansiedade antecipatória voltou com tudo. Nem quero pensar no que pode estar por vir.

I guess it's too late fora "Not again!"

And I can't tell if it'll be too late for other stuff, too.

Like living.

Tuesday, October 6, 2009

Back to Black

Independente do que venha a acontecer daqui a 3 meses, independente de eu acordar ou não amanhã, só queria deixar registrado que voltei a acreditar. All things considered, and I've considered a lotta things this last year or so, it's only natural that something else exists.

Wednesday, September 30, 2009

Concentração

Entrou mais trabalho. Tive que declinar de última hora (como sempre) um convite com carona e tudo para sair hj à noite e dar uma relaxada.

Preciso me concentrar e fazer as coisas renderem. Mas quem disse que está fácil?

Tuesday, September 29, 2009

Robbie Williams desiste de turnê por medo de palco

A matéria inteira pode ser lida  aqui aqui, na Folha online, desses dias
Eis o pedaço principal, relatado pelo ex-Take That (?):




"Tenho fobia de estar nos palcos. Não sei explicar direito o que tenho sentido quando subo ali, mas é absolutamente horrível. A mera ideia de me apresentar, dia após dia, para milhares de pessoas, é aterrorizante", diz ele à Folha, em Londres.

Williams é um laboratório ambulante dos efeitos da fama e da hiperexposição midiática. Após anos de holofotes, baladas, drogas e bebedeiras, o cantor quis dar um tempo quando seu disco "Rudebox" foi alvo de críticas ferozes. "Aquelas mensagens negativas tiveram um efeito ruim sobre mim, apesar de o disco ter vendido 2,5 milhões de cópias."

"Sou um popstar de neuroses cíclicas. Quando lanço um disco, me sinto no topo do mundo. À medida em que as críticas saem, começo a ficar deprimido. É um padrão que se repete ao longo da minha carreira. E isso não pode ser bom para a saúde de ninguém."

Bom, é auto-explicativo. E a PROFISSÃO do cidadão é essa. Vejam, novamente, o quanto pode ser incapacitante/restritivo um distúrbio dessa ordem.

Será que alguém ainda vai soltar uma daquelas "pérolas", como "É frescura"?

Monday, September 28, 2009

Coisas de americanos

Recebi este texto por e-mail. Vai saber se é uma gracinha, uma daquelas lendas urbanas ou verdade. De todo modo, é curioso.

Vamos a ele...

Saturday, September 26, 2009

O outro lado da história - Segurado do INSS

Postei aqui sobre a história de gebreguedo, e, no dia SEGUINTE, ouvi uma história que mostra o outro lado da situação. Como a história foi um telefone sem fio, isto é, uma amiga de uma amiga de uma amiga repassou, não posso confirmar mada. Mas acredito que aconteceu realmente. Uma menina que trabalhava em um determinado lugar desenvolveu depressão e síndrome do pânico. Ao ponto de, por vezes, chegar no estacionamento do trabalho para trabalhar (isso no início do problema) e passar o dia inteiro dentro do carro, sem conseguir reunir condições para ao menos sair. Bom, foi afastada pela perícia do INSS. Tratou-se. Melhorou bastante. É de família de classe média, jovem, com ambições de subir na vida, construir seu espaço, essas coisas. Ainda estando afastada, recebeu um comunicado do INSS - ou isso aconteceu pessoalmente, sei lá, onde nova perícia seria marcada para uma data X. O perito enganou-se nas anotações e marcou para 1 mês depois. O que significava ficar em casa mais um mês sem fazer nada e recebendo o auxílio. Questionada sobre isso, a menina diz: Foda-se! Você acha que eu ia avisar? Não tenho mais nada, mas quero mais é que se foda. E quando voltar, vou pedir as contas e por o (local onde ela trabalha) no pau.

Fica claro que ela desenvolveu ódio pelo local onde trabalha. Realmente, ao que consta, a pressão era enorme e foi a partir de lá que ela manifestou esses problemas. Segundo ela, ninguém sabe o que ela passava.

Até aí tudo bem. Em termos. Há muita coisa errada no país. Aproveitar-se do benefício do INSS sem precisar é mais uma delas. Por conta dessas "espertezas", gente como gebreguedo paga o pato.

E assim caminha a humanidade.



Whose line is it anyway?

Esses últimos dias foram de lascar. Peguei uns trabalhos que me deram uma mão-de-obra fora do comum. Depois de terminar cada um (este ano não tive problemas com prazo em nenhum trabalho, ainda bem), ficava esgotado demais. Aí era descansar um pouco, sair um pouco pra não ficar louco, cuidar de coisas externas, então não sobrou muito espaço para fazer as coisas que gosto na Internet, conversar com certas pessoas, nada. I'm a lousy friend. I've always been.

De uma forma ou de outra, no entanto, as coisas parecem estar querendo tomar um rumo. Tenho andado tenso, sem conseguir relaxar, por conta de outros fatores - mudanças, mudanças. Não adianta, acho, ir contra a própria natureza. Dei uma olhada na capa da Superinteressante desse mês, sobre se é possível mudar a própria personalidade, essas coisas. Pessoalmente, não acredito que seja. É possível que reajamos de uma forma melhor quando as coisas melhoram e vice-versa. Tem sido assim comigo, pelo menos.

Esses dias lembrei de um seriado que acompanhava faz um tempo (além de Seinfeld). "Whose line is it anyway?" Colin Mochrie, Ryan Stiles, Wayne Brady eram fixos. Trata-se de um programa de "improvisation comedy". Só assisti à versão norte-americana, mas aqui pode-se ler sobre a história toda e entender como funcionava, etc. Procurei, então, um vídeo de um esquete em especial, um dos que mais me fez rir até hoje. O jogo era o "dubbing", e... veja por si mesmo, se entender inglês. Repare, entre outros muitos momentos bacanas, no Drew Carrey quase tendo um troço de tanto rir. Acompanhando stand-up comedy a partir do meu Twitter, vi que há um pessoal no Brasil que faz algo bem parecido no teatro (Os Barbichas) e outros, às vezes com a participação do Rafinha Bastos e do Marco Luque (os do CQC). Não sei se AINDA fazem, mas há alguma coisa no YouTube, acho que com o nome de "Improvável". Mas não se compara. Bom, esse tipo de humor aí embaixo me mata de rir. Enjoy. 



Wednesday, September 23, 2009

A história de "gebreguedo"

Gebreguedo mandou este comentário para meus 2 blogs, o que me leva a crer que não se importará se eu utilizar seu relato para uma pequena análise. Eis o comentário (copy paste):


Blogger 
gebreguedo said...
Tenho 53 anos, sou separada, moro com minha mãe de 79 anos e meu filho de 22 que está desempregado, contibuo para o INSS a mais de 21 anos, sem nunca ter utilizado qualquer serviço da entidade. Sou sustento de família. Tabalho no Depto. de compras de uma empresa de eventos onde a pressão e o stress é muito grande em virtude do prazo de entrega e da logística dos eventos. Em agosto/2008 comecei a sentir alguns sintomas, angustia, falha na memória, choro fácil, dificuldade em dormir e acordar, mas não dei muita atenção pois a empresa estava as véperas de um grande evento achando que era devido ao acumulo de trabalha. Estava enganada, os sintomas pioraram, e apesar de diversa atitudes negativas por parte da empresa, agüentei até dezembro/2008 quando a mesma nos deu férias. Os sintomas continuaram a piorar e no começo de janeiro/09 eu surtei. Tive acessos de choro, não queria sair de casa, ouvia vozes, via vultos, não dormia ou então dormia demais, não comia ou então me enchia de comer, não sento que essa pessoa seja eu. Fui levada a um psiquiatra que constatou que eu estava com depressão profunda e pediu o meu afastamento - CID10 – F32.3 + 40.08 e me medicou com fluoxetina e bromazepam. Que me deram um certo sossego e me ajudam a dormir melhor. Na primeira perícia me foi concedido auxílio doença por três meses. Voltei ao psiquiatra, que atestou que a melhora foi leve, mas coom aparecimento de novos sintomas: continuava oucindo vozes, a dificuldade de sair sozinha aumentou, o cansaço e o desanimo continuavam – Solicitou novo afastamento pelo período mínimo de 6 meses – CID10 f32.3 + F40.8 + F34.1. Já meio relutante o perito do INSs concedeu auxílio por mais 4 meses. Agora em setembro tive nova perícia e apresentei um laudo do psiquiatra confirmando a solicitação de afastamento pelo período mínimo de seis meses- CID10 – f32.3 + F40.8 + F34.1 + F06.8 e o aumento na dosagem dos medicamentos: fluoxetina - fenobarbital e clopromazina. O perito mal olhou o laudo, não verificou as receitas e não permitiu a entrada da minha acompnhante. Apenas perguntou como eu me sentia, mas a entrada de uma funcionaria trazendo papeis para ele assinar, interrompeu e depois ele e perguntou a cidade em que trabalhava. E em menos de 10 minutos NEGOU a prorrogação e me dispensou feito sapato velho dizento que se eu quisesse poderia marcar uma nova perícia para reconsideração . Agendei o pedido de reconsideração, mas estou sem receber e estou desesperada pois me disseram que dificilmente um perito da mesma agencia ira contra o laudo do outro, o que aumentou os meus sintomas. Os remédios me dão algum alivio,mas me deixam de cabeça vazia e zonsa e não me deixam pensar ou fazer algum trabalho direito. Tenho certeza de que no retorno a empresa irá me dispensar (depoimento escrito pelo meu filho Danilo)
September 21, 2009 3:57 PM
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Daí tiramos alguns elementos para pensar um pouco:
1) Esses dias li sobre afinal a France Telecom começar a dar importância para a sensível ocorrência de suicídios motivados - segundo relatos póstumos dos suicidas e até daqueles que n conseguiram dar cabo da própria vida - pelas condições de trabalho.
França = primeiro mundo. Andamos lendo muito por aí sobre grandes conglomerados que incorporam atividades de lazer, atendimento psicossocial, com psicólogo/psiquiatra disponível para os funcionários, programas de yoga e outros exercícios durante o expediente, salas de relaxamento, etc, etc, etc.
É mentira? Não. Realmente há várias empresas (dentre as maiores) preocupando-se com essas questões. Assim como também é verdade que o que está sendo feito é melhor que nada, mas n está nem perto de ser suficiente. Nem no primeiro mundo nem AQUI.
Por experiência própria, já tive muitos dissabores com:
1) a forma que um paciente psiquiátrico é tratado (isso quando o indivíduo procura tratamento, etc).
2) a forma com que a própria psiquiatria/psicologia e afins são vistas pela sociedade, e até mesmo por profissionais da medicina - supostamente, colegas.
Numa função como a que a gebreguedo descreveu que exerce, é pouco provável que ela possa dar-se ao luxo de tirar férias não-remuneradas. Até porque não são férias, pq ela não aproveita nada do tempo afastada; ela tenta recuperar a SAÚDE MENTAL (e, consequentemente, a física). Até porque é difícil que alguém que seja o sustento da família possa ficar tirando férias. De acordo com a descrição dos sintomas e de posse de laudo atestando a necessidade de um afastamento maior (Gente, problemas dessa ordem NÃO se resolvem rapidamente, depressão profunda NÃO é um resfriado ou mesmo uma cirurgia mais simples), gebreguedo volta para a perícia do Instituto Nacional de Seguridade Social, onde lhe é negado novo afastamento - APESAR de portar um laudo provavelmente assinado e com a identificação/registro do profissional psiquiatra. Ok, a perícia tem que ser feita, não se pode apenas corroborar o laudo que veio de fora. Mas não da forma como gebreguedo relatou que aconteceu. (ou melhor, NÃO aconteceu). Já li várias coisas sobre as perícias/os peritos do INSS há algum tempo. Os 2 lados. Inclusive sobre agressões a peritos que negavam licenças, etc. Sei que, infelizmente, ainda há, sim, gente que quer "dar um tempo" e tenta "ver se passa".
Em um mundo ideal, gebreguedo entenderia, talvez com a ajuda de medicamentos, que há uma série de coisas que precisam ser mudadas em seu entorno para que ela melhore. E que ela melhoraria SE essas coisas mudassem. A forma de encarar o emprego, os relacionamentos em casa (com a mãe idosa e com o filho que procura emprego), e até mesmo seu relacionamento consigo mesma. Entender suas expectativas, organizar o que é possível fazer e definir objetivos plausíveis para sua vida - afinal, não é lá muito animadora a perspectiva de continuidade indefinida de sua atual situação.
Isso em um mundo ideal. Que não existe.
Neste mundo em que vivemos gebreguedo e eu, somos cada vez mais escravos das situações, parece que estamos sempre correndo para tentar manter, minimamente, as coisas nos trilhos, pelo menos. Isso gera ansiedade: manter o emprego (será que, a esta altura do campeonato, alguém ainda pensa que gebreguedo ESCOLHEU ficar ruim?), lidar com sua própria vida, preocupar-se com as contas (estou desesperada, sem receber...), o filho, a mãe... a quem ela recorre para um apoio emocional? É um estado de coisas que vai minando a gente, dia após dia. E chega uma hora que o corpo reclama. E sabe quando vc está lá no alto da montanha, segurando-se da forma que pode para não cair - mas CAI? A queda, especialmente a psicológica, pode ser bem longa e profunda.
(Imagine, por um instante, gebreguedo agora, talvez em casa, mal, ainda tendo que lidar com tudo isso e com a certeza que ela expôs que, quando retornar ao trabalho será dispensada? Com 53 anos, infelizmente, as alternativas começam a rarear. Não conheço nada da vida dela além do que ela pôs nesse comentário/desabafo, mas não creio que ela esteja em vias de receber alguma herança milionária).
Voltando... E quando se cai, meu amigo, é necessário um conjunto de fatores que poucas pessoas têm para levantar.
Gebreguedo é mais um exemplo de como se espera que sejamos sempre leões, que estejamos sempre fortes e bem dispostos. De como não podemos falhar. Só que: 1) não somos todos iguais, reagimos às situações de forma individualizada - o que não significa que alguém seja melhor ou pior que outro por isso. 2) A situação dela já está BASTANTE complicada, e negar uma perícia digna e o respeito que ela merece como ser humano (se ela sentisse que está em condições, até para que, na hipótese da firma colocar alguém em seu lugar enquanto ela está afastada - lembrem-se - ela sustenta a família - e ela receber a notícia de que perdeu o lugar para essa pessoa quando voltasse - bem, se ela está em condições de voltar - o que a nova "perícia" concluiu, ao negar-lhe o auxílio-doença/licença, SERÁ que ainda assim - com a perspectiva de perder o emprego quanto mais tempo ficar longe - ela NÃO VOLTARIA?)
Gebreguedo já ficou afastada por 3 + 4 = 7 meses. Agora o psiquiatra diz que ela precisa de um novo afastamento de, no mínimo, mais 6 meses. Logo, gebreguedo tornou-se um PROBLEMA. Para seu empregador e para o Estado. A própria gebreguedo conta com a possibilidade de ser demitida. Isso "resolve" o problema do empregador". O Estado, esse "resolve" o problema da concessão do auxílio-doença NEGANDO o mesmo.
Provavelmente gebreguedo está pedindo demais. Uma política de seguridade social, para funcionar, tem que ser RÍGIDA. Colocar no mesmo balaio doentes e vagabundos. Ou tomar todos como vagabundos que é mais fácil. Gebreguedo que se vire. Afinal, ela é só mais um número de CPF, não é mesmo?
Parabéns, Brasil. Cada vez que me deparo com algo assim (e não é a 1a., 2a. ou 3a. vez), orgulho-me mais e mais do país em que vivo.
Como ironia não resolve nada, que seja feito algo por gebreguedo! Da minha parte, ge, se vc achar que pode ajudar em algo, está autorizada a levar meu comentário na perícia que vc remarcou. Outra coisa: NÃO aceite como um carneirinho que lhe seja negada a presença de um(a) acompanhante se vc não se sentir em condições de entrar sozinha e expor seus problemas. E sim, CAUSE: leia (ou faça com que seja lido) para o sr. perito o que eu escrevi.
E boa sorte.

Monday, September 21, 2009

Cloudy skies

Fiquei sem Internet desde ontem à noite.

Bom, queria colocar várias coisas em que ando pensando por aqui, mas não agora. ando nuns dias de ansiedade perto do insuportável. Pra quem passa ou passou pelo que eu passei, é algo familiar.

Coisas inesperadas acontecem, a gente fica meio sem saber como vai lidar com o que vem chegando, ainda mais que nem tudo (na verdade, muito menos do que eu gostaria) depende de mim.

Tenho procurado me acalmar, praticar até um pouco de desapego e pensar em tratar dos problemas um a um - uma receita antiga minha, for the darkest hours - dividir um problema grande em vários problemas menores, sequenciá-los e colocar na fila. E fazer o melhor pra resolvê-los, da forma que for possível.

Só é preciso manter o controle.

O duro é quando a gente cerca vários lados, consegue até mesmo "relaxar" um pouco pq acredita que, ao menos temporariamente, a coisa está encaminhada, e aparecem bombinhas por outros lados, aqueles lados que vc nem tinha percebido antes.

Estava conversando outro dia com um amigo pessoal a esse respeito. Em português claro, é uma foda atrás da outra. Mas sem dramatizar e sem paranoia: assim é a vida. Pra mim e pra maioria das pessoas.

Alguns de nós temos a mania de achar que somos o para-raios de todas as fodas do mundo, mas n é assim.

Vamos seguir batalhando. Como vai terminar n dá pra saber, essa é a verdade.

Atualmente, em dias nublados, é mais difícil pensar positivamente.

But it comes and goes...

Sunday, September 13, 2009

*

Eu espero que daqui pra frente

Eu siga o meu caminho
E você siga o seu
E acho que isso é mais forte que eu
Tive minha chance
E não sobrou mais nada

Thursday, September 10, 2009

A MELHOR propaganda de que consigo me lembrar nos últimos anos

Sempre fui apaixonado por publicidade, sempre foi o meu sonho. Na época da Folha da Tarde até acompanhava um caderno de propaganda e marketing q eles tiveram durante um tempo e tals. Gosto muito de observar propagandas. E essa, da Claro, sem entrar no mérito de nada, só da propaganda, achei simplesmente fantástica. A escolha da música x as situações mostradas x a mensagem da operadora, tudo. Fazia muito tempo q n via algo tão inteligente. Parabéns a quem quer que tenha sido a cabeça que bolou.

Wednesday, September 9, 2009

Valeu, Djoko


Djoko passa por cima de Verdasco e vai pra semi do US Open. Vai parar no Federer, provavelmente, mas tá valendo! (Foto: UOL)

Monique Evans com depressão e síndrome do pânico



O drama de Monique Evans

Apresentadora está com depressão

Ela, que vive sorrindo, agora se diz em “depressão profunda”. A apresentadora do TV Fama, Monique Evans, revelou que enfrenta um quadro grave da doença. Segundo a ex-modelo, nem mesmo remédios estão surtindo efeito. A doença, que atinge duas vezes mais as mulheres, se tornará, nos próximos 20 anos, o problema de saúde mais comum do mundo, superando o câncer e as doenças cardíacas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Durmo e não quero acordar. Tenho vontade de ficar na cama. Passo o dia inteiro em casa, sozinha com a empregada. Vou para o computador, mas não leio as notícias, fico jogando. A minha secretária faz a comida e, quando me dou conta, passei o dia inteiro sem comer nada, e sem tomar banho. Quando saio de carro, me perco nas ruas e esqueço onde estou”, disse Monique Evans, em entrevista ao site Ego.

A ex-modelo conta ainda que também foi diagnosticada com síndrome do pânico. Mas Monique afirma que não sabe identificar o que a leva à depressão, apenas diz que tem medo de sair de casa, na capital.

Dados recentemente divulgados pela OMS revelam que, atualmente, existem 450 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental. A maioria dessas pessoas vive nos países em desenvolvimento.

“Poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo”, disse Shekhar Saxena, médico do departamento de saúde mental da OMS. Segundo ele, a depressão tem diversas causas, tanto biológicas como ambientais. Isso explica porque pessoas pobres, de países em desenvolvimento, são mais atingidas.

“A produção do TV Fama informou ao DIÁRIO que a apresentadora gravou os programas normalmente na semana passada e ainda não falou nada sobre sua depressão à emissora. Mas uma reunião deve acontecer nos próximos dias para avaliar a necessidade de um eventual afastamento para a ex-modelo.




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Essa reportagem é de hoje, do Diário de São Paulo. Fica o alerta - mais um - sobre como transtornos mentais EXISTEM, não ESCOLHEM ninguém, têm um GRANDE poder incapacitante e podem levar, se deixados pra lá ou tratados incorretamente, a consequências das mais nefastas. Especial atenção para o alerta da OMS.

É isso. Como se não bastassem todas as dificuldades...

Não há limites

Seconds hours so many days
You know what you want but how long can you wait
Every moment last forever
If you feel you’ve lost your way

What if your chances are already gone
Started believing that I could be wrong
But you give me one good reason
To fight and never walk away
Cause hear I am still holding on

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe
You’ll make it through the pain
Weather the hurricane
To get to that one thing
When you think the road is going nowhere
Just when you’ve almost gave up on your dreams
They take you by the hand
And show you that you can
There are no boundaries
There are no boundaries

I fought to the end to stand on the edge
What if today is as good it gets
Don’t know where the future’s headed
Nothings gonna bring me down

I’ve jumped every bridge and I’ve run every line
I’ve risked being saved but I always knew why
I always knew why
So hear I am still holding on

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe
You’ll make it through the pain
Weather the hurricane
To get to that one thing
When you think the road is going nowhere
Just when you’ve almost gave up on your dreams
Then take it by the hand
And show you that you can

You can go higher, you can go deeper
There are no boundaries above and beneath you
Break every rule coz there’s nothing between you
and your dreams

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe

Yeah, there are no boundaries
There are no boundaries

Every step you climb another mountain
Every breathe its harder to believe
You’ll make it through the pain
Weather the hurricane
There are no boundaries
There are no boundaries

There are no boundaries




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Esse cidadão aí parece que foi o último ganhador do American Idol.

Apesar de saber que a musiquinha é uma babinha, tenho escutado ela ultimamente e, quer saber? Em alguns momentos, me faz bem. Há uma versão bem mais bacana (emocionante) no YT, mas acabei me decidindo por essa, mais tranquila. Como grande bobão que sou, às vezes quando escuto na caranga me marejam os olhos.



02:46h, quarta-feira


Queria pq queria começar a escrever hj, q já n é mais hj (terça), é amanhã (quarta). N queria deixar o feeling de hj (ontem) escapar. Várias coisas têm acontecido e ainda estão acontecendo, algumas já não têm mais o frescor da novidade do momento em que aconteceram, mas são interessantes para ordenar minhas ideias. Vou dormir umas horas e volto depois. Já ajustei o clima q queria.
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Quarta, 14:05h

Que merda, rs. Tinha redigido 90% do post e ído almoçar. Qdo voltei, vi que tinha perdido tudo que fiz do meio dia e meia à 1 da tarde. So much for setting up the atmosphere...Dá vontade de deixar pra lá (pra ser educado), mas vamos tentar de novo.
Nos últimos dez dias, mais ou menos, estive ocupado o tempo todo. Primeiro com trabalho, depois, no fim de semana prolongado, ajudando minha irmã com a mudança dela. Finalmente cortou o cordão umbilical. As coisas não aconteceram da forma que eu esperaria que acontecessem, nem como eu gostaria. But then again, as coisas quase NUNCA acontecem dessa forma, então no whining que não adianta. Só constatando, mais uma vez, o que, aliás, acontece em cada pequena experiência da vida, o desapontamento profundo com as atitudes (ou a falta de) de pessoas que, por mais que vc conheça e ache que sabe o que esperar delas, ainda acabam te surpreendendo. Negativamente.

Eu, por outro lado, for a change, estou com a consciência tranquila. Não vou dar detalhes nem name names, pq apesar de aqui ser meu cantinho, as estórias que conto só podem ser contadas até o limite da minha intimidade (o limite que eu escolher), não invadindo a dos outros. Vivendo e aprendendo.

Tem havido frequentes e intensas mudanças de humor. (Tem havido é plural, eu sei, AINDA não me decidi por adotar ou não a tal reforma, aliás, que assunto chato). Todas elas acompanhadas - e é curioso quando vc está lúcido o suficiente para observar isso - de consequências físicas. Dores no corpo, problemas gastrintestinais, essas cousas. Quando vc está em um ambiente onde se sente à vontade, tanto o físico como o emocional funcionam melhor. Da mesma forma, é incrível como um ambiente ruim te afeta. (Ou a mim, sei lá). De qualquer forma, meu comportamento externamente mudou significativamente (de novo, claro, não com TODOS). Mas por algum milagre tenho sido um cara mais paciente.

Continuo na minha toada de decepção crescente com o ser humano. Não sei se é uma fase, nem é com todos, claro, mas chega a impressionar o quanto o número de pessoas que eu não faço questão de ver nunca mais na vida vai crescendo.


Decidi tentar parar de fumar. Já reduzi para menos da metade a cota diária. A ideia (affe, sem acento) é cair para uns 5, 6 por dia e depois parar. Por que? Sei lá. Não há uma razão específica. Da mesma forma como quando vc está fumando vc repara (ou observa) o que quer, como o pessoal que fuma, seja jovem, velho, etc, comecei a reparar, nos últimos tempos, nos círculos sociais, até tbém por causa dessa nova lei, essas coisas, como fumar está meio outfashioned.

Também estou comendo quantidades monstruosas (mas não necessariamente voluntariamente) de verduras e frutas.
E agora, para o fim desse mês, se as coisas derem certo, devo fechar um planinho modesto mas bacaninha. Nos últimos anos, nos últimos mais de 6 anos estive tão imerso nas mazelas do tratamento da depressão (e quanto dinheiro foi...) e em tantas outras coisas na vida que deixei isso de lado. Foi um erro. Fazer o quê? Vamos tentar remediar. É claro que tudo isso são apenas planos que podem mudar a qualquer momento. Não vou mais me iludir com nada nesta vida, nem com as mínimas coisas. Pretendo realmente tentar essas pequenas mudanças, mas já estou calejado da vida mudar tudo que planejo.

Bom, ontem foi o primeiro dia de folga nos últimos dez, mais ou menos, como eu falei no começo. Tentei dar uma olhada no Twitter, mas quando tinha lido (e retrocedido) umas 15 horas, não aguentei mais. Ontem, no fim da tarde, com o corpo todo dolorido, fiquei fora do pc pelo resto do dia.

Para terminar, tenho recebido vários e vários convites do Facebook. Gente do Orkut que vem me chamando, uns com quem eu tinha algum contato, outros com quem eu tinha pouco ou quase nenhum contato. O fato é que entrei realmente no Facebook faz um tempo, sei lá, um ou dois meses (e nem lembro se saí), por um motivo:

- encontrar um cara que bateu (balado) no carro da minha tia. Googlei o cidadão e ele apareceu no facebook. Para ver os detalhes, entrei. E aí essa estória toma outro rumo que já não vem ao caso. Fato é que nem sei se meu cadastro ainda existe - deve existir, pq chegam convites, sei lá, nem sei ou entendo como é a interface do Facebook. E tbém não sei se quero.

Pq aí, quer queira quer não, me vem muitas outras coisas na cabeça. Coisas que não esqueci. E que dóem muito.

E é isso. Quem diria, né? Droga.

PS: Mas não se pode por a responsabilidade em ninguém, não. Ninguém além de mim mesmo.

Felicidades

Wednesday, September 2, 2009

Saturday, August 29, 2009

Dinheiro!

Neste período difícil, é reconfortante saber que os problemas financeiros acabaram.

E-mail 1, vindo de uma tal "Assessoria Financeira":


ComprovDeposito - 580420 (216,2 kb)

O dinheiro já foi depositado na sua conta e já deve ter sido compensado.

Segue na mensagem, um anexo do comprovante de depósito com os dados e o valor depositado, desculpe-nos o transtorno.

Tenha um bom dia.


No virus found in this incoming message. Checked by AVG - www.avg.com Version: 8.5.409 / Virus Database: 270.13.70/2329 - Release Date: 08/27/09 08:11:00

************************************************

E-mail 2, de uma tal de "Marina Backstrum, Director" (Sensacional, vejam que eu ganhei TRÊS PONTO CINCO MILHÕES DE DÓLARES, do NADA!)

STATE LOTTERY WINNERS (HEADQUARTERS)
ATTENTION: WINNER!!!
TICKET NUMBER: 688433210875
SERIAL NUMBER: 34567-53533
BATCH NUMBER: PL90-082-00POL


WINNING NOTIFICATION:


We happily announce to you the draw of the State Lottery International Lottery Sweepstake Online Lottery International programs held on the 10th of AUGUST, 2009 in UNITED KINGDOM Your e-mail address attached to ticket number: 688433210875 with Serial number 34567-53533 drew the lucky numbers : PL90-082-00POL , which subsequently won you the lottery in the 2nd category.

You have therefore been approved to claim a total sum of $3,500,000.00 Usd ( Three Million, Five Hundred Thousand Dollars) in cash credited to file SBBC-88438-837PL .This is from a total cash prize of $3,500,000.00, shared among the first Ten lucky winners in this Category. All participants were selected randomly from World Wide Website through computer draw system and extracted from over 100, 000 companies.

This promotion takes place annually Please note that your lucky winning number falls within our England booklet representative office in Guangzhou, CHINA as indicated in your play coupon. In view of this, your $3,500,000.00( Three Million Five Hundred Thousand Dollars) would be released to you by our payment office in CHINA. Our China agent will immediately commence the process to facilitate the release of your funds as soon as you contact him.

For security reasons, you are advised to keep your winning information confidential till your claims is processed and your money remitted to you in whatever manner you deem fit to claim your prize. This is part of our precautionary measure to avoid double claiming and unwarranted abuse of this program by some unscrupulous elements. Please be warned to file for your claim.

Please contact our fiduciary agent:

*************************************
Mr.Glen Smith
Hot Line : +8613670681004
Email: mrglensmith2009@yahoo.com
*************************************

To avoid unnecessary delays and complications, please quote your full details correctly, because if what we have on our system those not comply or match with what we have on the system, payment not be made to you in any way.


1. Full Names: ------------------------------------------
2. Residential Address: ---------------------------------
3. Phone Number: -----------------------------------
4. Fax Number: ----------------------------------
5. Occupation: --------------------------------------
6. Sex: ---------------------------------------------------
7. Age: -----------------------------------------------------
8. Nationality: --------------------------------------------
9. Present Country: --------------
10. Ticket Number: 688433210875-------------------------------------------
11. Payment Method: ------------------------------------------


YOUR WINNING TICKET NUMBER SHOULD BE KEPT CONFIDENTAIL TO YOU ONLY, FOR SUCESSFULL PAYMENT

Sincerely,
Marina Backstrum - Director
State International Lottery Online Co-ordinator
Sweepstakes International Program.



No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - www.avg.com
Version: 8.5.392 / Virus Database: 270.13.54/2300 - Release Date: 08/13/09 06:11:00

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Como vcs podem ver, depois de ignorar e-mails do "ministério público" e tantas outras autoridades, além de bancos que pedem recadastramento disso ou daquilo clicando aqui ou acolá, sou PREMIADO. Claro, basta clicar aqui ou acolá e/ou fornecer um ou dois dados de menor importância...

Não sei que tipo de incautos eles esperam apanhar. Se vc é inteligente o suficiente para usar um pc conectado à internet e cair numa dessas...

Friday, August 21, 2009

Então cada um tem o que merece?

Nessas minhas andanças, captei esses 2 momentos: Numa das imagens, o maltrapilho "checa" junto ao lixo se dá pra aproveitar alguma coisa. Na outra, por incrível que pareça, há um ser humano debaixo do embrulho do cobertor, vejam o pé para fora. Justamente horas antes (de estar na rua e tirar essas fotos), conversava com algumas pessoas sobre certos tipos de situações, que alguns classificam como infortúnio, outros como destino, outros como "a vontade de Deus" e outros ainda, simplesmente não classificam, só praticam o reducionismo julgador - como se, vejam bem, COMO SE existisse sequer UMA pessoa neste mundo que pudesse JULGAR algum semelhante.
Daí vem o título, o post não se deve a essa conversa em si, mas sim ao fato de ter ouvido muito nesta vida que "Cada um tem o que merece".

Sabe, acho que nessa expressão está contido um pouco do muito que a gente tem de ruim. A omissão, o "que se foda", o recalque, o egoísmo e até mesmo a "inveja resignada".


Até porque não é verdade, muita gente não tem o que merece. Sob nenhum ponto de vista. - não há igualdade de oportunidades; - se alguém tem uma oportunidade e não a aproveita, simplesmente NÃO pode aceitar, se conformar ou se resignar com a idéia de que vai se foder pelo resto da vida. - estamos voltando a um esquema que eu nem lembro mais como se chamava, ouvi falar algo na escola, onde o fulano que nasce sob determinado manto social nunca vai ser nada fora da esfera do que permite aquela classificação. As cada vez mais raras exceções têm q tomar banho de sal grosso, pq vou te falar...

Não é pq vc NÃO caga dinheiro que vc NÃO tem direito a ALGUM tipo de diversão. Não é pq vc já usou drogas na vida que vc deve ser taxado ETERNAMENTE como um errado ou ser ETERNAMENTE motivo de desconfiança. Não está escrito em nenhum lugar que eu conheça que a vida deve ser SOFRIDA para ser válida.

Se está, não é justo que seja assim.


Concluindo, pq a maioria dos meus posts contêm idéias q não desenvolvo completamente por certas questões de não expor pessoas e suas opiniões horripilantes, é errado dizer que cada um tem o que merece.


Vejo muita gente por aí que tudo lhe caiu de paraquedas e nunca vai ter que se preocupar com nada na vida.


Vejo muita gente por aí que nasceu fodido e dificilmente vai chegar a ser menos do que um fodido.


Vejo muita gente por aí que luta, luta e só com alguma mudança no curso da vida que eu não sei dizer qual é talvez venha a ter alguma chance de levar uma vida digna e sem necessidades.


Pq necessidade não é só comida na mesa e um teto sob o qual dormir (embora muita gente não tenha nem isso, eu sei).


Pq, de novo, não nascemos pra sofrer.


Pq está tudo errado, pra todos os lados em que se olha.
Pq estão fazendo desse país uma comédia, e de nós, palhaços.

E pq só resta às pessoas pedir pra alguém superior em quem acreditem para que olhe por elas.


Pq tomar uma atitude ninguém toma.


Pq este é o povo mais pacífico do mundo.


E pq merecimento deixou de ser, ou nunca foi - na prática - critério para colocar ninguém nos lugares apropriados - e merecidos.

Thursday, August 20, 2009

Sobre tradução, tradutores, interpretação, segmentação (parte 2)

a few remarks sobre a parte 1:

a) logicamente a palavra inglesa não tem circunflexo no "e", conforme grafei corretamente em outras partes do texto. Eqto escrevo, fico apagando, reformulando frases e adaptando palavras, mas nada justifica ter escrito "inglêsa".

b) a moça Isa, que comentou na parte 1, sabe mais de inglês do que 95% dos NORTE- AMERICANOS que conheci pessoalmente na vida. Fico sempre impressionado com ela.

c) Formatar texto neste blogger é um saco. A não ser qdo vc tem o texto pronto, mudar fonte, sublinhar, negritar, quebrar parágrafos, etc, nunca sai certo como vc pretende (no caso, eu).

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Parte 2

Terminei a 1a. parte falando da faculdade.

Já a partir do 2o. ano, comecei a procurar estágio ou algum tipo de ocupação relacionada à área. Na faculdade, 97% da classe eram mulheres. Dessas, 80% queriam ser secretárias bilíngües, 10% queriam ser professoras, 6% n queriam ser NADA e 1% talvez fosse trabalhar com o q estava estudando. Éramos em 3 homens, eu, um japa roqueiro alienado e um moço gay. Mesmo com a convivência, nunca cheguei a saber os objetivos deles (no sentido de estarem ali).

Fiz, realmente, alguns "estágios". Trabalhei no escritório de um tradutor juramentado, ali no centrão velho, que só sabia berrar e beber cerveja o dia inteiro (literalmente). Nesta época a turma estava começando a usar computadores, o editor de texto era o Word for DOS, mas ele se negava terminantemente, era tudo na máquina de escrever.

Ora, no trabalho de tradução vc ERRA muito, MUDA muita coisa. Bom, essa linha da história n vai dar em nada. Houve muitos caminhos e descaminhos, mas vamos ao que eu queria colocar:

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Como eu comecei a aprender e outros assuntos:

a) por observação: quando vc está começando, seja HUMILDE e observe muito. Se vc for provido de inteligência, conhecimento e bom-senso, tanto melhor. Fica mais fácil diferenciar os bons dos ruins, e assim separar o lixo (mesmo no lixo há coisas interessantes, vc aprende muito sobre o que NÃO fazer) daqueles tradutores com qualidade e diferentes estilos.

b) no começo, antes de vc desenvolver seu próprio estilo, vale a pena copiar. Um pouco desse, um pouco daquele, alguns métodos, alguns truques. Além da qualidade, velocidade vai ser importante. Treine digitação, acostume-se com o teclado.

c) é básico, mas fundamental: invista em dicionários. Não saia comprando indiscriminadamente, vc só vai saber quais são verdadeiramente úteis com a experiência adquirida. Em valores atualizados, entre inglês, espanhol e português, tenho aproximadamente R$20.000,00 em dicionários.

d) no entanto, cuidado com dicionários. Não adianta comprar um Taylor e achar que está pronto para mexer com textos de engenharia mecânica. Uma mesma palavra pode ter cinco, seis entradas diferentes. Como vc vai saber qual é? Ao longo da carreira, vc vai receber glossários (pequenos arquivos com termos do CLIENTE, para AQUELE trabalho). Guarde esses glossários como jóias preciosas. Compare terminologia. Como vc diria que se verte "terraple(a)nagem" para o inglês? Falando em "terra", como vc se referiria ao PLANETA? Ainda, como seria "aterrisar"? E se vc se deparar com "forno industrial", como é "forno"? Experiência, boa memória, tentativa e erro (embora n seja aconselhado "treinar" fazendo um trabalho, pq um trabalho entregue mal-feito é o melhor caminho para não receber mais trabalhos) e as FERRAMENTAS DE BUSCA são essenciais. Observe qual é o assunto específico do trabalho que vc recebeu. Busque por esse assunto na Internet, encontre artigos, sites de empresas, textos inteiros que vão te dar o contexto de como e quando usar tais e tais termos. Descobre-se muita coisa assim. Até o que vc não estava procurando. Quando estiver em dúvida entre dois termos, por exemplo, digite um de cada vez no buscador (AltaVista, Google, etc), coloque algo mais para dar contexto e verifique o NÚMERO DE RESULTADOS, comparativamente. Mas tome cuidado pq na internet tem muita coisa errada. Tente filtrar, quando procurar coisas em inglês, para obter resultados dos Estados Unidos. E mesmo assim observe a origem dos sites (abaixo de cada resultado vem o site onde aquele trecho do texto aparece como texto completo). Muitos resultados vão conter textos em inglês feitos em outros países, com muitos erros. E, mesmo dentro dos Estados Unidos, observe as diferenças entre os ESTADOS. O que é considerado standard no trabalho de tradução e versão, como em tudo, é o que vem das grandes cidades, grandes capitais (grandes no sentido de globais, muito comércio, muita circulação de informações).

e) Crie seu próprio glossário. Tudo que vc observar, todo o retorno que vc obtiver, vá juntando, o que vc n estiver bem certo diferencie por cores, mas vá incluindo, aos poucos e com o tempo vc vai achando as respostas e consolidando seu material. Conhecimento acumulado, neste ramo, é tudo.

f) Vai se meter a fazer a área financeira? Dicionários específicos, glossários, modelos de arquivos, internet. Em "Demonstrações Financeiras" (pra ficar num dos mais óbvios), como vc diria "demonstrações"? "Demonstrations", "Exhibits"? Não, "Statements". "Financial Statements".

g) Leia muito. Em português, em inglês, em espanhol, na língua que vc tiver interesse. Não deixe pra ler e/ou pesquisar só quando tiver trabalho (até pq n há tempo, os prazos são cada vez menores/piores). Se algo apresenta LIQUIDEZ imediata, como é essa "liquidez"? Aliás, como é "líquido", as in "lucro líquido"? Nem pense em "liquid". Em lucro líquido, líquido é "net", a mesma net de "network", rs. Já a "liquidez", e aqui fica uma dica interessante, vc vai saber o que é aprendendo os CONCEITOS. Não pense, tratando-se de textos do mercado financeiro, em liquidez como o estado diferente do sólido e do gasoso. Pense no que SIGNIFICA algo (um bem, uma aplicação) ter LIQUIDEZ. Liquidez, grosseiramente, é a qualidade de algo que fica disponível para uso ou comercialização (um bem ou mesmo dinheiro). Assim, liquidez é "marketability". Se vc n entendeu, sinto muito, ainda tem um bom caminho a percorrer.

h) Lembra aquele filme do Keanu Reeves com o Al Pacino, o "Advogado do Diabo"? Pois é, em inglês era "The Devil's Advocate". Quando vc recebe um texto da área jurídica, o advogado (ou a firma de advocacia) que defende uma parte é um "advocate", um "lawyer", um "legal counselor" ou um "attorney" (ainda há mais termos para "advogado", mas vamos ficar com esses)? É disso que estou falando.

i) No trabalho de tradução, recebemos por lauda feita. O que é uma lauda? É a mesma coisa que uma página? NÃO. Geralmente, hj em dia, uma lauda equivale a 1.000 caracteres, ou seja, cada letra ou sinal de pontuação (menos acentos) digitados. Costumeiramente, vc recebe pela lauda "limpa", isto é, sem contar os espaços. A diferença para 1 página fica, então, óbvia. Vc é pago pela quantidade de texto produzida. Uma página pode conter dois ou três parágrafos com 3 linhas cada. Outra pode ser como uma página do Diário Oficial, com toneladas de texto. O tamanho da fonte também influi, então o mais justo mesmo é a contagem de caracteres digitados.

h) Quando vc se depara com algo a que se atribui a "prescrição após 5 (ou um tempo diferente de) anos", não se espera que vc vá procurar como é "prescrição". Espera-se (novamente) que vc tenha familiaridade (por familiaridade, entenda um "conhecimento rasteiro, de leigo") com o CONCEITO de prescrição. Por isso volto à observação de que dicionários não são solução mágica, nem "saber inglês" faz de alguém um tradutor. Quando vc souber que existe e o que significa "Statute of Limitations", vc estará no caminho certo. Seja em papel ou na Internet, busque glossários/dicionários monolíngües. Às vezes a explicação te dá o caminho para a busca.

i) Outro dia passei 2h 10min para lembrar o que se usava na expressão "os autos vieram até mim conclusos". Não lembrava de jeito nenhum o que significava "conclusos". Desisti. Fui lembrar na manhã seguinte, tomando café. "Under advisement".

j) Supondo que vc conheça bem o idioma, a tendência é querer dar uma sofisticada no começo. Passa o tempo, vc percebe que é importante que as pessoas que te dão trabalho SAIBAM que vc SABE um monte de coisas. E é bacana mesmo saber. Depois, a tendência é vc refinar seu estilo, produzindo textos BEM-ESTRUTURADOS, CONCISOS, FIÉIS AO ORIGINAL - porém com as adaptações culturais - quando estas forem aplicáveis e, por fim, a SIMPLIFICAÇÃO. Usar o que é CERTO e não encher linguiça. Nesta fase, vc deixa os "hereto", "hereafter", "Should one choose to do something". Claro, para cada tipo de texto, o estilo adequado. Mas sem ser "over" em nenhum deles.

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Cansei de novo. Na parte final, em mais um post, falarei finalmente sobre:

a) espanhol;
b) freqüência de entrada de trabalho / ganhos;
c) como boa parte dos clientes vê o processo de tradução e como, apesar de toda a repisada "busca por qualidade total", ainda há muito picareta atrapalhando o mercado de quem realmente é profissional.

Até.