Friday, August 2, 2013

Que fase

Vejam a foto abaixo

Foto: Izabel Goulart / Crédito: Reprodução / Instagram
Isabel Goulart (?) se diverte na Sardenha de biquini.

Olha o físico dessa menina. Diz que postou no Instagram essa foto. O cotovelo é mais largo que o braço. A menina parece um esqueleto revestido de uma membrana de pele, sem nada no meio.

O que revolta é que tenho alguém querido assim, nesse estado deplorável. Graças a Deus que está se ligando e saindo desse visual "odeio comida".

Quem inventou essa merda de look? Quem incutiu na cabeça dessas infelizes que elas devem se parecer com personagens de filmes de horror ou de países onde faltam alimentos para se adequarem
a algum tipo de padrão macabro?

Meu Deus, que mundo em que estamos vivendo....

Sunday, July 28, 2013

Há quase 5 anos, eu dizia aqui mesmo que uma relação havia chegado a um "point of no return".

5 anos depois, outra chega ao mesmo ponto.

Conclusão: Todas as relações tem um prazo de validade, e não existe amor eterno. Ou, pelo menos, não funciona.

Não comigo.
Se ele conseguiu, por que eu não poderia? E ainda tem a vantagem que eu devo UM POUCO menos... (Créditos: UOL)

Mauricio de Sousa conta como deu a volta por cima após dívidas com parque da Mônica

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DEPOIMENTO A...
MORRIS KACHANI
DE SÃO PAULO

Mauricio de Sousa, 77, criador da Mônica, do Cebolinha e do maior estúdio da América Latina, chegou a correr o risco de ficar inadimplente, com dívidas demais de R$ 40 milhões.
Eram débitos fiscais ou contraídos pela aquisição do parque da Mônica.

Danilo Verpa/Folhapress
Mauricio de Sousa, no estúdio da Turma da Mônica, em SP
Mauricio de Sousa, no estúdio da Turma da Mônica, em SP
A volta por cima passou por uma revisão dos negócios, demissão do corpo administrativo e renegociação da dívida.
Embora ainda não a tenha pago integralmente, a empresa se equilibrou, investe em novos segmentos e "vai bem, obrigado".
*
Todo mundo tem altos e baixos, a vida toda. De tanto que já apanhei, me acostumei com a ideia de que pode não dar certo. Só acidentalmente você tem 100% de resultado.
Várias vezes arregacei as mangas, investi, e não foi para frente. O negócio é você atirar com espingarda de chumbinho. Se jogar mais bolinhas no cano, algo você acertará.
O que sempre deu certo foram as histórias em quadrinhos. Cinema, nem sempre. Tivemos problemas sérios nos anos 90 e decidimos parar. Os planos econômicos nos tiraram o chão dos pés.
Os parques temáticos foram um sucesso, sempre operaram no azul. Muita gente até hoje me diz ter saudade.
Mas esbarramos em outros problemas. O Parque da Mônica se pagava. Mas o custo da dívida que acumulei ao comprá-lo, no final do século passado, não.
O parque era uma parceria com a Globo. Mas ela não foi adiante. Houve um pouco de má administração de nosso lado, e a Globo saiu do negócio.
Um parque vive de renovação. Era preciso importar brinquedos, a taxas e juros proibitivos. É difícil convencer investidores quando a conta não fecha, quando há outras coisas que rendem mais. O shopping que abrigava o parque também já não nos queria.
Acuado, desfiz o negócio em 2010 e decidi que não seria mais dono de parques temáticos. É um investimento muito grande para nosso esquema. Saí endividado.
De repente, tinha uma dívida que chegaria a R$ 40 milhões --à dívida do parque se somaram as fiscais que eu não fazia a menor ideia. Outras áreas da empresa estavam contaminadas. Houve confusão de documentação e fui castigado pela má administração de meu pessoal.
Então troquei toda minha administração. Primeira coisa que pedi para o novo rapaz que veio cuidar das contas: saber o que custa cada coisa, como estamos cobrando.
Cheguei a receber uma proposta de aporte de R$ 2 bilhões de um grupo estrangeiro, cinco anos atrás. Nem tive dúvida, antes de mais nada porque não quero sócios. "Estou mal das pernas, nem sei o que tenho para vender, espera eu arrumar a empresa e voltamos a falar", respondi.
Eu não sabia o que ganhava nem o que sobrava, uma confusão danada. Nem sabia se teria dinheiro pra pagar o pessoal no mês seguinte.
Veio o Refis [programa de recuperação fiscal da Receita], ajeitamos as contas. Logo a gente se livra dos rabichos que sobraram. Boa parte dos que estão comigo hoje diz que não acreditava que conseguiríamos sair dessa. O bom desempenho de alguns produtos, como Mônica Jovem e "graphic novels", ajudou.
Hoje nosso foco é exportação. De três anos para cá, temos investido o dinheiro que sobra nisso, pois a Turma da Mônica é universal e tem público cativo em países como China, Itália, Portugal. Agora entraremos com Neymar em quadrinhos na Espanha.
Exportar desenhos animados não rende muito, mas abre caminho para o licenciamento internacional, e aí sim vejo ótimas possibilidades.
De toda forma, nunca perdi o sono. Hora de dormir é hora de dormir. No início da carreira, eu trabalhava como repórter policial na Folha. Além das reportagens, em meio à gritaria do fechamento --e da barulheira das máquinas de datilografar--, eu tinha que fazer HQs para o dia seguinte. Foi a melhor escola para eu aprender a não ficar estressado no meio do Carnaval.
Eu era tudo que um repórter policial não devia ser. Não suportava ver sangue e desmaiava. Lia um livro por dia e escrevia de forma clássica, inspirado em Eça e Machado. Na Redação aprendi a utilizar uma linguagem mais concisa... ideal para o balão de HQ.
Hoje tenho seis filhos, de quatro casamentos, e mais de vinte familiares trabalhando na empresa. É uma mistura que deu certo. Mônica, minha filha, é uma diretora comercial que sabe tudo. Minha mulher, Alice Takeda, diretora de arte, é mais exigente que eu.
Trabalho praticamente todo o tempo. Ainda leio todos os roteiros, e estou treinando minha filha Marina, 27, para me ajudar --e com ela aprendo a linguagem das novas gerações. Trabalhar com familiares é ótimo. A não ser na hora de mandar embora.
And I'm making it public. You understand, it's part of the process.
Tem gente que gosta de aprender do jeito mais difícil, e que gosta de achar que as coisas vão acontecer quando se deseja.

EU costumava ser assim. Você ainda é.

Honey, you're in for a big surprise. Too bad it's YET another lesson of life. And those lessons can be hard.


Tô aprendendo a viver sem você.



Imagem: blog da Juliana Dias

Ler













Fonte: Allan Sieber's blog

A verdade O fato (Preciso parar de soar como o sabe tudo) O que acontece é que nego diz que não teve como estudar, que isso, que aquilo, mas ler - nem que seja um pouco - é como atender (a)o(?Fuck?) telefone: querendo, até o Obama tem tempo.

Agora falando com conhecimento de causa e pelo que o Alzheimer me deixa lembrar, ler, aprender, estudar, td isso É legal. E, às vzs, vc chega a algum lugar com isso.

Só às vzs.

Ser culto e educado é como ser honesto: é mais pela satisfação pessoal.

De qualquer maneira, apoio.

Friday, July 26, 2013






Créditos: Allan Sieber

Wednesday, July 24, 2013

Amor









Créditos: Blog da Chiquinha - UOL

......

Friday, May 31, 2013

Sobre nós

Eu nunca tinha vivido uma história tão marcada por "E se..." como a nossa. "E se eu não tivesse esquecido o celular naquele dia?" "E se meu coração não tivesse pulado como um bate-estacas naquela noite, antes de tocar a campainha e entregar os dois pares de sapatinhos?" "E se aquele toquinho de gente não tivesse sorrido para mim como sorriu, toda embrulhada naquele casaco e aquele gorrinho, mais roupa do que gente?"

"E se eu tivesse te conhecido antes?" "E se ambos não tivéssemos acabado de sair de relações com pessoas que amávamos?" "E se eu não tivesse tido momentos, dias, noites, madrugadas, dias amanhecendo, tão bons como os que tive?" "E se eu mostrasse mais segurança?"

"E se eu não tivesse marcado esse relacionamento várias vezes como a última chance que eu mesmo estava me dando de ser feliz, de ter uma família, de abrir a porta do quarto e dar boa noite para a pequena, que pediria para eu ficar com ela até dormir, ou já teria pedido antes p você deitar com ela, ou ainda, já teria vindo para a nossa cama?"

"E se eu não tivesse te amado tanto?" "E se nós nunca tivéssemos nos conhecido?"

Eu não tinha tanta certeza que poderia dar certo como eu tinha a certeza que queria vocês. Na verdade, eu não tinha a certeza que dizia ter, talvez não tivesse certeza de nada.

Eu só sabia que queria, queria demais estar com você.

Eu não tinha certeza de nada. Eu dependia do que via em seus olhos para continuar tentando.

Está muito difícil. Ainda é cedo para dizer, mas eu quero tentar perdoar nós dois.

Por tudo que fizemos que machucou um ao outro.

Por ter sido tudo, mas não ter sido suficiente.

Para ficar em paz.

Para poder torcer por você. Para que as saudades sejam menos dolorosas, para que o sentimento que restou seja sadio. Para que você seja feliz. Para que eu seja feliz. Para que encontremos nosso destino, ou o façamos, ou seja lá o que for, para que o futuro sorria, ao menos um pouco para nós.

Para que, mesmo longe, eu esteja perto.

Para que eu lembre de você como o grande amor que você ainda é.

Em algum tempo, tudo isso serão apenas lembranças.

Eu quero perdoar nós dois...

Para que as lembranças sejam boas. Para que eu possa sorrir quando pensar em você.

Porque eu amo você. Por mil anos.




Saturday, May 25, 2013

Saturday, April 20, 2013

A mulher, o estupro e outros quitutes

Hoje comecei a seguir uma moça no twitter, uma Clarissa, por causa de um texto (dela) sobre o amor que vi no twtter de outra pessoa. Dando uma passada de olhos no feed dela, vi um tweet onde ela dizia que "a mulher pode sair até pelada na rua e aquele escroto n podia fazer isso com ela". (ou algo assim, ok?)

Veja o que vc já cansou de ver o que o escroto fez com ela:

Não, não pode.

Estupro (embora não tenha havido) e pedofilia, não canso de repetir, são os 2 crimes mais hediondos que conheço.

Estupro inclusive eu já impedi um, arrancando 1 cidadão de dentro de um carro pelo pescoço, pelo espaço do vidro aberto, e me engalfinhando com ele até a chegada da polícia. Flagrante. Cadeia. Ouvi dizer que hj ele deve estar dando a bunda pro demônio, porque já não está entre nós, nesse plano.

Bom, mas o fato é o seguinte:

Se EU for para 1 determinado destino e tiver que escolher entre dois caminhos: 1, presumidamente mais seguro, policiado, etc. Outro, sabidamente mais perigoso, com cidadãos que dão a uma vida o mesmo valor que uma dose de caninha, e, deliberadamente escolher o mais perigoso, teoricamente eu teria de passar incólume pelos dois - TERIA, mas EU assumi o risco. E pq o risco existe? Pq polícia ganha mal, pq o governo não presta, pq a impunidade reina, pq mulher é vista como objeto - e aceita isso e se sujeita a isso, como tantas Nicoles da vida - não importa mais, a verdade é que todo mundo fala e quase ninguém faz nada pra mudar isso. O risco existe.

Se vc não tem poder para eliminar o risco, é de se supor que seria inteligente evitá-lo.

Coisa que a ex-panicat Nicole não faz, trabalhando em um programa que usa e abusa de corpos femininos seminus para dar suporte ao seu (do programa) fraco e duvidoso apelo humorístico.

Não o fazendo, sujeita-se, é óbvio. Se vc OPTA por correr o risco, por se vestir de determinada maneira e participar de determinado programa e bagunçar e irritar e se insinuar, vc não só está como SE sujeita a qualquer coisa, ou quase. Não sei quais são os limites dessas meninas.

Minha amiga, se você é gostosa, conhecida e uma revista te chama para posar nua, é seu direito. Só não pense que quem compra a revista e vê suas fotos pensa na homilia do padre na missa quando está te vendo. E, infelizmente, muitos não sabem onde termina a fantasia sadia e onde começa a realidade doentia.

E o sistema não te protege.

Quantos direitos fundamentais nos dez, quinze primeiros artigos da CONSTITUIÇÃO vc vê cumpridos?

A Nicole, depois de dizer no twitter que ficou "triste" já foi orientada a declarar que não se importou (nossa, mudou rápido de opinião) pq o Gerald é gay.

Depois de ler isso, EU fiquei triste. Um final sem graça para um episódio sem graça.

Uma mulher bonita, será que não há nenhuma outra forma menos constrangedora de ganhar a vida? Bom, a vida é dela, deixa pra lá.

Concluindo, e voltando à Clarissa: A mulher não pode andar nua, mas mesmo que pudesse, não DEVERIA.

É isso.

Thursday, April 18, 2013

Nobel de Medicina para Equipe de Rafael Nadal

Médicos que trataram da lesão no joelho de Rafael Nadal vencem prêmio Nobel de Medicina por antecipação
Estela Dale El Culo, de Manicure, España
Os médicos fisioterapeutas que trataram da lesão no joelho do tenista espanhol Raphael (El Migué) Natal, que ficou afastado do circuito por quase 7 meses e correu sério risco de aposentadoria acabam de ser agraciados com o prêmio Nobel de Medicina por antecipação, mais um chequinho no valor de US$1,000,000.00. A explicação do comitê julgador foi simples e resumida: Profissionais que tratam de um indivíduo à beira de aposentar-se devido a uma supostamente seríssima lesão e conseguem fazer não só com que ele volte, mas que consiga de cara uma sequência de 19 vitórias e 1 derrota alcançaram um feito inédito, e mesmo que, até o final do período de observação para possíveis novas descobertas na medicina e consequente entrega do Nobel, alguém venha a descobrir a cura definitiva para todos os tipos de câncer ou mesmo para a SIDA, isso não terá sido nada perto do feito da equipe dos Drs. Dick Vigarista (Inglês), Charlatan Dartagnan (Francês) e Senvergonhovski Kaffajestovic (Russo).

Tuesday, April 16, 2013

Eu te amo

Eu escrevi (ou copiei) ou escrevi (ou copiei) isso em 2008. Bom, de qualquer forma, se não escrevi e copiei, é pq me atraiu. Talvez pq pareça com o que eu teria escrito, se é que não fui eu. Whatever. Isso é o de menos.




a) Já.

b) Já o quê?

a) Já.

b) Ah, tá. Por que?

a) Por que? Como assim por que? Vc não entende? Não, né? Deixa pra lá.

b) Por que vc não explica? Sabe, eu não sei de tudo.

a) Sabe sim. Vc só finge que não sabe.

b) Não coloque palavras na minha boca. Vc pode estar errada, sabia?

a) É, eu sei. Eu tô sempre errada.

b) Não é issoooooo. Nossa, tá bom, deixa pra lá.

a) Não consigo.

b) Vc quer falar? Vc sabe que se quiser eu fico te ouvindo até quando vc cansar.

a)Eunãoqueriavoltarpracasaeunãoqueriamaisterqueacordareunãoqueriamaisterque trabalhareunãoqueriafalarnãoqueriacomernãoqueriarespirarnãoqueriaenxergareverque nãoconsigofazernadadoqueeuqueriaeunemseioquequeronãotenhotempopraveroqueeuquerotodosqueremalgodemimmasninguémnuncapáraemeperguntaoqueEUQUEROpramim.

b) Vc quer morrer?

a) Quero não existir.

b) Se vc deixar de existir vai fazer muita falta pra mim.

a) Tá vendo? Vc é como os outros. Vc pensa na falta que eu vou fazer pra vc, vc não pensa em mim.

b) Engano seu.

a) Tá bom.

b) Engano seu mesmo. Vc é importante pra muita gente, vc fez por onde. Vc conquistou um lugar no coração de muita gente. A gente não pode simplesmente ignorar o efeito que temos nas pessoas.

a) Vc não entende. Seria MELHOR se eu não existisse.

b) Talvez eu não entenda mesmo. Talvez eu nunca venha a entender. Mas sabe, talvez eu não precise entender. Vamos combinar uma coisa?

a) Hum... (desinteressada)

b) Deita sua cabeça no meu ombro, assim. Vc consegue ficar cinco minutos assim? Deixa eu te abraçar. Pronto, assim. Por 5 minutos vc tenta descansar. Se daqui a 5 minutos vc estiver pensando da mesma maneira eu serei o primeiro a te apoiar no que vc decidir fazer.

a) Sabe...?

b) Claro que sei. Shhhhh..... Fica calma. Nada vai te acontecer. Não nesses 5 minutos.

a) Posso perguntar uma coisa?

b) Claro que pode.

a) Se eu fechar os olhos vc acha que ninguém vai me ver?

b) Claro que ninguém vai te ver. Feche os olhos. Calma. Eu fico aqui do teu lado até quando vc quiser.

a) Até eu dormir?

b) Até vc dormir.

a) E se eu não dormir?

b) Então eu fico com vc aqui e a gente conversa, se vc quiser.

a) Tá bom.

b) Tá bom, então.

a) Posso pedir mais uma coisa?

b) Lógico que pode. Qualquer coisa.

a) Acende um cigarro?

b) (rs). Tá aqui, toma.

a) Vc me odeia?

b) Claro que não. Eu te amo.

a) Por que?

b) Depois eu te falo. Agora descansa.

a) Tá bom. Sabe, eu acho que também te amo.

b) Tá bom.

a) Apaga a luz?

b) Agora?

a) Já.

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Wednesday, January 30, 2013

Mood Swings

É engraçado como o humor, a positividade, a negatividade, a energia, a falta dela, a crença que ontem parecia inabalável, a alegria, o desânimo, a coragem e o pavor, tudo se alterna.

É impressionante a rapidez com que isso acontece.

É fascinante observar como a cabeça não para. Mesmo que seja desagradável notar que é a SUA.

Monday, January 21, 2013

Lixo

Hoje foi trash. Uma crise terrível, coisa ruim mesmo. Um túnel, um corredor escuro, eu acendia o isqueiro pra iluminar e não via merda nenhuma mesmo assim. O coração saindo pela boca, os tendões ao redor do pescoço (existem?) todos tensionados, parecendo que iam romper. As coxas duras, a pisada curta e ansiosa.

Tomei um calmante inteiro e dormi até de noite.

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Trabalho quase todo o tempo sobre pressão. De tal forma que, quando tenho um prazo melhor, procrastino. Até criar a pressão necessária para produzir de novo (e bem). Quando termino um trabalho, sinto uma mistura de adrenalina baixando com o cansaço extremo batendo. Durmo. Acordo. E aí vem o tédio. Como um piano de desenho, ele cai do alto do prédio sobre minha cabeça. Que, aliás, se ocupa de todo tipo de merda (real) e não consegue focar em algo lindo como um jardim colorido ou passarinhos trinando.

Que bosta.

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Eu me acostumei a viver perto do lixo. Na verdade, eu procurei pelo lixo. Nem sempre foi assim. Eu tinha perspectivas. Hoje, a maioria das coisas fede, e as que não fedem eu não sei lidar.

Minha sociabilidade caiu a zero. Minha tolerância para determinadas circunstâncias e situações rotineiras e certamente corretas ne normais para os outros desapareceu, junto com minha paciência.

Eu quero achar as coisas interessantes de novo. Eu não quero mais o lixo pra mim. Me faz mal.

Muito mal.

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Saturday, January 12, 2013

Não saber amar

E se foi. Depois de um sofrimento longo e, pra mim, inevitável, oficializar o término de uma relação de mais de 2 anos, da qual eu cheguei a esperar o "foram felizes para sempre", uma família, um futuro afetivo saudável... fiquei com o nada.

Ensinaram-me que em um relacionamento você tem que ceder. As 2 partes tem que ceder. Eu cedi, dei, doei, emprestei e não pedi de volta, fiz o diabo. Mas fiz errado. Falei sim demais pra tudo no começo e quando resolvi começar a falar não, aparentemente foi demais também, pq de anjo me tornei um demônio.

Eu amei de verdade poucas vezes nessa vida. E, por um motivo ou outro, nunca consegui ficar com as poucas pessoas de quem gostei de verdade.

- Umas pq eu amei demais e me tornei opressivo e ciumento;
- Outras pq eu apostei demais, ajudei demais, me joguei demais, investi demais, dediquei-me demais, e julguei q não recebi a retribuição natural que acreditei merecer;
- Outras apareceram na hora errada na minha vida;
- Outras ainda me amaram (ou disseram que amaram) e eu não retribuí;
- Outras queriam muito e eu não queria nada;
- Outras queriam pouco e eu queria muito.

Não sei se o Boy George ainda anda por aí, mas aquele papo de Crying Game é bem real.

O amor não me alimenta, ele me devora.

E eu fico triste, deprimido, com raiva, ódio, sem energia, pilhado, esgotado.

E aí acaba.

E só sobra o vazio. E a certeza de que a única coisa constante na vida é o tempo. Esse não para.