Nesta tarde, bombou no twitter, praticamente minuto a minuto, a história do garoto de 6 anos da California que, pensavam, supostamente teria entrado em um balão, ficado preso lá dentro e o danado do balão teria levantado voo com o garoto dentro. N acompanhei, mas diz que a CNN transmitia ao vivo (imagino que filmando o percurso do balão, etc).
O pessoal (brasileiro e estrangeiro) ficou alvoroçado, uma hora a Alyssa Milano disse que não conseguia mais assistir e ia rezar e tals.
Bom, o balão desceu e não viram o menino dentro. Desespero. Segundos depois, tweets pululavam, entre tristeza e as indefectíveis piadinhas, como:
"O padre (o que sumiu em um balão) pediu delivery" - pedofilia, e outras envolvendo Michael Jackson, e outras menos cotadas.
Chegaram a criar um perfil no twitter como se fosse o menino twittando do balão.
Agora há pouco, acharam o menino. Parece que ele estava escondido no sótão da casa da família durante todo o bafafá.
De tudo isso, a impressão que fica é que deu uma brochada na turma. Não imagino que alguém poderia conscientemente querer que o desfecho da história fosse trágico, que o menino tivesse realmente entrado no balão e, ao não o encontrarem quando o balão caiu, descobrirem depois que o menino tinha caído durante o voo e se escafedido.
MAS todo mundo ficou estranhamente excitado e curioso. Aposto que muitos acreditavam (repito, não desejavam, ACREDITAVAM) que ia dar zebra essa história. No momento em que viram que não deu, houve um mix de sentimentos:
alívio
e
cara de bunda
Isso não tira de forma alguma o valor de poder acompanhar os acontecimentos "em tempo real" e não apenas ler no jornal no dia seguinte, mas acredito que parametriza um pouco o quanto esse nosso admirável mundo novo deve ser encarado com precaução.
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