Thursday, July 30, 2009

Cão tenta salvar outro cão atropelado (Chile)



Talvez o MELHOR e MAIS EMOCIONANTE vídeo q eu vi nos últimos anos.

Me diz o q q eu faço pra te esquecer



Me diz o q q eu faço pra te esquecer...








Tuesday, July 28, 2009

Todo mundo é igual?


Tirei esta por curiosidade, acompanhando meu pai na lotérica.

Para a sorte todo mundo é igual, já para o presidente (cof) Lula, Sarney é mais igual q os outros.

+ Lippi


Minha ex, que foi quem arrumou essa família q ficou com o Lippi e a Laila, foi visitá-los esse fim de semana e me contou ontem que os dois estão muito bem. No caso do Lippi especificamente, ele correu, pulou, ficou todo animado e feliz ao vê-la. Aparentemente ele não tem dores pra andar e está muito animado, ficou esfregando a bunda em todo lugar (faz isso quando está feliz). Que legal.

Agora é esperar o prazo (menos de dois meses) para ele poder tomar anestesia de novo e operar.

Pode ser que dê tudo certo.

Monday, July 27, 2009

Envelhecendo


Postei essa foto - mexida - em algum lugar esses dias. Depois, em outro momento, fiquei olhando p ela.

Reparei que dei uma bela caída nos últimos 3 anos. As maçãs do rosto parece que começaram a pesar, as linhas que descem das laterais do nariz, esses vincos, ficaram mais fundos, meus olhos, que sempre tiveram bolsas/olheiras, parece que isso acentuou. Fora o quanto a barba embranqueceu.

Alguns pelos brancos começam a surgir no peito e até no sac*, bom, deixa pra lá.

Ah, ainda no rosto, sempre tive, mas a papada parece mais pronunciada.

Não sei se é o ar daqui onde estou, mas estou ficando gripado com mais freqüência. Dores de garganta. Durmo esquisito, acordo com dor na perna. Ou no braço, nas juntas - sem piada pronta.

Mas, sério, nada disso me preocupa. Só é algo que notei. Nunca pensei em chegar vivo aos 60 anos mesmo, então estou acompanhando isso com naturalidade.

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Não sou de elogiar marcas, de roupas principalmente, mas uma chamou minha atenção nos últimos tempos, dentre as TOP caríssimas. Quer dizer, acho que é uma delas. Chamou minha atenção porque tem roupas - principalmente camisas, pólos e moletons que agradam meu gosto. E são BEM-FEITAS. E caem bem.

Vai meu endorsement de graça pra Abercrombie & Fitch. Espero n ter errado o nome. Li sobre o histórico dessa empresa, achei bem interessante. Vale a pena dar uma googlada e ver de onde veio o nome.

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Não sei se estou fazendo algo de errado, mas as coisas andam bem paradas, por mais que eu me movimente. O saco está enchendo e eu não tenho uma idéia muito clara do que fazer a respeito.

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Fora a pilulinha pra dormir (0,5mg), estou sem os outros remédios todos há tempos. Nada de abstinência, nada de relapses, nada de nada.

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O twitter é curioso, ainda estou me situando em como mexer com ele. Mas tudo bem, porque 95% ainda está se situando tbém. Cada comédia que a gente vê. Mesmo as sub-celebridades ainda pastam, n sabem bem o que twittar e, às vezes, sem assunto, twittam qualquer merda. às vezes é merda inofensiva, às vezes é grosseira.

Eu, um mero mortal, tenho meu desconto, então.

Fora o que esse povinho brasileiro de sub-celebridades (de forma GERAL) se acha. Querem por uma puta panca. Qdo vc compara aos nativos da América do Norte, zilhões de vezes mais famosos, mais ricos, com muito mais accomplishments e, apesar disso, OU POR ISSO MESMO, muito mais receptivos, as diferenças ficam patentes.

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Estou arrasado com o lance do Lippi. Procuro ficar sem pensar nisso por alguns momentos, pq está abrindo um buraco cada vez maior no meu coração.

Limão em Limonada


"Sempre soube transformar limão em limonada! E posso fazer isso de novo!", diz Tio Patinhas, não se intimidando frente a um novo desafio profissional (e à falta de oportunidade).

#inspiração

#Carl Barks

Sunday, July 26, 2009

Certezas

"Mito ou não, o manual do escoteiro afirma que o Labirinto existiu! E o manual do escoteiro NUNCA se engana!

Huguinho, Zezinho e Luizinho explicam a seus tios Donald e Patinhas.

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Ah, se a vida tivesse ao menos algumas certezas assim.

Obrigado, mestre Barks, pelas inúmeras viagens que me proporciona.

Saturday, July 25, 2009

Aniversário




HOJE, meu afilhado faz SEIS anos.

Mais tarde, festinha.

Thursday, July 23, 2009

Lippi, o MELHOR cão do mundo



Ainda lembro, Lippi, de qdo fomos te pegar indo atrás daquele Corsinha pela cidade inteira, até a Vila Maria. Eu só sabia que eu queria um Cocker. Nem sabia que existiam cockers da tua cor.

Enquanto a L. falava com a mulher da petshop, aquela velha bruxa que tava atrás do balcão veio pra cima, qdo vc, pequeninho que nem a minha mão, começou a escalar minha camisa, por cima do balcão:

- Se não vai levar não pode mexer.

Sendo que era VC que me escalou, por vontade própria, né, Lippi?

Tinha que levar você. Só não esperava, quando fomos te dar banho assim que chegamos em casa, encontrar junto com a L. mais de 500 pulgas debaixo do teu pelo. Aliás, que pelo ruim vc tinha quando filhote! Jamais acreditei que vc viria a ter pelo sedoso, franja e saia melhores do que muitos que acabei conhecendo, com pedigree e tudo.

E aquela barriguinha inchada? Vc tinha mais vermes do que eu tinha de fios de cabelo! E como vc ficava doente! Toda hora, dia e/ou noite, madrugada, toca correr com vc pro vet.

E as primeiras noites? Quem disse que vc dormia no esqueminha que preparamos pra vc? Até o som da sala ficava ligado numa musiquinha suave pra te embalar. Mas vc queria o lado da cama, né? Nem que não fosse nela. Encostar a cabeça num chinelo nosso já era legal. E vc não destruía nada. Podia por uma nota de 100 dólares do teu lado que ficava intacta.

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Sabe, Lippi, comecei esse post no dia em que recebi a notícia, pensei em contar tudo que me lembrava, todas as nossas aventuras juntos, assim como os tempos ruins. Mas aí me toquei que ia ficar um lance tipo "Marley e eu", e nem eu sou o John nem vc é o Marley.

Então vc está com câncer.

Vamos operar e ver o que acontece, Lippi.

Pra mim vc foi um dos melhores amigos que tive nessa vida. Pena que eu não retribuí como seria justo. "Amigo", na verdade, n passa nem perto de definir o que vc representa pra mim.

Não vou deixar que vc sofra mais, Lippi.

Estou torcendo, tá? Mas n vou ficar só na torcida, não.

Amo você, cara. Demais. Nem vou tentar entender pq isso aconteceu.

Amo você. Pra mim, vc é o melhor cão do mundo.

Sunday, July 19, 2009

Asia - parte final


Nunca penso muito em mim antes de ir para esses lugares. De repente, lá para o início da madrugada, rola o clima pra todo mundo e eu me vejo lembrando das mesmas coisas. E sento em algum canto e fico olhando para o nada com a mão no queixo, como um bobo completo.

Os casais vão se formando (e se reciclando conforme passam os minutos, isto é, A que ficou com B fica com C, e B fica com D, e talvez C fique tbém com B, dependendo do grau alcoólico no sangue) e a coisa vai esquentando - para todos.

O fato é que, depois da época em que falei com ela de novo, parei com tudo. Já não estava vendo sentido em nada, depois começou a me parecer, além do mais, errado (é, errado. EU é que sou um errado, mas tudo bem).

Bom, estou lá, pensando e repensando, sem absolutamente interesse algum em nada. Por "nada", entenda-se mulher.

De repente, sinto uma mãozinha no meu ombro. Levanto a cabeça e é uma loirinha linda, de uns 23 anos. Vestido preto, olhos claros, corpo bonito, uma graça de garota.

Ela pergunta, com a voz toda maciazinha:

- Vc está triste?

(hehehehehe). Aiai. Chega a ser engraçado.

- Não, estou só com sono. (Achei que seria o suficiente para ela se ligar e ir atrás de outro bacana, mais esperto, mais bonito e, principalmente, mais interessado).

Não foi.

- Quer que eu tire as coisas desse sofá pra vc deitar? (Sorrindo).

- Não, linda, obrigado.

E continuou dançando do meu lado.

Dali a alguns momentos, decidi levantar e ir olhar a turma (do tal de camarote tem-se a visão total da pista). Mal me levantei e ela:

- Tchau. (Sorrindo).

- Pq, vc vai embora?

- Não, mas acho que vc vai.

- Não, vou olhar o pessoal na pista.

Dei um passo e meio.

Ela segurou minha mão.

Dei mais um passo, ela segurou mais forte e veio junto.

Sabe, a menina nada tem a ver com minha estranheza. Provavelmente ela n estava entendendo nada. Senti uma ponta de carinho.

Voltei, peguei-a pela cintura, olhei diretamente em seus olhos e dei-lhe um beijo carinhoso. No rosto.

- Desculpe, disse eu.

E soltei minha mão. E virei as costas e fui olhar a pista.

Quando voltei, ela tinha ido. Lógico.

Às vezes faço certas associações de imagens bizarras na minha cabeça.

Estou na UTI, sendo mantido vivo à custa de fios.

Estão desligando os fios, um a um.

Ontem desligaram mais um.

Estou por um fio agora.

Asia - parte 2


Ganhei algum peso nesses últimos dias. Ontem foi a primeira vez, depois de quase 8 meses, que usei a camisa que tinha usado pela última vez com ela.

Cruzava os braços, sentia a camisa justa nas asas (laterais das costas). Esticava os braços, sentia ela justa nos braços.

Em um dado momento, de pé, de braços cruzados, fui confundido com um segurança (calça preta, sapatos pretos).

Como não estou fazendo absolutamente nenhum exercício, a não ser andar, cheguei a uma conclusão/desenvolvi uma teoria:

Meu metabolismo é inumano. Ou quase. Praticamente tudo que como, independente do meu nível de inatividade física, é processado de forma a se transformar em músculos. Certos dias, sem razão aparente, chego a sentir os músculos dos braços, das pernas, do abdome, do peito, das costas, todos eles doerem, como após um dia de treino com pesos puxado. Só que sem o treino.

Fico pensando quando o telefone vai tocar de algum Centro de Pesquisas Norte-Americano dizendo que a segurança global depende de eles estudarem e descobrirem como meu organismo é capaz de se invulnerabilizar e de se tornar cada dia mais forte por si só.

Hehehehehehe....

Asia - parte 1

Como parte das comemorações do aniversário de minhas irmãs, ontem fomos no Asia. Um grupo de amigos e amigas também foi. Fui pq minha irmã me falou que queria que eu fosse, uma vez que não tenho mais vontade de ir a lugar algum.

No camarote, um casal de amigos ia embora. Já havia se despedido, o homem tinha ido na frente e a mulher atrás. Eis que avistei um saco de ossos de mais de 1,90m falando gracinhas e mexendo no cabelo da esposa desse amigo, sem que ele visse. Ela n deu motivo algum, talvez apenas ser bonita. Fui até o camarada e falei a ele o que havia acontecido e prontifiquei-me a tirar as devidas satisfações com o bacana. O camarada deixou pra lá (com muita sensatez), falou q a mulher dele era bonita mesmo e ele n estava a fim de estragar a noite dele, mas agradeceu de toda forma.
Ok. Voltei para onde estava. O bacana deve ter percebido, pq veio até minha frente, com uma cara apalermada/imbecilizada (depois vim a saber q o cara estava balado e tinha tomado uísque a tarde inteira antes de ir para lá) e perguntou:

- Tudo bem?


Respondi:

- Comigho está, e com vc?

Ele:

- Tudo.

E se afastou.

Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr......

Roarrrr........

Adoro ser homem.

Friday, July 17, 2009

Mischa Barton e a vida

16/07/2009 - 18h44

Mischa Barton, da série "The O.C", é internada em ala psiquiátrica

  • Brainpix

    Mischa Barton foi flagrada saindo de bêbada de uma boate em Londres, em junho deste ano. Ela aparece mais "cheinha" que antes, quando rumores afirmavam que sofria de anorexia

Los Angeles (EUA.), 16 jul (EFE).- A atriz Mischa Barton foi internada hoje para acompanhamento psiquiátrico em um centro médico de Los Angeles, informou hoje o site "Access Hollywood".

A Polícia determinou o caso como um 5150, código para hospitalização para supervisão psiquiátrica, e decidiu levar a popular protagonista da série "The O.C.", de 23 anos, ao centro médico Cedars-Sinai, na quarta-feira à tarde, segundo uma fonte próxima ao caso.

O site publicou na quarta-feira que as autoridades locais tinham respondido a uma ligação de emergência realizada da residência da jovem britânica e um porta-voz da Polícia confirmou que a atriz começou a se tratar por "um problema médico".

Segundo o "Access Hollywood" a seção 5150 do código da assistência social da Califórnia permite as autoridades a reterem uma pessoa contra sua vontade, por no máximo 72 horas, se apresentar perigo a si mesma ou a demais pessoas ou no caso de que não poder responder por si ou sofra uma grave desordem mental.

Este mesmo código foi usado para reter Britney Spears em um centro psiquiátrico em janeiro de 2008, também em Los Angeles.

Um representante da atriz confirmou ao site que Mischa não assistirá à estreia mundial de seu último filme, "Homecoming", realizada hoje à noite em Nova York, mas não deu mais detalhes.

Além disso, o diretor do filme, Morgan J. Freeman, disse que toda a equipe do filme estava "entristecida" pela atriz não ter ido ao evento.

"Esperamos que esteja bem e que seu problema não seja sério", acrescentou.

Fonte:
http://celebridades.uol.com.br/ultnot/efe/2009/07/16/ult4250u1469.jhtm

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Que coisa. Nessa foto ela está mais para a caracterização da menininha do 6o. sentido do que para a bonita mulher que se tornou. E tem a atriz do último Batman que se matou jovenzinha, menos de 30 anos. E tem tantos outros, só para ficar nos (ainda) mais recentes, o Heath Ledger. Isso para ficar nas "celebridades", que são notícia e, portanto, aparecem na mídia. Isso para não comentar sobre quem não é famoso, como no caso em que ouvi uma amiga contar, da boca de um delegado de um certo distrito no centrão de SP, sobre o quão COMUNS e NUMEROSOS são os casos de pessoas que se instalam nesses pequenos hotéis velhos do Centrão para tirar a própria vida algumas horas depois, coisa de centenas de casos por mês, com os quais a polícia tem de lidar.

Aí vc pensaria: algum lado bom tem que ter nisso, casos como esse devem servir para levantar preocupações e questionamentos a respeito do porquê isso acontece com as pessoas (alcoolismo, consumo de drogas, violência (praticada e/ou sofrida, sexual ou não, relação com problemas psiquiátricos, suicídio, etc).

Mas não. Boa parte da turma usa isso para: a) fazer "humor" - vide caso Michael Jackson; b) falar que é uma "pouca vergonha" essa vagabundagem e esse "estilo de vida" dessa gente que "tem tudo"; c) falar "olha só o mau-exemplo, minha filha assistia a série dessa menina e olha só as coisas que ela faz"; d) ao comentar com alguém a esse respeito, ouvir "deixa de pensar nessas notícias negativas que isso n traz nada de bom. Faz como eu, assiste futebol". e) todas as anteriores e mais algumas.

Este dia, presenciei um diálogo representativo dessa situação toda: Alguém disse a outro alguém (ligados por consanguineidade (existe?)): - Estou ficando sem alternativas. O outro alguém respondeu: - Já entendi. Se for fazer alguma coisa, faça direito para n dar dor de cabeça.

É lugar comum, mas durante um certo tempo, pensamos que podemos mudar o mundo. Depois ficamos apenas indignados. Depois vemos que, além de não podermos mudar nada, ainda temos que ver o nosso lado, pq senão ninguém vê para nós.

Mas continuamos indignados. Toda a modernidade e a facilidade de divulgação de idéias/amplitude das possibilidades de comunicação, ao invés de abrir caminhos, apenas mostra ainda mais o quão preconceituosa, conservadora, hipócrita e avessa a preocupações sociais é a sociedade atual.

Tipo: Se eu não vejo, não existe. Se não existe, não me preocupo.

Só sinto uma coisa a respeito disso tudo: NOJO.

Thursday, July 16, 2009

It's not as if there's not much 2 do, it's just that there's not much of ME 2 do it.
Ok, thanks for RUINING my scheme.

Am I HETERO or what?


Legal isto

Se estiver interessado, clique na foto e ela amplia.

CQC, o humor e o twitter



Antes de escrever este post, procurei uma imagem do CQC para ilustrá-lo e acabei me deparando com esta matéria, que reproduzo abaixo, com o devido crédito. Logo após, meus comentários...


....O “CQC” da Band, no gênero, é um dos melhores da tevê na temporada. Indiscutível. O programa de segunda-feira (27) esteve entre os mais engraçados. Verdade também. Até aquela bobagem da câmera balançando, nervosa, que só irritava o telespectador, foi arquivada. Não existe mais. E misturar humor com jornalismo-denúncia é uma fórmula infalível, como foi o caso do Hospital Santa Maria, no Distrito Federal.

Tudo muito bom, tudo muito bem, menos o que aconteceu depois da matéria em Ouro Preto, levada ao ar no último programa.

Na volta, ao responder a pergunta de Marcelo Tas se conhecia as obras do Aleijadinho, Rafinha Bastos, num momento tremendamente infeliz, disse algo assim: “conheço, ‘Emoções’, ‘Detalhes’… e tem também o Wagner Montes”. Ou, “ele, o Wagner Montes…”. Foi mal. Baixou o nível demais.

Quem faz ao vivo precisa pensar um pouquinho antes de falar, porque depois não tem conserto. E, se não foi improviso, teve texto, o que é pior ainda. Lamentável em ambas situações. Podia muito bem passar sem essa.

Flávio Ricco....

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Bom, agora, ao q eu ia escrever.

Acompanho Marcelo Tas há algum tempo, mas, mais especificamente, seu blog no UOL e depois, seu Twitter. Através desses, vim a saber do CQC e decidi assisti-lo.

Fazer programa de TV ao vivo n deve ser fácil. Atenho-me principalmente (mas n inteiramente) ao dessa última segunda-feira.

Marcelo Tas n tem graça (e nem sei se pretende ter) como apresentador. Sua voz é fina demais e ele a emposta de forma irritante. Agride os ouvidos. As matérias gravadas, por outro lado, ficam muito boas. Engraçadas, e na maioria das vezes, pertinentes. Rafinha Bastos e Marco Luque, no entanto, ficam meio sem função ao lado de Tas na bancada. Rafinha comentou em seu próprio twitter, depois do último programa, algo sobre “a longa duração do CQC e como ele sentia ter estado sentado por 4 horas”. É visível. Tas é uma metralhadora vocal. E é o chefe. Rafinha ficava o tempo todo olhando para a câmera, sem saber o que dizer ou como fazer algum tipo de intervenção conveniente e engraçada, restando a ele terminar as frases de Tas, e Luque chegou ao ponto de irritar o chefe, com o lance de enfiar canudos nos cabelos. Depois, em seu twitter, Tas recuou e colocou até uma foto de Luque, dizendo como apreciava programa ao vivo, pq proporcionava momentos como aquele. Diferente do que se viu ao vivo. A verdade é que os dois companheiros de palco parecem intimidados por Tas, o que pode afetar (e parece estar afetando) a qualidade de suas falas.

Fora a grosseria. Como no artigo acima, ao vivo tem-se que ter cuidado. Mas n é exclusividade do programa. No twitter, foi uma festa a morte do Michael Jackson. Todo tipo de piada sem graça e sem fundamento foi divulgada pela troupe inteira.

Aqui, cabe uma observação minha. Pessoal. Não acho e nunca acharei graça em piadas com celebridades mortas. Nem em grosseria gratuita com quem está vivo. A linha entre o bom-humor e o mau-gosto é tênue. E fácil de ser rompida.

Imagino as oportunidades pessoais que o CQC trouxe para toda a troupe, em relação às suas carreiras individuais. Torço por eles, parecem representar a nova cara do humor brasileiro. Sou particularmente fã de stand-up comedy, coisa que não se pode apreciar em TV brasileira, só em palcos de teatro ou em programas americanos, pra ficar no óbvio.

Danilo Gentili é um caso à parte. Tem o pensamento rapidíssimo e parece ser o menos dado a infelicidades vocais.

Voltando a Marcelo Tas, considero-o bastante inteligente e necessário no cenário jornalístico brasileiro. Só não gosto dele como humorista, ou mesmo como show-anchor./host A palavra é essa mesmo, ele é IRRITANTE.

Apesar de tudo isso, no geral, a impressão que tenho do CQC é bastante boa e pretendo acompanhar o programa por pelo menos mais um tempo.

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É uma pena o que aconteceu com a turma do Casseta. Cerceados pela TV Globo, ficamos restritos a esquetes bobos, de duração desnecessária e sem graça sobre a novela das Índias, por ex, e a crítica política desceu ao nível de sátira sem conteúdo. Dá uma saudades grande do Planeta Diário e da Casseta Popular, mas os meninos tinham que aproveitar a oportunidade profissional. Saudades do Bussunda, tbém. Ao contrário do que dizem, que ninguém é insubstituível, o Bussunda é.

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No frigir dos ovos, fica uma saudade ainda maior do TV Pirata. Pena que o pessoal cansou e a turma n se renovou. Separados nunca fizeram a mesma coisa. A química – pelo menos a que passava para nós – foi mágica.

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No twitter, ninguém é tão simpático, falando das “celebridades” brasileiras. Muito mais acessíveis são os estrangeiros – muito mais famosos, por sinal. Aparentemente, há uma guerra de egos em andamento, onde cada um parece estar mais preocupado em dissimular do que o outro, mas todos estão aflitos para ter mais e mais seguidores.


Vai entender.

Wednesday, July 15, 2009

Eunice Terazzi




http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3872402-EI6578,00-Eunice+Terazzi+Um+amor+que+nao+existe.html


Republico aqui apenas trechos do artigo que pode ser encontrado em sua íntegra no link acima, e acentuo que as ênfases (bold e itálico) são minhas.
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....Em 2 de julho, Eunice repetiu um antigo roteiro, no bairro do Butantã, em São Paulo. Encontraria o namorado Antonio Augusto de Oliveira, 71, com quem mantinha um namoro de 25 anos. Era um relacionamento amadurecido: por escolha de Eunice, viviam em casas separadas, num exercício de liberdade. Naquele dia ela estacionou o carro em frente à casa de Antonio, por volta das 19h30, e desceu para pegar o neto Pedro Henrique, 4, no banco traseiro. Esse último gesto terminou abortado por um tiro na testa. Supõe-se que um assaltante tentou roubar o carro e se assustou com a reação de Eunice.

O perigo cruzou com a família Terazzi outras duas vezes, em pequeno espaço de tempo. Na rua da filha, também ao estacionar, Eunice pressentiu um assalto e, ao gritar, atiçou os latidos dos cachorros, que atraíram os vizinhos às janelas. Noutra vez, roubaram o carro de Gláucia. Em depressão, ela recebeu os estímulos maternos para deixar de ter medo das ruas, dos cruzamentos, das calçadas. A morte de Eunice trouxe para Gláucia a impossibilidade de um consolo. Dormiam na mesma cama até a filha casar-se. Desde esse adeus o cachorro Sheik passou a fazer-lhe companhia.

Pela manhã, Eunice era, antes de mãe e avó, um despertador: acordava Gláucia e o neto, Pedro Henrique, a quem dedicava "um amor que não existe". De cedo, ela aprendeu a aglutinar a família, na pobreza discreta da Vila Indiana, em São Paulo, onde os pais viviam em casas interligadas com seus tios, na infância repleta de primos e pratos italianos. Eunice levava água na bacia, "numa vida bem pobrezinha", como define a filha. Os Terazzi adquiriram uma banca de jornal, na porta de uma padaria. Das revistas e gazetas tiravam o trigo. Nesse universo a garota começou a assimilar a publicidade e a linguagem dos vendedores, fundamentais para quem optaria pela faculdade de Marketing.

"A gente só tem nosso nome e nosso estudo. E o resto se conquista", avisava a Gláucia, ao pedir mais empenho na escola. Criada pela mãe, a filha diz não ter sentido falta de um pai, tamanha a multiplicidade das funções de Eunice. Fisgada pela memória, relembra o dia em que, aproveitando a ida da mama para a casa do padrasto, num fim de semana, arriscou-se na noite com as primas. No retorno, Eunice lhe esperava, como se tivesse antevisto a fuga da adolescente. "Que é que eu vou fazer?" - era o que pensava Gláucia, envolvida na fina bruma paulistana. Aos 14 anos, quando começou a pedir presentes que as asas maternas não podiam dar, empregou-se numa loja de roupas. Desnecessário imaginar de onde partiu esse conselho.

Nos últimos anos, Eunice estava envolvida no projeto editorial da revista "Noiva Linda". Angustiava-se com os impactos da crise financeira sobre o setor de captação. "Quero vender anúncios, mas as pessoas não têm dinheiro. Estou cansada", queixava-se. Havia nisso um quê de resmungo dos bons vendedores. "Amava a profissão e sempre viveu com muitas metas", reconhece Gláucia. Uma dessas metas era dedicar-se ao neto: da natação ao rito das brincadeiras, ele representava "um amor que não existe". Agora que Eunice está ausente, a filha não sabe represar o sentimento que restou: "Eles estão matando e as pessoas não reagem. Ninguém faz nada, somente um ou outro enfrenta. Quero ir embora. Que País é este? ". Às vezes, não encontrar uma resposta é já uma despedida.

A view to a kill

James Bond nunca pensou nisso.

Tuesday, July 14, 2009

"Conversa com Barrichello"

Abaixo comment no blog do Téo José, sob o post "Conversa com Barrichello"


[Rafael] [rafaeltradutor@hotmail.com] [http://fromtheinside-rafa.blogspot.com]
É triste. É triste ver tanta energia gasta por esse povo criticando o Rubens, um vencedor em todos os sentidos. Profissionalmente, já correu (na fase áurea) da cobiçada Ferrari. Duas vezes vice-campeão mundial, atrás apenas da lenda viva M.S. Que, por sinal, nunca precisou da vergonha a que ele, Schumacher, TBÉM foi submetido com as famigeradas ordens da equipe. Vão-se Ross Brawns e Jean Todts, ficam as equipes e os grandes pilotos. Continuando, Rubens amealhou uma fortuna que imagino, será difícil de gastar, nem que ele queira. Na vida pessoal, é casado há tempos com a mesma mulher e tem seus filhos. É um cara simpático e boa-praça, não se coloca como INTOCÁVEL. É falho, como 110% do povo brasileiro. É o que mais se aproxima do que seria uma persona pública com quem É POSSÍVEL SE IDENTIFICAR, e não um mito como se tornaram Senna (muito pq morreu) e outros. Só que, para a maioria dos brasileiros, assim como no futebol, (continua)...

14/07/2009 20:24


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[Rafael] [rafaeltradutor@hotmail.com] [http://fromtheinside-rafa.blogspot.com]
(continuação), o que vale é esquecer das agruras e da mediocridade, do sofrimento, do "ser feito de trouxa" diariamente pelo governo que este povo que é tão articulado e se acha tanto no direito de criticar o Rubens ELEGEU. Afinal, não vivemos em uma ditadura, dizem que isto é uma democracia. Ao invés de enxergarem em Rubens um ser humano como nós todos - quem nunca falou uma - ou várias - besteiras no trabalho, quem nunca foi exposto ao ridículo por um superior recalcado, quem nunca conviveu com a incerteza de se teria ou não emprego na semana seguinte - isto SEM GANHAR 1% do que Rubens ganha? Bom, ao invés de enxergar em Rubens um brasileiro como nós, com defeitos, qualidades, que vive se fodendo mas continua aí - pq de grana ele n precisa, esse povo sente prazer em crucificá-lo, faltar-lhe com o respeito - pq uma coisa é gostar ou não, outra é difamar e fazer troça de um compatriota. Enfim, Rubens, com torcedores como estes, meu caro, vc n precisa de inimigos. Espetáculo lamentável.

14/07/2009 20:29

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[Rafael] [rafaeltradutor@hotmail.com] [http://fromtheinside-rafa.blogspot.com]
Para terminar, o que este povo precisa é de psicanálise e de acordar para a vida. Trouxas são vcs que vêem diariamente figuras notórias como o Sarney (acima dos mortais, segundo o presidente q VCS elegeram), Renan Calheiros, Daniel Dantas, Yeda Crusius e quem mais vcs quiserem lembrar que n esteja na moda agora mas que frequentou as páginas dos jornais e da Internet desde que o Rubens começou a correr (só para estabelecer um marco temporal); TROUXAS São vcs que aceitam tranquilamente levar nabo no fiofó todos os dias de suas vidas miseráveis e descarregam suas frustrações em cima de alguém que, se não merece sua admiração (a minha merece), merece pelo menos respeito. Então o Rubens fala demais? E vcs, que ficam quietos e fazem amém para todos os que F* com as vidas de vcs? Um pouco de perspectiva, por favor, estamos falando de F1, um esporte, se querem ser tão ácidos façam uma analogia com as suas vidas. Apreciem ou não a F1 mas preocupem-se em fazer deste um país melhor!

14/07/2009 20:35

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É isso q penso, sem tirar nem por.

Seria o Papa é Pop na verdade DARTH SIDIOUS, Star Wars' Evil (Dark Side) Emperor?


Ok, hj eu estou blogando the twitter way, eu sei.

Mas o blog é meu e eu blogo como eu quiser, bléééééééé.

Gracias.

I was 98.750 here. When I look at this now, it seems my head, my face, everything is about to explode. Like a bubble-gum.

POP.

ESSA foto eu queria achar. N pergunte pq.

now you know what I mean.

Na foto à direita, que eu fiquei com preguiça de cropar (esqueçam a Amy Whinehouse e a mãe dela à esquerda), a mamy de Bruce Willis beija a careca do filhão.

Bom, o fato é que estes dias eu li em algum lugar na net uma interview com o Bruce onde ele confessava que a Demi Moore é a mulher da vida dele e que vai amá-la para sempre e que isso independe de ela estar com o Kelso (com quem ele mantém boa relação e tals), pq ele quer ficar perto dela.

Well, I guess I'm not alone in my weirdness after all.

É isso.

eu n sou um animal.

o AMOR, esse grande desconhecido (parte 2)





Continuando o post anterior...

10(?)) A é um galã de boteco. Aproximando-se da meia-idade, nunca se casou e n tem nenhuma relação estável. A começa a namorar com B. A parece um sujeito seguro (quase nada arrogante, boa gente mesmo), bem-resolvido e parece ter respostas para todas as questões. A é um bom amigo para outros As.

A relação engrena. Com pouco mais de dois meses, A diz a B que esta é o amor de sua vida. B não acredita, nem tem a mínima intenção de querer acreditar, uma vez que para B o lance é outro, B está apenas curtindo. De mais a mais, B irrita-se com a falta de ambição de A em relação a sua vida profissional. A, no entanto, está (ou parece estar) sempre de bem com a vida. A ingere grandes quantidades de álcool praticamente 7 dias por semana, mas isso não chega a ser um problema no início. A, quando bêbado, é apenas um bêbado chato.

De cara e nos primeiros tempos, A é extremamente carinhoso e atencioso, preocupando-se com datas e momentos, mostrando que sabe tratar uma B.

Em certa ocasião, A tem uma explosão de ciúmes e fala várias besteiras para B. B fica indignada, até pq não deu motivos e, já cansada de ver A embebedando-se todos os dias, faz uma projeção de como seria A como marido, por exemplo. E não gosta nada do que projeta. B termina com A. A, o bem-resolvido e que tem as respostas para tudo, treme, para de comer, humilha-se, chora, pede perdão mil vezes e promete, jura que nada daquilo vai acontecer de novo. Embora já tenha sido a segunda vez. B, que já andava meio desconsolada e sem ver futuro na relação com A, mantém sua posição e termina tudo. Toda a "persona" calma, segura e bem-resolvida de A vem abaixo. A está em farrapos.

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11) A é instável emocionalmente. B, a quem A ama, criou suas impressões a respeito de A, impressões essas que A nunca conseguiu esclarecer, uma vez que B tem idéias e uma personalidade fortes (tal como A). B some da vida de A sem dar explicações e A fica arrasado. As explicações que A recebe depois de vários meses, além de magoarem A, fazem com que A veja o quanto de mal havia feito a B. Ou, na melhor das hipóteses, o quanto o relacionamento entre duas pessoas tais com A e B poderia ser explosivo para ambas as partes. A, instável, continua amando B da mesma forma, mas todas as circunstâncias mudaram, independente do que tenha disparado essas mudanças, tanto para A como para B. Em um primeiro momento, o coração de A lhe diz que deve fazer de tudo para talvez conseguir voltar a ficar com B. Depois A vê (e ouve da própria boca de B) que B precisa conhecer A de novo. A n sabe o que fazer e, n sabendo, não faz nada. Mas A sabe que seu coração e tudo que possa ter de bom (mesmo que n seja muito) pertencem a B. E é só isso que A sabe.

A, ontem, posicionou-se no meio de uma avenida, esperou o farol abrir e andou em direção aos carros por aproximadamente 100 metros. Os carros buzinavam e os motoristas xingavam A, mas todos eles desviaram. Ou A não estaria aqui escrevendo estas linhas.

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Mulher-gato


Obrigado pela surpresa de um pleasant chat.

A x B, onde A é um homem e B é uma mulher

o AMOR, esse grande desconhecido


1) A está casado com B. A está no segundo casamento embora seja relativamente jovem, na casa de uns 35 anos. B é um pouco mais nova. A quer ter um filho com B. B quer um filho. MAS NÃO COM A. B é infeliz com A. B pede a separação? Não. B arruma um amante. B é infeliz também com o amante.

2) A está casado com B e eles têm uma criança. A é trabalhador, ganha bem, gosta de B. B não suporta A. B n suporta nem o cheiro de A. B já pediu a separação mas recuou, uma vez que a situação está difícil e a maior parte dos bens já era de A antes do casamento. A e B ou vivem se ignorando ou às turras. B reclama até do ar que respira.

3) B casou com A. Depois de 2 ou 3 anos de relacionamento, o casamento de A e B estava desgastado. Pouco dinheiro, poucas perspectivas. B, ingenuamente, pensou que uma criança pudesse salavar o relacionamento. B é bonita, mas razoavelmente boba. A criança veio, o casamento continua desgastado. B diz a C que ele é um cara apaixonante. C age com cautela. Já se meteu em encrencas demais.

4) B está na casa dos 35 anos e já teve dois casamentos e 2 crianças. Hoje B deixa suas crianças para serem cuidadas por um amigo, que por acaso é gay, enquanto passa o dia e a noite fora. B está atrás de algo que não sabe o que é. O que vemos B fazer é mercado e levar e buscar as crianças na escola. Só. De resto, B é impaciente e nervosa. Inquieta e irritada. B alega não querer saber mais de homem.

5) A e B estão na 3a. idade. A trabalhou a vida toda, construiu um belo patrimônio. B sempre foi seu suporte, sempre o incentivou. Agora, aposentado, A imaginou que poderia gozar de seu tempo restante na terra. Viajar com B, curtir a vida, os filhos, os netos. B está querendo se separar de A. B torra o saco de A 24 horas por dia, a não ser em frente a "amigos", onde B faz um teatro, um faz de conta. Ninguém entende, por mais que os sentimentos de B possam ter mudado, tamanha ingratidão em relação a A, que SEMPRE lhe ofereceu uma vida de tranquilidade e a colocou, juntamente com ele, à medida em que subia, num patamar de vida diferenciado. Eis a recompensa de A por ter sido honesto, bom caráter e um bom marido e pai. Um inferno no fim da vida.

6) B é uma menina bonita e simpática, cativante, na faixa dos 30 anos. B nunca se casou. Não por falta de querer. Hoje B já nem quer mais (ou diz que não), vendo os casos de seu convívio. B fez dezenas de amigos e amigas ao longo da vida, e hj não tem ninguém para chamar de seu. Amigo, namorado ou seja lá o que for. B não tem perspectiva alguma. B é irritadiça e impaciente.

7) B e A casaram-se. A sai de segunda a quinta e volta de madrugada, deixando B, uma jovem e bonita menina, sozinha na cama. A fica com as mais diversas vagabundas e enche a cara direto. B, logicamente, por mais que tente esconder que sabe, finge que não vê as atitudes de A. Nunca reclama em público. Secretamente, B acredita que uma criança vá por um freio no marido. B diz acreditar que "casamentos são assim mesmo".

8) B está "dormindo com o inimigo". E é casada com ele. Na raras vezes em que A não consegue sair pra putaria, A fica irritado e desconta em B, não fisicamente, mas diminuindo-a, desprezando-a. Isso que B é linda e se cuida, veste-se bem, trabalha. B já chegou a confessar que acha até bom quando A some, pq não precisa fazer sexo com ele.

9) A é divorciado. A tem dificuldades em gostar verdadeiramente de Bs, seja lá quem B for. Quando A viveu o amor de sua vida, tudo deu errado. E não foi no casamento. A está magoado, A magoou, a vida de A é uma merda. A não tem a menor perspectiva de nada. E nem faz questão de ter. A is a creep, a weirdo, and A doesn't belong in this world. A vive por inércia. A, no entanto, adora mulheres. Em todos os sentidos. A prefere relacionar-se com mulheres muito mais do que com homens (socialmente falando). A é irrascível e chato, impaciente. Mas A acha mulheres seres adoráveis. Porém, uma vez que A tem toda uma série de particularidades, decidiu que é melhor para todos ficar sozinho.

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Monday, July 13, 2009

Mendigos e homens




O primeiro eu esperei ficar meio que de trás do poste. Estava revirando o lixo na chiquésima (cof..) Praça Vilaboim. O segundo estava arrumando os dreadlocks do cabelo, meio desorientado, sentado em cima dos pertences, na esquina da Antonia de Queiroz c a rua do Mackenzie. Desfoquei de propósito, queria mostrar mas achei que eles merecem o respeito de n ter o rosto exposto.

Qdo vi o primeiro revirando o lixo, pensei comigo mesmo: Qual será o CRITÉRIO que ele usa p ver o q presta ou n?

Outro dia estava lendo uma entrevista com esse ator que virou galã da novela das Indias, no lugar do Marcio Garcia. Ele dizia que sempre teve medo de virar mendigo.

O Raskholnikov dizia que esses são "piolhos", n seres humanos.

Alguém q eu prefiro n identificar disse que esses tipos n merecem VIVER.

Como se isso fosse vida. Como se essa MERDA toda já n fosse uma CARGA enorme e desumana pra se suportar, NÃO IMPORTA o q eles tenham feito (ou deixado de fazer) pra estar nessa. E niguém por aqui se importa, sabe? Outro dia li uma reportagem a respeito de como os CHIQUES passers-by do "Parque" Buenos Aires estão numa luta ferrenha pra PROIBIR que esses cidadãos FAÇAM A BARBA nos banheiros do parque.

Quer dizer, eles ATÉ podem existir, mas NÃO PERTO DE NÓS.

Já dizia Squealer (acho): Todos os animais são iguais, mas uns são MAIS iguais que os outros.

Ah, a esse respeito, faltou por uma foto. A esse respeito, digo, corroborado pelo próprio digníssimo PRESIDENTE deste Brasil varonil, com ele na foto. Mas antes tarde do que nunca, vou postar agora. E n é um mendigo, muito pelo contrário.

Até.

Sunday, July 12, 2009

Bettie Page





Sorry, Bettie, you don't even come close.

E agora, José?












José







E agora, José?


A festa acabou,


a luz apagou,


o povo sumiu,


a noite esfriou,


e agora, José?


e agora, você?


você que é sem nome,


que zomba dos outros,


você que faz versos,


que ama, protesta?


e agora, José?


Está sem mulher,


está sem discurso,


está sem carinho,


já não pode beber,


já não pode fumar,


cuspir já não pode,


a noite esfriou,


o dia não veio,


o bonde não veio,


o riso não veio,


não veio a utopia


e tudo acabou


e tudo fugiu


e tudo mofou,


e agora, José?


E agora, José?


Sua doce palavra,


seu instante de febre,


sua gula e jejum,


sua biblioteca,


sua lavra de ouro,


seu terno de vidro,


sua incoerência,


seu ódio – e agora?


Com a chave na mão


quer abrir a porta,


não existe porta;


quer morrer no mar,


mas o mar secou;


quer ir para Minas,


Minas não há mais.


José, e agora?


Se você gritasse,


se você gemesse,


se você tocasse


a valsa vienense,


se você dormisse,


se você cansasse,


se você morresse...


Mas você não morre,


você é duro, José!
Sozinho no escuro


qual bicho-do-mato,


sem teogonia,


sem parede nua


para se encostar,


sem cavalo preto


que fuja a galope,


você marcha, José!


José, para onde?


Carlos Drummond de Andrade


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E agora?


Passei estes últimos meses depois de mudar enganando a mim mesmo. Achei que podia (e queria, como queria) resolver as coisas da noite para o dia e, depois, quem sabe?


Não pude, é óbvio. Tinha um foco quando me mudei, e desviei-me dele. Algumas das coisas que aconteceram eu não podia prever, ninguém podia.


E agora?


Agora é voltar para o foco. Mais 4 a 5 meses que foram para o saco. Mas não há de ser nada. Em algum momento vai clarear um caminho.


Não aguento mais esse país. E a culpa não é do país, é minha.


Depois gostaria de falar sobre amor, relacionamentos, estar junto, continuar junto, razões, porquês. Depois, ou este post vai ficar quilométrico. E nem eu vou aguentar relê-lo.






Wednesday, July 8, 2009

Depois da tempestade...


...vc fica todo encharcado e pega uma gripe. Foi o que aconteceu comigo. Depois de melhorar do estômago, peguei uma chuva e fiquei mal, bem mal. Estranho, devo estar com a imunidade baixa.

Bom, vamos lá.


- Terminei há alguns dias o "Crime e Castigo". Li a edição de bolso da L&PM, uma merda de tradução e dezenas de erros de português. Fora isso, um dos melhores livros que li na minha vida. Curiosamente, depois de terminar, tive pesadelos (relacionados ou não ao livro) por quase uma semana.

- Esses dias, mesmo gripadaço, tomei um porre de Red Label como há muito n fazia. Dos uísques que costumo tomar, o ÚNICO que posso dizer que realmente NÃO gosto é o Red Label. Mas o interessante é que não me fez mal algum. Fora uma dor de cabeça de meia hora ao acordar no dia seguinte, beleza.


- Infelizmente cheguei à conclusão, finalmente EU aceitei - que inteligência e estudo não valem nada nesta vida. A partir de agora, vou fazer o que FOR PRECISO para ganhar dinheiro, pelo menos enquanto ainda tenho alguns pequenos lances para colocar em ordem.

- Entendi também que, quando vc não está à vontade para tomar decisões, a vida decide por vc. Nada nem ninguém te espera.

- O #forasarney do twitter foi, para mim, a mostra de que, com políticos como os que temos, o buraco é BEM mais embaixo. Veja, a opinião pública NADA representa para essa gente. Como cidadão, sinto-me diariamente zombado, ridicularizado, AFRONTADO (enquanto só me fodo, o pessoal torra RIOS de dinheiro das formas mais descabidas e desviando qualquer conceito de lei, de acordo com suas conveniências). Se eu fizesse a décima parte disso, estaria na cadeia. Já falei antes, falo pra quem quiser ouvir e fodam-se as conseqüências. O povo brasileiro é pacífico demais. "Pacífico" pra ser comedido com as palavras. E a turma sabe disso. EU não aguento mais. Se o presidente da república toca um foda-se na constituição pra dizer que o sarney n é uma pessoa comum e fica tudo por isso mesmo, na MINHA visão, posso tranquilamente reservar-me o direito de me auto-proclamar um INCOMUM, tbém. E incomuns fazem o que querem...


- Todos os respeitos aos que ficaram e sentiram a ida do MJ. Mas é sempre a mesma coisa: morreu, vira santo.


- Ia traduzir um relato de um manifestante contra as eleições do Irã, que foi torturado e estuprado, mas deixei pra lá. Só queria dizer que me solidarizo, e gostaria de viver em um país onde as pessoas tivessem sangue nas veias e lutassem pelo que acreditam, muito diferente de um bando, um amontoado de conformados e patéticos que assistem a tudo tranquilamente de seus sofás e só se preocupam em cuidar do seu, o resto que se foda. Só que uma hora vai foder pra todo mundo, pode acreditar. Bom, sem digressões. Parabéns, iranianos com coragem.


- Todo o meu amor pra vcs duas, para sempre. Não há nem nunca haverá mais ninguém. Tudo de bom que eu tinha ficou pra trás e agora só restaram estocadas de sarcasmo e amargura. Mas é assim que aconteceu. A vida nunca foi justa comigo e eu não sou justo com ela. Não podia esperar nada diferente.


- Tenho dirigido esses tempos alguns carros, mas n sinto vontade de comentar nada a respeito das minhas impressões sobre eles. Só queria mencionar que esse dia, dirigindo, lembrei-me do final de Thelma e Louise. Uma hora dessas pego um V6 e vou procurar um Canyon só pra mim. Deve ser uma sensação maravilhosa.




Até!