Antes de escrever este post, procurei uma imagem do CQC para ilustrá-lo e acabei me deparando com esta matéria, que reproduzo abaixo, com o devido crédito. Logo após, meus comentários...
....O “CQC” da Band, no gênero, é um dos melhores da tevê na temporada. Indiscutível. O programa de segunda-feira (27) esteve entre os mais engraçados. Verdade também. Até aquela bobagem da câmera balançando, nervosa, que só irritava o telespectador, foi arquivada. Não existe mais. E misturar humor com jornalismo-denúncia é uma fórmula infalível, como foi o caso do Hospital Santa Maria, no Distrito Federal.
Tudo muito bom, tudo muito bem, menos o que aconteceu depois da matéria em Ouro Preto, levada ao ar no último programa.
Na volta, ao responder a pergunta de Marcelo Tas se conhecia as obras do Aleijadinho, Rafinha Bastos, num momento tremendamente infeliz, disse algo assim: “conheço, ‘Emoções’, ‘Detalhes’… e tem também o Wagner Montes”. Ou, “ele, o Wagner Montes…”. Foi mal. Baixou o nível demais.
Quem faz ao vivo precisa pensar um pouquinho antes de falar, porque depois não tem conserto. E, se não foi improviso, teve texto, o que é pior ainda. Lamentável em ambas situações. Podia muito bem passar sem essa.
Flávio Ricco....
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Bom, agora, ao q eu ia escrever.
Acompanho Marcelo Tas há algum tempo, mas, mais especificamente, seu blog no UOL e depois, seu Twitter. Através desses, vim a saber do CQC e decidi assisti-lo.
Fazer programa de TV ao vivo n deve ser fácil. Atenho-me principalmente (mas n inteiramente) ao dessa última segunda-feira.
Marcelo Tas n tem graça (e nem sei se pretende ter)
Fora a grosseria. Como no artigo acima, ao vivo tem-se que ter cuidado. Mas n é exclusividade do programa. No twitter, foi uma festa a morte do Michael Jackson. Todo tipo de piada sem graça e sem fundamento foi divulgada pela troupe inteira.
Aqui, cabe uma observação minha. Pessoal. Não acho e nunca acharei graça em piadas com celebridades mortas. Nem em grosseria gratuita com quem está vivo. A linha entre o bom-humor e o mau-gosto é tênue. E fácil de ser rompida.
Imagino as oportunidades pessoais que o CQC trouxe para toda a troupe, em relação às suas carreiras individuais. Torço por eles, parecem representar a nova cara do humor brasileiro. Sou particularmente fã de stand-up comedy, coisa que não se pode apreciar em TV brasileira, só em palcos de teatro ou em programas americanos, pra ficar no óbvio.
Danilo Gentili é um caso à parte. Tem o pensamento rapidíssimo e parece ser o menos dado a infelicidades vocais.
Voltando a Marcelo Tas, considero-o bastante inteligente e necessário no cenário jornalístico brasileiro. Só não gosto dele como humorista, ou mesmo como show-anchor./host A palavra é essa mesmo, ele é IRRITANTE.
Apesar de tudo isso, no geral, a impressão que tenho do CQC é bastante boa e pretendo acompanhar o programa por pelo menos mais um tempo.
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É uma pena o que aconteceu com a turma do Casseta. Cerceados pela TV Globo, ficamos restritos a esquetes bobos, de duração desnecessária e sem graça sobre a novela das Índias, por ex, e a crítica política desceu ao nível de sátira sem conteúdo. Dá uma saudades grande do Planeta Diário e da Casseta Popular, mas os meninos tinham que aproveitar a oportunidade profissional. Saudades do Bussunda, tbém. Ao contrário do que dizem, que ninguém é insubstituível, o Bussunda é.
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No frigir dos ovos, fica uma saudade ainda maior do TV Pirata. Pena que o pessoal cansou e a turma n se renovou. Separados nunca fizeram a mesma coisa. A química – pelo menos a que passava para nós – foi mágica.
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No twitter, ninguém é tão simpático, falando das “celebridades” brasileiras. Muito mais acessíveis são os estrangeiros – muito mais famosos, por sinal. Aparentemente, há uma guerra de egos em andamento, onde cada um parece estar mais preocupado em dissimular do que o outro, mas todos estão aflitos para ter mais e mais seguidores.
Vai entender.
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