Wednesday, September 9, 2009

Monique Evans com depressão e síndrome do pânico



O drama de Monique Evans

Apresentadora está com depressão

Ela, que vive sorrindo, agora se diz em “depressão profunda”. A apresentadora do TV Fama, Monique Evans, revelou que enfrenta um quadro grave da doença. Segundo a ex-modelo, nem mesmo remédios estão surtindo efeito. A doença, que atinge duas vezes mais as mulheres, se tornará, nos próximos 20 anos, o problema de saúde mais comum do mundo, superando o câncer e as doenças cardíacas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Durmo e não quero acordar. Tenho vontade de ficar na cama. Passo o dia inteiro em casa, sozinha com a empregada. Vou para o computador, mas não leio as notícias, fico jogando. A minha secretária faz a comida e, quando me dou conta, passei o dia inteiro sem comer nada, e sem tomar banho. Quando saio de carro, me perco nas ruas e esqueço onde estou”, disse Monique Evans, em entrevista ao site Ego.

A ex-modelo conta ainda que também foi diagnosticada com síndrome do pânico. Mas Monique afirma que não sabe identificar o que a leva à depressão, apenas diz que tem medo de sair de casa, na capital.

Dados recentemente divulgados pela OMS revelam que, atualmente, existem 450 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental. A maioria dessas pessoas vive nos países em desenvolvimento.

“Poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo”, disse Shekhar Saxena, médico do departamento de saúde mental da OMS. Segundo ele, a depressão tem diversas causas, tanto biológicas como ambientais. Isso explica porque pessoas pobres, de países em desenvolvimento, são mais atingidas.

“A produção do TV Fama informou ao DIÁRIO que a apresentadora gravou os programas normalmente na semana passada e ainda não falou nada sobre sua depressão à emissora. Mas uma reunião deve acontecer nos próximos dias para avaliar a necessidade de um eventual afastamento para a ex-modelo.




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Essa reportagem é de hoje, do Diário de São Paulo. Fica o alerta - mais um - sobre como transtornos mentais EXISTEM, não ESCOLHEM ninguém, têm um GRANDE poder incapacitante e podem levar, se deixados pra lá ou tratados incorretamente, a consequências das mais nefastas. Especial atenção para o alerta da OMS.

É isso. Como se não bastassem todas as dificuldades...

1 comment:

Unknown said...

Tenho 53 anos, sou separada, moro com minha mãe de 79 anos e meu filho de 22 que está desempregado, contibuo para o INSS a mais de 21 anos, sem nunca ter utilizado qualquer serviço da entidade.
Sou sustento de família.
Tabalho no Depto. de compras de uma empresa de eventos onde a pressão e o stress é muito grande em virtude do prazo de entrega e da logística dos eventos.

Em agosto/2008 comecei a sentir alguns sintomas, angustia, falha na memória, choro fácil, dificuldade em dormir e acordar, mas não dei muita atenção pois a empresa estava as véperas de um grande evento achando que era devido ao acumulo de trabalha. Estava enganada, os sintomas pioraram, e apesar de diversa atitudes negativas por parte da empresa, agüentei até dezembro/2008 quando a mesma nos deu férias. Os sintomas continuaram a piorar e no começo de janeiro/09 eu surtei. Tive acessos de choro, não queria sair de casa, ouvia vozes, via vultos, não dormia ou então dormia demais, não comia ou então me enchia de comer, não sento que essa pessoa seja eu.

Fui levada a um psiquiatra que constatou que eu estava com depressão profunda e pediu o meu afastamento - CID10 – F32.3 + 40.08 e me medicou com fluoxetina e bromazepam. Que me deram um certo sossego e me ajudam a dormir melhor.

Na primeira perícia me foi concedido auxílio doença por três meses.

Voltei ao psiquiatra, que atestou que a melhora foi leve, mas coom aparecimento de novos sintomas: continuava oucindo vozes, a dificuldade de sair sozinha aumentou, o cansaço e o desanimo continuavam – Solicitou novo afastamento pelo período mínimo de 6 meses – CID10 f32.3 + F40.8 + F34.1.

Já meio relutante o perito do INSs concedeu auxílio por mais 4 meses.

Agora em setembro tive nova perícia e apresentei um laudo do psiquiatra confirmando a solicitação de afastamento pelo período mínimo de seis meses- CID10 – f32.3 + F40.8 + F34.1 + F06.8 e o aumento na dosagem dos medicamentos: fluoxetina - fenobarbital e clopromazina.
O perito mal olhou o laudo, não verificou as receitas e não permitiu a entrada da minha acompnhante. Apenas perguntou como eu me sentia, mas a entrada de uma funcionaria trazendo papeis para ele assinar, interrompeu e depois ele e perguntou a cidade em que trabalhava. E em menos de 10 minutos NEGOU a prorrogação e me dispensou feito sapato velho dizento que se eu quisesse poderia marcar uma nova perícia para reconsideração .

Agendei o pedido de reconsideração, mas estou sem receber e estou desesperada pois me disseram que dificilmente um perito da mesma agencia ira contra o laudo do outro, o que aumentou os meus sintomas. Os remédios me dão algum alivio,mas me deixam de cabeça vazia e zonsa e não me deixam pensar ou fazer algum trabalho direito.

Tenho certeza de que no retorno a empresa irá me dispensar
(depoimento escrito pelo meu filho Danilo)